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4/02/2010

Escola dos Sonhos 14- 15º Mutirão Mundial de Oração Por Crianças e Adolescentes em Situação de Risco















Data- 4, 5 e 6 de junho de 2010
Tema- Bons tratos para todas as crianças
Divisa- Marcos 10.16 "...Em seguida, tomou as crianças nos braços, impôs-lhes as mãos e as abençoou."

  • Bons tratos é...ajudar a Criança a ter uma família.
  • Bons tratos é...proteger a Criança da violência.
  • Bons tratos é...educar a Criança.
  • Bons tratos é combater a fome e tirar a Criança da pobreza.
  • Bons tratos é...consolar a Criança afetada por perdas ou mortes.
Para saber mais acesse:

4/01/2010

Escola dos Sonhos 13- "Um reino de alegria no sertão"










Trago para os leitores uma experiência vivida por uma comunidade, apresentada na revista Mãos Dadas, parceira da Campanha Latino-americana pelos bons tratos. Esta matéria está na página 12 da revista Mãos Dadas nº 24 março/2010.

"Há uma espécie de reino de alegria na Igreja Ação Evangélica, em Imaculada, uma cidadezinha de 12 mil habitantes, localizada a 376 quilômetros de João Pessoa, PB. A pequena igreja de 100 membros recebe visitas de muitas crianças: mais de 70 por dia. Elas vêm de escolas públicas de várias cidades da região com sorrisos nos rostos e encantamento. O motivo é um parquinho de diversão construído ao lado da igreja e que já virou ponto turístico da cidade. É o único num raio de 300 quilômetros de distância em uma região semiárida quente e seca, marcada por sofrimento e pobreza. A estrutura do parquinho é simples, mas bem feita, com madeira e ferro. Tem balanço, gangorra, carrossel, escorregador, entre outros brinquedos.

O projeto chamado Playground começou há dois anos e meio. Movido pelo desejo de oferecer um espaço de lazer às crianças da comunidade e livrá-las do perigo do alcoolismo, o pastor da igreja, Lindon Carlos Vieira Santos, de 35 anos, escreveu o projeto e foi buscar ajuda. Enquanto isso, durante um mês os adultos e as crianças da igreja reuniam-se em oração no terreno vazio. Com o apoio de uma organização social parceira, a ACEV Social, Lindon Carlos conseguiu um grupo de pessoas dispostas a financiar os gastos.

'O reino de Deus está aqui nesta região', empolga-se o pastor Lindon Carlos, quando vê as crianças brincando, os pais participando de projetos sociais e diversas famílias entregando suas vidas a Deus. Suas palavras lembram as do apóstolo Paulo, quando disse que o reino de Deus é “justiça, paz e alegria no Espírito Santo” (Rm 14.17).

Com o parquinho, a satisfação invadiu esta pequena comunidade no sertão pobre da Paraíba. 'É uma alegria só', conta Lindon Carlos. Segundo ele, a igreja caiu na simpatia de todos e foi possível quebrar muitas barreiras culturais. 'Gente que nem passava na frente da igreja, agora nos visita e participa de nossos projetos'. Mas quem realmente saiu ganhando foram as crianças. Acostumadas com uma realidade de privações e espaços improvisados para lazer, quando entram no parquinho, elas sentem-se acolhidas e experimentam a sensação de dignidade. Pelo menos neste reino simples de alegria elas fazem parte da nobreza. (L. D.)

3/30/2010

Escola dos Sonhos 12- Bons tratos para com as crianças: começando pela igreja


Tenho falado nestes dias sobra a campanha bons tratos para a infância. Hoje apresento para os leitores o editorial da revista Mãos Dadas escrito por Elsie Bueno Cunha Gilbert.

