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10/19/2010

2º FORUM DE EDUCAÇÃO CRISTÃ


No sábado dia 23 de outubro acontecerá em BH o 2º Forum de Educação Religiosa Batista,  com a presença do professor Lourenço Stélio Rega relator da Comissão que elaborou o Plano Diretor da Educação Religiosa da Convenção Batista Brasileira( PDER-CBB)

Esse plano visa solucionar a demanda das igrejas batistas em conservar sua identidade doutrinária e abrangerá toda a dinâmica da igreja, contemplando desde a parte administrativa até a educacional. 

Essa é uma oportunidade que os batistas mineiros e belorizontinos não devem perder. Minas Gerais será um dos pólos estratégicos para divulgação e implantação do PDER e a Convenção Batista Mineira responsável em ajudar as igrejas do Estado nessa missão.

Quem desejar ler o documento do PDER ele está em pdf no site da Convenção Batista Mineira no endereço abaixo.






9/30/2010

Os quatro pilares da educação


A comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, coordenada por Jacques Delors, apresentou um Relatório para a UNESCO: Os quatro pilares da educação. O Relatório está publicado em forma de livro no Brasil, com o título Educação: Um Tesouro a Descobrir (UNESCO, MEC, Cortez Editora, São Paulo, 1999).

Marcos Tuler (Abordagens e Práticas da Pedagogia Cristã. Rio de Janeiro. 1ed. CPAD, 2006) faz uma síntese do argumento: " ... aqueles especialistas concluíram que, para agir eficazmente, o aluno do nosso tempo deve exibir certas competências imprescindíveis ao desenvolvimento do ser humano: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser".



Na Escola Bíblica Dominical, com certeza, esses princípios são sumariamente obedecidos pelos professores que ensinam a Palavra De Deus:



Aprendendo a conhecer na EBD - Para tal, o professor deve combinar sua cultura geral para trabalhar em profundidade um pequeno número de matérias, ou seja, aprender a aprender para beneficiar-se das oportuni¬dades oferecidas pela educação ao longo de toda a vida. Deve o professor fazer uso das competências individuais de cada aluno da EBD para que eles se sintam participantes do processo de ensino-aprendizagem.



Aprendendo a fazer na EBD - Para tal, o professor deve ajudar seus alunos a trabalhar em equipe e envolvê¬-los em atividades práticas, em experiências sociais ou de trabalho voluntariado. Na igreja, principalmente, nos minis¬térios de cunho social (trabalhos comunitários etc.), há plena possibilidade de relacionar teoria e prática.



Aprendendo a conviver na EBD - O ensino na Escola Bíblica deve priorizar a comunhão, o respeito, a igualdade de direitos e deveres, criando um ambiente de interdependência. Cada aluno, que faz parte do corpo (no caso, a classe), deve estar envolvido e ser participativo. Hoje, cada vez mais, precisaremos aprender a gerir os conflitos provocados pelos valores pluralistas e pelo desejo de expressão individual de cada um.

Aprendendo a ser na EBD - Um olhar para os conteúdos bíblicos que estudamos vai dar conta dessa construção do ser à luz da imagem de Deus em Cristo, nosso exemplo maior. É evidente que as palavras-chave aqui são autonomia, discernimento e responsabilidade pessoal. Mas, em nosso caso específico, como discípu¬los de Jesus, nossa personalidade é resultante, também, do esforço do Espírito em nos santificar e edificar para a glória de Deus.

Conhecer - Fazer - Conviver - Ser são, à luz da Bíblia, diretrizes para a educação cristã no século 2I. Você está pronto para fazer a sua parte como facilitador da aprendizagem e, também, parte integrante dela? Que Deus o abençoe nesta importante tarefa.

A Deus toda a glória!



(Matéria extraída do jornal EBD Outubro 2010 Ano XXXII nº 131



9/28/2010

II Fórum de Educação Religiosa em Belo Horizonte

Tema:
O Plano Diretor da Educação Religiosa, sua relevância e aplicabilidade

Objetivos:
a) Elucidar as diretrizes e os princípios pedagógicos e filosóficos que dão sustentabilidade à proposta do Plano Diretor da Educação Religiosa Batista;



b) Discutir os novos rumos da Educação Religiosa Batista e relevância na Igreja contemporânea



c) Analisar crítica e criativamente, numa perspectiva globalizante, a aplicabilidade do Plano Diretor de Educação Religiosa à realidade de Minas Gerais;

Público Alvo:
Educadores religiosos, pastores, líderes de organizações missionárias, seminaristas, diretores e professores da EBD



Promoção do evento:
Convenção Batista Mineira (Comitê do Crescimento Cristão) e Faculdade Batista de MG.



