12/27/2016
12/17/2016
9/09/2016
Crônica, de filha para pai
Das muitas
pessoas importantes em minha vida quero apresentar meu pai. Seu nome, Otávio
Silveira Gervásio, filho de Diógenes da Silveira Gervásio. Este, vindo de
Portugal aos três anos de idade em companhia de seu irmão trazido pelo progenitor,
que de acordo com as notícias de desavença com a mulher, roubou os dois filhos
e fugiu para o Brasil.
Aos quinze anos
Otávio muda-se com os pais Diógenes e Rita, mais os irmãos que ao todo eram
dez, de Laranjal município de Cataguases para um lugarejo chamado Humaitá
município de Mutum- MG. Esse acontecimento se dá nos idos de 1924, iniciando a
própria família em 1935 ao se casar com Ermita Maria Silva.
Como a vida de
uma pessoa é formada por um conjunto de acontecimentos, é difícil definir se
existe alguns mais ou menos importantes que outros, visto que cada um faz parte
do todo. Todavia, fazendo uma seleção didática das atitudes de meu pai que
causariam um impacto permanente na minha vida, está a de ter se mudado da fazenda
em Humaitá para a cidade de Mutum para que os três filhos mais novos pudessem continuar
os estudos iniciados em escolas das fazendas circunvizinhas.
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9/06/2016
Política Brasileira
Estou sentada à escrivaninha
diante do computador. É hora do exercício de hoje, que consta em escrever a
primeira palavra que me viver a mente e mais cinco outras que tenham alguma
associação a ela.
A
palavra imediatamente aparece: AMOR. Na língua grega a palavra amor é bem
específica. Eros para o amor erótico, filéo para ao amor fraterno e ágape para
o amor de Deus. Já na língua portuguesa, amor é uma palavra abrangente que pode
ser usada em várias circunstâncias.
Ao
encontrar uma pessoa AMÁVEL diz-se ser ela um amor.
Ao
AMANTE diz-se “meu amor”.
Ao
AMIGO defende-se por amor.
AMABILÍSSIMO
é aquele que trata a todos com amor.
AMIGÁVEL
é uma conversa entre pessoas que sabem se respeitar e conviver em amor, mesmo
que o assunto seja política brasileira.
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Política
6/11/2016
Festival de bonecos em Belo Horizonte
Hoje à tarde na Praça da Estação no centro de Belo Horizonte apresentações variadas do Festival de bonecos 2016.
Às 16.30mim abertura com o grupo Giramundo.
Corra que ainda dá tempo.
Às 16.30mim abertura com o grupo Giramundo.
Corra que ainda dá tempo.
Esse boneco é muito interessante. A gente pisa em um pedal e ele mexe as pernas e os braços. É claro que meu peso pena não fez nenhum efeito. Por sorte uma moça que passava se ofereceu para me ajudar.... Juntas pudemos da um pouco de liberdade ao boneco, pois essa é a proposta da intervenção.
Ele esteve por vários dias no calçadão da Afonso Pena e hoje está na Praça da Estação.
Hoje a programação vai até as 21h.
5/31/2016
3 maneiras de dizer NÃO à cultura do estupro
O que é a cultura do estupro?
A cultura do estupro se caracteriza pela busca de motivos que justifique ou pelo menos explique a atitude do estuprador, direcionando-os à vítima. No fim das contas a vítima é a culpada!
Essa forma de pensar, irrefletidamente, procura isentar o estuprador daquilo que é a essência do ser humano, ou seja, o direito de escolher o que fazer e o dever de se responsabilizar por suas escolhas. É tratar o homem como um animal que não tem controle dos seus desejos, podendo por causa disso agir de acordo com sua visão com base no seu instinto sexual incontrolado. Sendo assim, não pode ver uma mulher que tenha um andar, que para ele, pareça provocante e que use uma vestimenta, que para ele, pareça sensual. Basta ver uma assim e já se sente dono dela.
Muitos há que carecendo de uma reflexão mais profunda, acalentam a cultura do estupro dizendo palavras enfraquecedoras diante de uma situação de abuso sexual:
- foi estuprada? Também pudera, vejam como anda! Suas roupas são minúsculas! E outras frases parecidas.