“Esta edição de Mãos Dadas tem por objetivo oferecer ferramentas que nos ajudem a influenciar nossas igrejas locais e nossos projetos sociais a serem lugares nos quais as crianças se sintam muito bem tratadas. Queremos que todos nós que nos chamamos cristãos reconheçamos a importância de promover os bons tratos para com a criança em todas as formas de ser povo de Deus envolvido no seu reino. Mas para tanto é preciso que nós mesmos nos convertamos à igreja local. Temos a tendência de olhar para o todo, para o grande, esquecendo-nos da influência que podemos exercer na nossa comunidade de fé mais próxima.

A verdade é que Cristo valoriza a igreja e que cada um de nós (criança ou adulto) precisa dele! Há muitas e boas razões para nos convencermos de que o plano de Deus — de trabalhar neste mundo por meio de homens e mulheres comprometidos com o seu reino e unidos em amor uns aos outros — é o melhor. Dois aspectos muito simples me animam a valorizar o papel da igreja:

1. A igreja não acaba. Um projeto social ou escola têm data marcada para se encerrar na vida de uma criança e esse dia chega rápido. Mas a igreja permanecerá até que Cristo venha! Quando a igreja acolhe uma criança, ela acolhe o seu presente, o seu passado (as crianças são ótimas evangelizadoras dos pais) e o seu futuro (sua vida adulta, seus filhos, netos e bisnetos!).

2. A igreja é uma família, e não uma escola. No mundo de hoje é raro termos uma família unida e presente, com pai e mãe, irmãos e irmãs, avôs e avós, tios, tias e primos, que se amam e buscam o melhor uns para os outros. Uma grande família substituta é algo pelo que muitos de nós ansiamos e de que precisamos desesperadamente. A igreja pode oferecer isto.

Não quero dizer que o ideal é acabar com projetos sociais e investir apenas na igreja. Mas que o nosso trabalho envolve também aproximar a igreja das iniciativas sociais e vice-versa. Portanto, nós, homens e mulheres cristãos, envolvidos no trabalho de cuidado, resgate ou defesa das crianças e adolescentes, devemos manter duas lealdades: precisamos ser leais às crianças e fiéis à igreja. Devemos promover o envolvimento da igreja nas causas sociais que afetam a vida das crianças, e ser pontes que ligam a criança a uma vida feliz no seio de uma comunidade de fé.”Que desafio! Que trabalho gratificante!”


Elsie Bueno Cunha Gilbert, editora

3/29/2010

Escola dos Sonhos 11- Campanha de bons tratos para a infância


Tenho falado nestes últimos dias sobre a Campanha Latino-americana “Ame o Seu Próximo” — “Bons Tratos para a Infância” , que deseja discutir sobre este assunto e para isso está provocando um grande movimento entre as igrejas evangélicas. É coordenada pelo Movimento Cristão Juntos por La Niñez e, no Brasil, está a cargo da Rede Mãos Dadas.
O objetivo da campanha é fortalecer uma cultura de bons tratos, contribuindo para a prevenção e o combate à violência contra crianças e adolescentes.
A campanha também quer desafiar a igreja a uma mudança de pensamento e atitude no que diz respeito à infância no continente latino-americano, caracterizado historicamente pela violência contra as crianças.
A campanha convoca a todos para a aprendizagem de uma comunicação mais saudável com a criança, por meio de ensino bíblico, modelos de trabalho e ferramentas efetivas para a promoção da proteção, do amor e da disciplina, com diálogo e alternativas de criação mais sábias.
Duração-A Campanha Latino-americana pelos Bons Tratos da Criança tem duração de 3 anos; começou este ano e vai até 2011.
Há 3 ênfases – uma para cada ano:
- 2009: “Cada menino e menina, respeitado como uma pessoa criada à imagem de Deus”
- 2010: “A Igreja como uma comunidade de acolhimento e promotora de bom trato com as crianças e adolescentes”
- 2011: “As crianças como agentes promotores de uma cultura de bom trato”
Em 2010, a expectativa é que o movimento “Juntos Por La Niñez” apresente alguns resultados no Congresso Internacional sobre Evangelização Mundial Lausanne III, na África do Sul.
Informações obtidas em:

3/28/2010

Escola dos sonhos 10- Bons tratos para a infância














O que são maus-tratos
Maltratar uma pessoa é não perceber o seu valor, é desprezá-la... Maltratar uma criança é tratá-la como se ela não existisse, falando por ela, olhando por cima dela, usando o toque para coagi-la, e não para expressar afeto.
Maltratar uma criança é não perceber nela uma obra criada pelos dedos de Deus e a partir do seu coração. Muitas vezes agimos assim sem intenção de maltratar, mas a verdade é que isto abre as portas para os maus-tratos intencionais. Se ninguém dá valor, ninguém vai se incomodar ao ponto de agir em favor daquela criança. Estão criadas assim as condições para que o abuso e a violência se estabeleçam de forma perversa.

O que são bons tratos

Os bons tratos anulam os efeitos dos maus-tratos e minam a violência. O bom trato é um reflexo da nossa atitude para com Deus, e para com a sua obra prima, o ser humano. Tratamos bem uma pessoa porque reconhecemos nela o toque de Deus e a valorizamos, queremos o seu bem-estar. O bom trato para com a criança é reconhecer em cada uma, esta pessoa tocada de forma única pelo próprio Deus!
O bom trato implica na disposição em lutar pelos direitos de cada criança e adolescente como parte do compromisso que temos em garantir uma vida digna, uma vida plena para eles.

Como vacinar todo mundo?

Sendo os bons tratos a própria vacina contra os maustratos, a nossa tarefa consiste em impregnar todos os ambientes sociais com ela. Que fatores favorecem os bons tratos? Trabalharmos para transformar cada ambiente em um lugar acolhedor. Onde há luz, não há trevas; onde há limpeza, a sujeira desaparece; onde se praticam os bons tratos, os maus-tratos se tornam impraticáveis. A casa, a escola, o projeto social e a igreja precisam da ação transformadora dos valores do reino de Deus. À medida que estes valores ganham espaço, os conceitos que sustentam o comportamento agressivo são confrontados e banidos. Um aviso: este trabalho é mais difícil do que parece. Valores e conceitos gostam de se esconder, intenções impuras preferem morar nas sombras. Assim como na luta contra o sarampo ou a pólio, é preciso insistir, repetir e persistir na ação de combate!

Podemos e devemos impregnar todos os espaços com os valores do reino de Deus. E nestes ambientes as crianças serão tratadas com amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Portanto, mãos à obra! As crianças e os adolescentes da sua cidade agradecem. (E. G.)


Extraido com adaptações da revista Mãos Dadas p. 7 volume 24


3/27/2010

Escola dos sonhos 9- Campanha Latino-americana pelos Bons Tratos


Que muitas crianças estão em risco todos nós sabemos. Basta ver os noticiários sobre adultos que maltraram seus filhos, causando-lhes sofrimentos atrozes e alguns chegam ao limite da tortura como o caso do casal Nardoni. Ainda bem que foram condenados a 31 e 26 anos pela morte da menina Isabela.

O que não sabemos de imediato é o que fazer para mudar a situação de insegurança e perigo em que vivem as crianças brasileiras e latino-americanas.
Dentro da série que iniciei sobre "escola dos sonhos" quero apresentar o excelente trabalho que o ministério Rede Mãos Dadas tem feito em favor das crianças.

A revista nº 24 de março/2010 é uma edição especial sobre a Campanha Latino-americana pelos bons tratos da criança. Estarei nesses próximos dias, refletindo um pouco sobre esse assunto a partir dessa camapanha. Quero convidá-lo a que se envolva também, descobrindo maneiras simples de bons tratos às crianças que você conhece.