Meta:
80 participantes



Metodologia:
• Inscrição
• 8:30 Devocional
• 8:45 Lourenço

• 10:30 -10:45 Coffee break – SBM
10:45 – 11:15 – levantamento de questões pelos participantes
• 11:15 - 12:30 - Resposta do Lourenço às questões levantadas.



No período da tarde:
14:00 – 15:30 – Elaboração de propostas e estratégias de plantação na Conveção Batista Mineira

15:30 – 16:30 – Elaboração do documento

Local do evento Colégio Betista Mineiro
inscrições no local



9/08/2010

Aumento dos dilemas éticos- Lourenço Stélio Rega

"O Plano Diretor da Educação Religiosa (PDER)  batista no Brasil apresenta ao povo batista o modelo de educação religiosa orientado por valores cristãos/objetivos educacionais gerais e contextuais, além da educação integral que objetiva o ser humano como um todo" (p. 43 apostila PDER).

Dentro do item objetivos educaionais contextuais no sub-item Cenários e tendências do mundo contemporâneo, a letra "g" tem como título: "aumento dos dilemas éticos" e fala resumidadmente sobre engenharia genética e facilidade em se descobrir a identidade genética da pessoa.

Hoje apresento aos leitores alguns vídeos de palestras do Dr. Lourenço em que ele discorre sobre o assunto.

Querendo saber mais sobre o PDER- Plano Diretor da Educação Religiosa a Convenção Batista Mineira disponibiliza as cópias dos documentos que o compõem em seu site no endereço abaixo:

http://www.batistas-mg.org.br/portal.php?pg=estudos&id=66


ENGENHARIA GENÉTICA E CLONAGEM DE SERES HUMANOS 1
http://www.dailymotion.com/video/x78awb_engenharia-genetica-e-clonagem-de-s_school


Engenharia genética e clonagem de seres humanos(1)
Enviado por ABIBET. - Mais videos universitários

ENGENHARIA GENÉTICA E CLONAGEM DE SERES HUMANOS 2

http://www.dailymotion.com/video/x786o2_engenharia-genetica-e-clonagem-de-s_school


Engenharia genética e clonagem de seres humanos (2)
Enviado por ABIBET. - Ver mais videos da vida universitária

ENGENHARIA GENÉTICA E CLONAGEM DE SERES HUMANOS 3

http://www.dailymotion.com/video/x77zrb_engenharia-genetica-e-clonagem-de-s_school


Engenharia genética e clonagem de seres humanos (3)
Enviado por ABIBET. - Mais videos universitários

8/28/2010

A Educação Religiosa Batista Brasileira e suas implicações Ministeriais

Nós batistas brasileiros usufruímos por um longo tempo, dos serviços da Junta de Educação Religiosa e Publicações- JUERP, que teve seu início com as poucas máquinas compradas para impressão do “Jornal Batista”, recebendo o nome de “Gráfica da Junta de Escolas Dominicais e Mocidade”, “Casa Publicadora Batista” e mais tarde JUERP. Dez anos mais tarde, em 1917 nascia o primeiro Seminário de Educação Cristã, para solução de uma questão importante: a não aceitação de mulheres no curso de Teologia. Em 1922 nascia outra instituição de educação religiosa, no Rio de Janeiro, o que hoje, recebe o nome de CIEM - Centro Integrado de Educação e Missões.

A educação religiosa batista brasileira, olhada teoricamente, estaria perfeita: uma Junta de publicações de materiais para as igrejas e duas escolas de educadores, fora os cursos de educação religiosa oferecidos pelos Seminários Teológicos Estaduais.

Mas esta é uma questão difícil de ser entendida, pois a mesma denominação que preparava educadores em suas escolas específicas e em Seminários Estaduais, oferecia às igrejas uma educação religiosa “pronta”, que aparentemente, descartava a necessidade desses educadores para sua coordenação nas igrejas. Uma educação conteudista, pois a JUERP, pensava a educação religiosa, montava o currículo produzia e distribuía as literaturas. Um currículo nacional único e distante do seu contexto e necessidades das igrejas. Todas as igrejas batistas de todos os cantos do Brasil recebiam um mesmo conteudo, bastando um mínimo de boa vontade de alguém para ler a lição da revista à frente dos alunos, que já haviam lido a mesma lição em suas casas.