Expressões como estas denunciam o machismo com que estão impregnados nossos conceitos. Expressões como estas são justificativas que trazem em si a força de exclusão da responsabilidade do homem diante dos seus desejos e do comportamento que eles provocam. Expressões como estas minimizam o crime de alguns, induzindo a sociedade a pensar que se todas as mulheres se vestirem de forma recatada e mudarem seu jeito “sensual” de andar deixarão de provocar os homens, diminuindo assim o número de estupros. Sejamos inteligentes! Paremos de proteger os estupradores e paremos de culpar as vitimas! Os estupradores são estupradores não por causa das vítimas, e sim por causa deles mesmos. Porque não respeitam o limite de sua liberdade em relação à liberdade de quem eles desejam. Se assim não fosse não haveria estupros de menininhas recatadas no seio de seus familiares! Não haveria estupros de meninas e adolescentes pelos seus irmãos mais velhos, pelos seus tios, vizinhos e outros... Se continuarmos com a cultura do estupro, culpando a vítima o que faremos em relação as que são crianças? São elas também que provocam?
Se a vestimenta provocante e a forma sinuosa do andar de uma mulher, servir de justificativa para defesa do estuprador, como justificaremos os estupros que acontecem em países em que as mulheres se cobrem da cabeça aos pés, deixando apenas a região dos olhos descoberta? Os estupradores da Arábia Saudita são provocados pelos olhos de suas vitimas? Porque para quem não sabe estupros acontecem aos montes na Arábia Saudita. E lá as mulheres não andam com roupas provocantes. Não saem às ruas desacompanhadas. Mas ainda assim são estupradas e se consequentemente engravidam são mortas por apedrejamento enquanto o seu algoz ou algozes continuam livres, justificados pelo conceito que os homens têm das mulheres. O conceito de que são como objetos de uma casa que podem usar como desejarem.
A propósito, a nova descoberta científica na Arábia Saudita é a de que a mulher teve uma grande ascenção na hierarquia de valores. Saiu da categoria de cama e mesa para a categoria de um animal como camelo, ou cabra... Os “grandes sábios” chegaram à conclusão de que as mulheres são seres mamíferos, mas não humanas. A matéria completa com o título: Cientistas muçulmanos chegam a conclusão de que a mulher é um mamífero, mas não é humana está no site Islamismo no Brasil.
A você que chegou até esta parte do texto apresento pelo menos três maneiras de dizer NÃO à cultura do estupro. Você pode acrescentar outras:
1. Reflita sobre sua forma de enxergar a realidade.
Responsabilizar a vítima é desmerecer a capacidade do homem de controlar seus desejos, fazer suas escolhas e se responsabilizar por elas. É reduzi-lo a um animal que age de acordo com seus instintos; mais ainda, responsabilizar a vítima é inverter a moeda justiça/misericórdia, declarando misericórdia a quem precisa de justiça.
2. contribua com a educação das crianças, ensinando-lhes, à medida do possível, os valores do caráter para que tenhamos uma nova geração que saiba o que é respeito humano;
3. caso esteja livre do paradigma da culpabilidade da vítima, ou seja, da cultura do estupro. Opine nas conversas com amigos. Argumente. Ajude-os a refletir. Ajude-os a também dizerem NÃO à cultura do estupro, para que vivamos em um mundo mais livre, menos opressor.
3/31/2016
3/08/2016
Uma reflexão para o dia Internacional da Mulher
Pedras
do caminho
Sempre haverá pedras no nosso caminho. De vários tamanhos, de vários
formatos. Diante de umas, a atitude deve ser passar por cima. Diante de outras,
removê-las. E ainda outras dar a volta circulando-as, por serem grandes e estarmos
sozinhas.
No sentido literal as pedras são seres inanimados, não devendo nos
impedir de caminhar. Nós somos seres inteligentes e pensantes, descobridoras de
soluções e tomadoras de decisões, não devendo assim ser impedidas de caminhar.
Como mulheres inteligentes e pensantes, saibamos aproveitar a alegria
desse dia. No entanto, saibamos também descobrir soluções e tomar a decisão e
nos unir para removermos as grandes pedras do nosso caminhar de mulher.
Não se esqueça:
Não se esqueça:
Tapa não é carinho! Cantada não é elogio! DENUNCIE!
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