Assim está escrito na página 5 da revista Mãos Dadas:

"Em setembro de 2000, 1.300 líderes cristãos evangélicos se reuniram no IV Congresso Latino-americano de Evangelização (CLADE IV) em Quito, Equador, para entender os caminhos de Deus para a igreja no continente. Destes, um grupo de 105 pessoas refletiu especialmente sobre os ministérios voltados para a infância. De acordo com o documento final sobre a infância, aprovado por todos os líderes presentes no CLADE IV, “a igreja latino-americana precisa urgentemente de consciência, compromisso e dedicação à infância, ou seja, uma verdadeira conversão a ela. Uma leitura do contexto atual e da Palavra de Deus exige de nós mudar a visão que temos do trabalho em favor das crianças e dos adolescentes e alterar a ordem das prioridades”. Como resultado desta reflexão inicial feita no CLADE IV surgiu o Movimiento Cristiano Juntos Por La Niñez (MJPN), com a participação de lideranças evangélicas envolvidas na causa das crianças por toda a América Latina. Este movimento quer melhorar a resposta da igreja frente aos problemas vividos pelas crianças. A ideia de uma campanha pelos bons tratos surgiu em 2007 na Colômbia e foi planejada em 2008 no Peru. Em 2009 houve uma movimentação no sentido de preparar material e sistemas de comunicação. A Rede Mãos Dadas participou desde o começo da elaboração da campanha e traz nesta edição material rico de reflexão sobre o que são os bons tratos. Queremos transformar a infância das crianças em um período no qual a mão de Deus se faz presente com toda as sua bondade e misericórdia e no qual toda ação inimiga é frustrada! Precisamos de você, da sua organização, da sua igreja local! (E.G.)"



Até amanhã com mais informações sobre a campanha "Bons tratos da criança".
Senhorinha

3/26/2010

Escola dos sonhos 8- Pais que ensinam os filhos a guardar seus brinquedos


Içami Tiba-


Quando as crianças esgotam a vontade de brincar, é comum elas largarem os brinquedos e partirem para novas atividades, deixando o local na maior bagunça.
A maioria dos pais acha natural que as crianças não precisem guardar seus brinquedos. Afinal, são crianças. Usando “guardar brinquedos” como exemplo emblemático, atentemos aos detalhes.

Ensinar gratidão
Uma das grandes queixas dos pais é que as crianças não lhes são gratas. Mas os pais não ensinam que a brincadeira acaba após os filhos guardarem tudo. Portanto, deixar os brinquedos em ordem é responsabilidade dos filhos. Se alguém o faz, eles têm de agradecê-lo. Começa a germinar dentro deles o sentimento de gratidão.

Ensinar a cuidar dos seus pertences
As crianças brincam naturalmente de enfileirar, empilhar, encaixar e ordenar seus brinquedos. Os ensinantes poderiam aproveitar essa característica infantil para também guardá-los. Não precisa esperar os filhos crescerem para organizarem seus pertences, arrumarem seu quarto, ajudarem no cuidado com a casa.

Ensinar a respeitar os pertences dos outros
As crianças não podem trazer da escola para sua casa quaisquer objetos que não lhes pertençam. Se quiserem pegar, que peçam emprestado e, depois devolvam, agradecendo o uso. As mães não têm de correr atrás do secador de cabelos que as filhas levaram para o quarto. É preciso que os filhos aprendam o quanto antes que, para ser respeitado, é preciso respeitar as outros pessoas e seus pertences.

Ensinar a deixar em ordem o local usado
Nenhum adulto é obrigado a ficar se desviando dos brinquedos para andar na própria casa. É comum encontrar adultos sem essa educação – o que se nota nos banheiros. Há usuários que não apertam a descarga e deixam papéis usados no chão, as pias molhadas e tudo aceso. Não têm a cidadania de se preocupar com o próximo usuário.
Içami Tiba- Com mais de dois milhões de livros vendidos, Içami Tiba é autor do Best-seller Quem ama, educa. Médica pela Faculdade de Medicina da USP, psiquiatra, pelo Hospital das Clínicas da UFMG. Professor supervisor de psicodrama de adolescentes pela Federação Brasileira de Psicodrma, membro da equipe técnica da Associação Parceria Contra Drogas – APCD. É membro eleito do Board of Directors of lhe international Association of Group Psychotherapy, conselheiro do Instituto nacional de Capacitação e Educação psra o trabalho “Via de Acesso” e professor de diversos cursos e workshops n o Brasil e no exterior. É colunista do Jornal da Tarde e apresentador do programa “Quem ama, educa!”, da rede Vida de Televisão.