Esse jeito de fazer educação resultou em algumas conseqüências:

1. Constituiu-se entre os batistas o imaginário de que Educação Religiosa resumia-se a “literatura, currículo e sala de aula” (p. 1 PDER) .
2. Enquanto a JUERP, pensava, produzia e distribuía literatura, os educadores ficavam “à ver navios”, diante de uma educação considerada e comprada “pronta”.
3. As igrejas ficaram dependentes do conteúdo oferecido pela JUERP como elemento organizador do seu processo educacional, mesmo que distante de suas necessidades contextuais.

Mas, um dia mais especificamente na Assembleia de 2006, após a desativação da JUERP, foi entregue à Comissão de Educação Religiosa do Conselho da CBB o desafio de repensar a Educação Religiosa brasileira (p. 1 PDER). Esta, para realização de seu trabalho, desenvolveu uma pesquisa quantitativa/qualitativa entre as igrejas e líderes, elaborando, a partir das respostas as diretrizes para o Plano Diretor da Educação Religiosa Batista. Em 2007 a estrutura da CBB foi alterada, o que resultou na criação do Comitê de Educação Religiosa que assumiu o desafio de elaborar o Plano Diretor para a Educação Religiosa, documento que apresenta diversas alterações no ato de fazer educação religiosa, partindo de objetivos educacionais gerais, que são iguais para todas as igrejas batistas de qualquer parte do Brasil, mas também de objetivos contextuais, considerando a realidade de cada igreja.

Esse novo jeito de fazer educação traz aos batistas brasileiros alguns desafios:

1. Desvencilhar de uma educação conteudista para aprender a fazer uma educação orientada por objetivos educacionais e contextuais, proposta pelo Plano Diretor da Educação Religiosa da Convenção Batista Brasileira.
2. Introduzir os educadores religiosos na coordenação das atividades educacionais das igrejas, atendendo ao PDER e especificamente à diretriz 7.8 que diz: “ que a CBB promova periodicamente o incentivo às igrejas para terem educadores religiosos para a coordenação das atividades educacionais da igreja local. Neste sentido, que a CBB recomende à Ordem de Pastores Batistas do Brasil inserir periodicamente essa ênfase em seus temas de discussão, inclusive que faça a mesma recomendação às suas seccionais.”
3. Conscientização das igrejas da Necessidade de elaborar seu projeto pedagógico considerando o perfil de seus membros e das pessoas do seu entorno.
4. O quarto desafio está direcionado aos educadores. Somos convocados à atualização e disposição para, depois de um longo tempo, exercermos o ministério para o qual fomos chamados, pois somos conclamados: ajudar na elaboração do projeto pedagógico, e coordenação da educação religiosa das igrejas batistas brasileiras.

O Plano PDER nos apresenta perspectivas para grandes mudanças educacionais para o crescimento daqueles que se convertem a Cristo através do trabalho missionário dos batistas.

A Convenção Batista Mineira disponibiliza as cópias dos documentos que compõem o Plano Diretor em seu site no endereço abaixo:
http://www.batistas-mg.org.br/portal.php?pg=estudos&id=66

7/24/2010

Plano Diretor da Educação Religiosa Batista no Brasil- texto final

O Professor Lourenço Stelio Rega esteve presente no painel organizado por ocasião da 80ª Assembleia da Convenção Batista Mineira: "Novos rumos da Educação Cristã". Ele passou o texto final do Plano Diretor e do Planejamento Estratégico Educacional que já estão disponibilizado em pdf no site da Convenção no endereço:
Você pode imprimir, salvar no seu computador, enviar por email aos líderes de sua igreja, estudá-lo sozinho ou em grupo. Porque importa que tenhamos a consciência de que a educação cristã da nova geração está nas nossas mãos. Se não a cumprirmos devidamente ela lamentavelmente poderá ser como a de Juizes 2 (aquela que não conhecia os feitos de Deus).


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5/05/2010

Diretrizes para o desenvolvimento da educação religiosa batista no Brasil



Plano Diretor de Educação Religiosa Batista no Brasil
É o plano para o atendimento às igrejas, que abrange a área educacional da Estrutura da Convenção Batista Brasileira. Deverá contemplar meios para que cada igreja desenvolva o seu Projeto Pedagógico, apresentando um modelo de Projeto Educacional flexível, dinâmico funcional e adaptável que possa ser recomendado a todas as igrejas batistas do Brasil, dentre outras orientações, evitar uma educação conteudista, adestradora e descontextualizada. (Pag. 22)

Plano Educacional para as Igrejas
É a descrição dos detalhes pedagógicos, operacionais e globais sugeridos no Plano Diretor para que cada igreja construa seu próprio projeto pedagógico (Projeto Político Pedagógico). Abrange toda a área educacional da igreja local, integrando todas as organizações. denominacionais e segmentos dentro da igreja.
O plano Educacional será parte integrante do Plano Diretor.

Projeto Pedagógico
O Projeto Pedagógico deverá estar contido no Plano Educacional. O projeto pedagógico descreve:
• os fundamentos e objetivos gerais educacionais;
• o perfil da igreja local (pesquisa)
• os objetivos educacionais contextuais ( elaborados após o conhecimento do resultado da pesquisa para descobrir o perfil e entorno da igreja local)
• o modelo educacional a ser adotado;
• a matriz curricular/integrada a ser adotada;
• O processo de avaliação docente/discente, etc.

Perguntas e respostas sobre o Plano Diretor da Educação Religiosa da CBB, elaboradas a partir das matérias do Jornal Batista de domingo 18/04/10 ( Pr. Lourenço Stélio Rega) e da revista Educador nº 69 2T10 (Profa. Lília Dias Mariano)




5/04/2010

Modelos de educação

Das várias tendências pedagógicas existentes e praticadas no ensino o Educador Lourenço Stélio Rega apresenta em seu site www.etica.pro.br duas delas, a saber: Tradicional e Contemporânea. Você pode ler e avaliar as características de cada uma.


1.Tradicional
a. Conhecimento- Transmissão do conhecimento pelo professor ao aluno;
b. Alunos- Passivos,“caixas vazias” a serem preenchidas pelo conhecimento do professor. (Paulo Freire chamava esse processo de educação bancária, em que o professor deposita seu conhecimento na cabeça do aluno e espera um retorno com lucros.)
c. Objetivo do professor- classificar e selecionar os alunos;
d. Relacionamentos- impessoal entre professor e alunos;
e. Contexto- aprendizagem competitiva, individualista, informação limitada;
f. Concepção de educação- requer um preparo muito grande em aprender conteúdos.

2. Contemporâneaa.
Conhecimento- Construção coletiva;
b. Alunos- Ativos, construtores, descobridores do conhecimento;
c. Objetivo do professor- desenvolver os talentos dos alunos;
d. Relacionamentos- pessoal entre os alunos e entre professores e alunos;
e. Contexto- Aprendizagem cooperativa, infinidade de formação;
f. Concepção de educação- Requer preparo na compreensão de conteúdos e sua interação com o meio .

Qual desses modelos sua igreja pratica? Qual desses você acha que melhor combina com a realidade? Qual desses você gostaria que sua igreja praticasse?
 Perguntas e respostas sobre o Plano Diretor da Educação Religiosa da CBB, elaboradas a partir das matérias do Jornal Batista de domingo 18/04/10 ( Pr. Lourenço Stélio Rega) e da revista Educador nº 69 2T10 (Profa. Lília Dias Mariano)

5/03/2010

Em quanto tempo o Plano Diretor de Educação Religiosa poderá ser implantado em todas as igrejas batistas do Brasil?

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__ “Com tal profundidade e efetividade o PDER é um plano que exigirá pelo menos uma década para ser implantado em toda malha denominacional, mas seus resultados serão profundos no crescimento e amadurecimento dos membros de nossas igrejas... O PDER está em fase final de redação, com previsão de apresentação ao Conselho Geral da CBB neste primeiro semestre e começará a funcionar em caráter experimental em algumas igrejas que se dispuserem a fazê-lo ainda em 2010. Em sistema de avaliação continuada, seguirá para todas as igrejas batistas da CBB em 2011, sendo implementado de forma efetiva a partir de 2012.

Perguntas e respostas sobre o Plano Diretor da Educação Religiosa da CBB, elaboradas a partir das matérias do Jornal Batista de domingo 18/04/10 ( Pr. Lourenço Stélio Rega) e da revista Educador nº 69 2T10 (Profa. Lília Dias Mariano)








5/01/2010

Educação Cristã/Educação Religiosa


É comum tratarmos a educação praticada em nossas igrejas batistas, ora como sendo educação religiosa, ora como sendo educação cristã. Afinal de contas qual é a expressão mais correta?

O Educador Lourenço Stélio Rega nos auxilia com esta questão em texto básico para a 1ª Conferência sobre Educação Cristã do Estado de Minas Gerais (Convenção Batista Mineira) em 2 e 3 de abril de 2004, página 3:
Educação Cristã- Em seu significado é a concepção filosófica, teológica, política, sociológica, psicológica da educação em geral. O que é a educação do ponto de vista cristão.

Em sua aplicação é toda educação praticada na denominação: colégios batistas, programas ( incluindo Instituições e Entidades) de educação religiosa e teológica, treinamento de líderes.

Educação Religiosa- Em seu significado é a educação aplicada à realidade da igreja local.
Em sua aplicação, e o Ministério de Educação Religiosa na igreja, EBD, EBF, Escola de Treinamento, Uniões, (Organizações), programas de treinamento de líderes.

4/30/2010

O sucesso do Plano Diretor da Educação Religiosa Batista dependerá da mudança da visão salvacionista para a visão integral do ser humano.



Historicamente nós batistas vemos cada ser humano como uma “alma” que deve ser ganha pra Jesus, que por sua vez deve ganhar outras “almas” para Ele. Coerente com esta visão está nossa prática missionária. Na concepção batista a missão da igreja se resume em: proclamar o evangelho para a salvação. Estamos presos à primeira parte da Grande Comissão de “pregar o evangelho a toda criatura”. A parte complementar de “ensinar a guardar todos os mandamentos”, até agora está no campo do discurso, aquele de que a educação religiosa é muito importante, que é a espinha dorsal da igreja etc., etc., mas que, segundo dados do documento "Diretrizes para o Plano Diretor da Educação Religiosa Batista no Brasil" p. 12, somente 34,44% dos coordenadores que atuam na educação religiosa das igrejas batistas do Brasil são educadores formados em Educação Religiosa com somente 8,61% com remuneração; 36,66% das igrejas não possuem edifício de Educação Religiosa contra 27,60% que possuem.

As igrejas que responderam à pesquisa avaliaram bem a realidade (páginas 16,17 e 18 do mesmo documento, Diretrizes para Plano Diretor da Educação Religiosa). Eis algumas delas:

• “Ausência de visão do que seja a educação religiosa e sua relevância para o contexto eclesiástico atual (item muito apontado nas respostas)
• Visão eclesiástica e teológica centralizada na doutrina da salvação em vez de considerar o evangelho integral;
• Reduzido número de educadores religiosos em tempo integral e específico na área;
• Reduzido preparo docente”, ente outras.

Ora se o nosso discurso é de que a Educação Religiosa é assim tão importante, como explicar essa realidade? Está acontecendo no mínimo uma incoerência entre a fala e a prática. Precisamos ampliar nossa visão salvacionista, para a visão integral do ser humano, para uma vida eterna no céu e uma vida abundante na terra. Como disse anteriormente, as igrejas foram sábias na avaliação da realidade e também nas sugestões para a solução do problema. Eis algumas delas apresentadas pelo documento diretrizes para o PDER:

• “Inserir a valorização da educação religiosa nos currículos dos Seminários de formação pastoral;
• Conscientização da necessidade de educadores para cada igreja local (item muito apontado nas respostas)
• Necessidade de qualificação docente, de estrutura leve, ágil, contextualizada e atualizada (item muito apontado nas respostas);
• Criar um programa nacional para o despertamento vocacional;
• Desenvolver sistema de avaliação do ensino-aprendizagem para a igreja local”, entre outras.

As igrejas sentem necessidade de mudança na área de educação. Mas essa mudança não acontecerá se mantivermos a visão salvacionista, porque toda prática está ligada à visão que a mantém. A valorização da educação religiosa e do educador só acontecerá quando os líderes batistas, em posse da visão integral do ser humano, transmiti-la aos seus liderados através de sermões, mensagens, palestras e práticas. O foco da Grande Comissão precisa ser ampliado de forma que abranja também o ensino bíblico relevante sem perder o ardor missionário.

Texto baseado no Documento Diretrizes para o Plano Diretor da Educação religiosa Batista no Brasil.
Comissão:
Ademir Clemente Bezerra
Adriano Gomes
Enemy Guimarães Lucas
Fabiano Pereira
Maria Bernadete da Silva
Nacy Gonçalves Dusilek (vice-relatora)
Solange Cardoso A. d'Almeida
Lourenço Stélio Rega (relator)

Quais os desafios que deverão ser enfrentados para a implantação do PDER?


a) “Um dos maiores desafios que a implantação do PDER enfrentará é o de conseguir falar uma língua só neste nosso gigantesco país. Para que a CBB possa produzir e indicar literaturas que atendam às necessidades dos mais diversificados contextos, precisamos conhecê-las, pois nosso país é imenso os contextos do Oiapoque ao Chuí são infinitamente diversos”.

b) “Outra realidade que nos desafia é que as igrejas pararam de investir na formação de educadores religiosos. Grande parte de nossas igrejas ainda depende de literatura pronta, produzida pelos organismos da CBB e não possui pessoal qualificado para colocar o PDER em prática. Somos mais de onze mil comunidades batistas (7.669 igrejas, 4.204 congregações ). Muitas de nossas comunidades são pequenas e sem recursos e não têm condições de sustentar um educador. Outras que têm recurso, não o fazem.”

Perguntas e respostas sobre o Plano Diretor da Educação Religiosa da CBB, elaboradas a partir das matérias do Jornal Batista de domingo 18/04/10 ( Pr. Lourenço Stélio Rega) e da revista Educador nº 69 2T10 (Profa. Lília Dias Mariano)

4/29/2010

PDER- Quais os instrumentos que estão sendo pensados para promover capacitação continuada na área de Educação Religiosa?



1. Treinamento em produção e pesquisa de textos para escritores, autores e colaboradores de nossas revistas;

2. Treinamento e capacitação continuados de educadores e professores de EBD, à semelhança do que era feito nas Clínicas de EBD;

3. Aproveitar a vantagem da regionalidade dos eventos para envolver o maior número possível de pessoas neste projeto, ou fazendo-se representar nos espaços já existentes;

4. Maior conexão com eventos que, potencialmente, servem como facilitadores para divulgação do PDER e implantação do mesmo;

5. Exercendo representatividade em retiros e acampamentos de pastores, congressos de mulheres, de juventudes, de homens, além dos espaços normais para educadores;

6. Negociar com organizadores destes eventos, espaço na programação para oficinas específicas sobre Educação Religiosa;

7. Envolver ao máximo os pastores nos desdobramentos da implantação do PDER para não deixarmos o educador lutando contra o peso institucional na igreja local;

8. Estreitamento de laços com a Associação dos Educadores Cristãos Batistas do Brasil (AECBB) que será o principal canal das demandas locais dos educadores.

9. Um manual de instrução, um Vade-Mecum da Educação Religiosa batista mostrando didaticamente como cada organização presta serviços ao PDER, ou atende às suas diretrizes, e disponibilizar este VM às igrejas para que as mesmas saibam como usar os serviços das organizações na implantação do PDER.

Perguntas e respostas sobre o Plano Diretor da Educação Religiosa da CBB, elaboradas a partir das matérias do Jornal Batista de domingo 18/04/10 ( Pr. Lourenço Stélio Rega) e da revista Educador nº 69 2T10 (Profa. Lília Dias Mariano)

4/28/2010

PDER- Que tipo de orientação as igrejas receberão em relação a literatura para a Educação Religiosa?


__ “No Departamento de Educação Religiosa (DER) também se analisa, classifica, cataloga e se credenciam as diversas literaturas produzidas em sintonia com os valores estabelecidos pelo Plano Diretor, de forma que sejam recomendadas às igrejas para o atendimento de suas realidades particulares...toda a parte filosófica da educação e a operacionalização desta filosofia se dá a partir do DER. Com isso se pretende oferecer ao povo batista brasileiro um modelo de gestão em Educação Religiosa mais eficiente e de alcance mais amplo no Brasil Batista.... Nossas organizações estão se atualizando em produção de materiais e modelos educacionais que forneçam às igrejas os recursos mais apropriado para uma educação Religiosa contextualizada com a realidade local de cada igreja. Antes da mudança acontecer nas igrejas locais, primeiro ela acontece no ‘patrimônio educacional’ que os batistas possuem. O PDER não objetiva oferecer um macro modelo que seja implantado de modo uniforme em todas as igrejas, mas incentiva e viabiliza recursos para que os micro-modelos, gerados a partir das realidades das igrejas locais e que atendam às necessidades evidentes em seu contexto, possam ser produzidos. Nesse sentido nossos esforços de capacitação continuada terão que ser redobrados.”

Perguntas e respostas sobre o Plano Diretor da Educação Religiosa da CBB, elaboradas a partir das matérias do Jornal Batista de domingo 18/04/10 ( Pr. Lourenço Stélio Rega) e da revista Educador nº 69 2T10 (Profa. Lília Dias Mariano)






4/27/2010

Como será transmitida a nova visão educacional (PDER) aos batistas brasileiros?

a) “O Plano Diretor de Educação Religiosa prevê a criação de uma rede de divulgação, capacitação e assessoria para as igrejas, pastores, educadores e líderes no campo da educação por meio das Convenções Estaduais e Regionais.”

b) “Serão promovidos encontros para capacitação continuada de pessoas envolvidas com educação nas igrejas locais, estudos prévios dos trimestres e outros mecanismos de capacitação de modo que os educadores sejam preparados para estudarem seus contextos locais e desenvolverem programas educacionais orientados para tais realidades.”

c) “Fornecerá materiais para ajudar a igreja local a construir seu próprio projeto pedagógico a partir do seu contexto e necessidades, fornecendo inclusive, exemplo de projeto pedagógico para que as igrejas sejam atendidas.”

Perguntas e respostas sobre o Plano Diretor da Educação Religiosa da CBB, elaboradas a partir das matérias do Jornal Batista de domingo 18/04/10 ( Pr. Lourenço Stélio Rega) e da revista Educador nº 69 2T10 (Profa. Lília Dias Mariano)

4/26/2010

Em termos práticos o que o Plano Diretor de Educação Religiosa da Convenção Batista Brasileira propõe às igrejas?


O Plano Diretor propõe “ajudar cada igreja local a desenvolver seu próprio projeto pedagógico, a partir de:
• fundamentação educacional;
• valores cristãos;
• objetivos gerais educacionais;
• objetivos específicos educacionais para a própria igreja”.

Enfim “no Plano Diretor se contempla o sujeito como um todo e se propõe um sistema educacional integrado, focado neste ser integral, entrosado com as muitas áreas do saber e com as múltiplas possibilidades de se refletir o caráter de Cristo neste mundo conturbado.”

Perguntas e respostas sobre o Plano Diretor da Educação Religiosa da CBB, elaboradas a partir das matérias do Jornal Batista de domingo 18/04/10 ( Pr. Lourenço Stélio Rega) e da revista Educador nº 69 2T10 (Profa. Lília Dias Mariano)


4/25/2010

O que é o Plano Diretor de Educação Religiosa da Convenção Batista Brasileira?


__ “É o documento resultante do trabalho de especialistas da educação para reformulação da Educação Religiosa do Brasil Batista. Duas pesquisas foram realizadas. A primeira com as igrejas, levantou, por amostragem, o estado da questão da Educação Religiosa em nossas igrejas, a segunda , enviada diretamente para lideranças, fez uma avaliação completa de nossos sistemas educacionais. O primeiro texto contendo as diretrizes, para se criar o Plano Diretor foi publicado na revista Educador do 4T2007. O documento do Plano Diretor agrupa nossos fundamentos teológicos, filosóficos e educacionais em sintonia com os valores cristãos, estabelecendo o caminho que nossas igrejas deverão seguir quanto à Educação Religiosa.”
(Revista Educador 2T2010 p. 6)

Perguntas e respostas sobre o Plano Diretor da Educação Religiosa da CBB, elaboradas a partir das matérias do Jornal Batista de domingo 18/04/10 ( Pr. Lourenço Stélio Rega) e da revista Educador nº 69 2T10 (Profa. Lília Dias Mariano)

4/24/2010

Missão TRIDIMENSIONAL da igreja

A Bíblia narra em Gênesis 1.26- 31 a história dos seres humanos criados por Deus, que lhes dá a missão de dominar e cuidar de todas as outras criaturas. Mas a missão primeira dos seres humanos está narrada em Isaias 43.6 e 7 “...de longe tragam os meus filhos, e dos confins da terra as minhas filhas... a quem criei para minha glória, a quem formei e fiz.” Deus nos criou para o seu louvor e sua glória. Temos para com Ele uma missão espiritual de adoração, porque Ele “é espírito e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade” João 4.24. Como filhos de Deus, criados para o louvor de sua glória, o cumprimento de nossa missão para com Ele significa também o cumprimento de nossa missão para com a salvação de outros, porque de acordo com sua palavra devemos ser testemunhas tanto em Jerusalém, em Samaria, Judéia e até os confins da terra, com a pregação e ensino dos princípios bíblicos .

Deus nos deu uma missão enquanto pessoas e nos deu uma missão enquanto igreja de Cristo. Podemos encontrá-la especificamente em dois textos Mateus 22.36-40 conhecido como o Grande Mandamento: “ Mestre qual é o grande mandamento na lei? E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. O segundo semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas”, e Mateus 28.16-20, conhecido como a Grande Comissão: “E os onze discípulos partiram para a Galiléia, para o monte que Jesus lhes tinha designado. E, quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram. E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.”

Esses dois textos, Grande Mandamento e Grande Comissão nos apontam para a Missão da Igreja, a qual o Educador e Pr. Lourenço Stélio Rega chama de Missão Tridimensional: uma missão para Deus, para o mundo e para si mesma. Essa tripla missão pode ser subdividida em 5 objetivos a saber:

• Mssão para Deus-
Adorar – “amem ao Senhor , o seu Deus”;
•Missão para o mundo-
Evangelizar e fazer missões – “vão e façam discípulos”;
• Missão para si mesma-
Servir – “amem ao próximo como a vocês”;
Entrosar as pessoas à igreja – “batizando-os;
Discipular – “ensinando-os a obedecer.
Resumindo: Adoração, Evangelismo/Missões, Serviço, Comunhão e discipulado ou ensino. Eis os propósitos da igreja.

4/23/2010

A Convenção Batista Brasileira precisará dos seus educadores.

Há algum tempo uma aluna do curso de Teologia com ênfase em Educação Religiosa de um dos nossos Seminários, perguntou a um de seus professores, que também era pastor, se existia um educador na coordenação da educação religiosa em “sua” igreja. Ele respondeu que não e acrescentou: “encomendar revistas para a EBD minha secretária dá conta de fazer.” Nota-se que para o distinto pastor a educação religiosa, pelo menos de “sua” igreja,havia sido reduzida a EBD. Muitos tinham e outros ainda têm essa concepção. Para muitos, Educação Religiosa ainda significa: JUERP (Junta de Educação Religiosa e Publicações) e as publicações da JUERP significavam, e significam, currículo e conteúdo para EBDs e organizações, de todas as igrejas batistas, independente do seu contexto. Com essa visão nas igrejas, as Escolas de Educação Cristã formavam os educadores para um trabalho que qualquer um podia fazer: encomendar revistas da JUERP.

Mas Educação Religiosa, segundo o Pr. Lourenço Stélio Rega, vai além disso. “Entre suas muitas tarefas visa oferecer capacitação à liderança, a pregadores chamados ‘leigos’, a evangelistas etc. A igreja deve ser um amplo centro contínuo de capacitação para que seus membros possam ser instrumentalizados no exercício de seus dons e talentos.” educar passa pela informação, formação e transformação. No campo da informação as pessoas conhecem a Palavra de Deus. Na formação as pessoas têm seu caráter formado à luz do cristianismo, ou seja, do caráter de Cristo e por último, a educação cumpre seu papel transformador quando as pessoas deixam que o evangelho modifique suas ações e atitudes.

Os tempos mudaram. As igrejas também. Com as mudanças apareceram as insatisfações e as crises na  Educação Religiosa, nas EBDs.  Muitos retiraram o “s” da palavra crise e ela virou a palavra “crie”. Surgiram novas editoras e publicações. Os secretários das igrejas continuaram a encomendar revistas. Só que surgiu um problema: diante das ofertas era preciso uma seleção de conteúdos - tarefa de educador e não de secretário. Sem educadores na ativa, revistas foram encomendadas sem critérios de análise. O caos educacional em muitas igrejas batistas foi estabelecido.

É nesse cenário que surge a proposta do Plano Diretor para a Educação Religiosa Batista Brasileira. Uma proposta desafiadora: a de que “cada igreja elabore seu projeto pedagógico de acordo com suas necessidades locais e perfil da membresia, a partir de suas características e objetivos que se deseja alcançar com todo o processo educacional e não apenas da EBD, incluindo sua estrutura, currículo, sistema de avaliação do ensino, formação docente, preparo do ambiente de ensino etc.”. Só depois de definidas todas essas questões é que a igreja escolhe o conteúdo e a literatura a ser utilizada que atenda seus alvos e objetivos educacionais. Definitivamente esse não é um trabalho de secretário. É um Trabalho de educador.

Meu apelo aos educadores religiosos é: Saiamos da zona de conforto e passividade que as circunstâncias educacionais nos impuseram, embora sejamos chamados por Deus para o ministério educacional. As igrejas batistas brasileiras precisam de nós para a implantação do novo projeto educacional. Debrucemo-nos sobre as informações disponibilizadas nos sites, jornais e revista “Educador”. Escrevamos e falemos sobre o Projeto Educacional da Convenção Batista Brasileira. Busquemos novos conhecimentos... porque “agora” temos um trabalho a fazer, os secretários que nos perdoem.
Senhorinha Gervásio

Matéria escrita a partir das informações do Pr. Lourenço Stélio Rega. Jornal Batista domingo 18/04/2010 páginas 8 e 9.