3/20/2010

Escola dos sonhos 7- Escola Estadual Mario Matos















(Supervisora Tania Araújo)
Entrevista concedida pela Supervisora (hoje função que ganhou o nome de especialista em educação básica) Tania Araujo da Escola Estadual Mario Matos em um dos bairros da cidade de Belo Horizonte. Eu a procurei por ser a Mario Matos uma escola dos sonhos.

Senhorinha- soube que a Escola Mario Matos tem vários projetos muito interessantes. Gostaria que me falasse sobre alguns deles, começando com a rádio escola.
Tania - Tudo começou com o “auditório”.
Senhorinha- o que é o auditório?
Tania - é um encontro semanal de todos os alunos para atividades culturais, para o desenvolvimento da oralidade e desinibição.
Senhorinha – Quem dirige esses encontros?
Tania - são os alunos, sob a orientação de um professor, o padrinho da turma.
Senhorinha – O que isso significa?
Tania- o professor padrinho é aquele professor escolhido pela turma para representá-la. Pois bem, em Outubro de 2009 o 9º ano apresentou um programa no “auditório” sob a coordenação da professora de português em homenagem ao dia dos professores. A apresentação foi em forma de “um programa de rádio”. O sucesso foi tanto que os próprios alunos fizeram o projeto de uma rádio e me apresentaram. E hoje a rádio funciona no horário do recreio. Estamos orgulhosos deles.
Senhorinha – Qual é a programação da rádio?
Tania – Música, informações e divulgações dos eventos da escola, charadas, troca de mensagens entre professores e alunos. A atenção dos alunos é total!
Senhorinha – A rádio tem um nome específica ou é chamada simplesmente de rádio da escola?
Tania – Foi feita uma enquete e o nome escolhido foi “Boleia”!
Senhorinha – Qual a justificativa para o nome?
Tania – Como a boleia de um caminhão que passa por diversas cidades com histórias diferentes a rádio escola toca as várias histórias de vida construídas durante os anos.
Infelizmente nesse momento da conversa fomos interrompidas.
Pretendo retornar à entrevista em outra ocasião. Mas o que posso afirmar para os leitores é que a Escola Estadual Mario Matos é uma escola cheia de sonhos, que se espalham entre os alunos e professores e que a rádio gerou o blog. Assim seus sonhos pularam o muro, ganharam a rua, a cidade, o Brasil e o mundo pelo caminhos da internet.
Você que acredita no sonho e no bem, pode conferir no endereço abaixo:
http://blogdaeemariomatos.blogspot.com/

3/19/2010

Escola dos sonhos 6- Integração do Teatro aos outros Ministérios

(Continuação)

São basicamente três os motivos que justificam a integração da equipe de teatro da igreja aos demais ministérios.

  1. A ajuda que se pode dar ao ministério do ensino, da evangelização, da pregação, da comunhão etc.
  2. A tentativa de se evitar que as pessoas envolvidas com Teatro fiquem destacadas das demais, como se fossem “os artistas” e que a própria estratégia seja considerada melhor que as outras.
  3. Derrubar o mito de que fazer teatro é coisa fácil que não exige talento e dedicação.
É do conhecimento de todos que arte de representar exerce grande fascínio nas pessoas. Talvez pela grande publicidade que a mídia faz em torno da vida pessoal dos atores e diretores. Querendo ou não, parte desse fascínio pode influenciar aqueles que optam por abraçar o Teatro Evangélico como ministério. Há de ficar bem claro para o grupo que o objetivo de sua arte não é a promoção pessoal, o estrelismo e a aclamação pública. O grupo de Teatro não é um grupo de elite e sim de um grupo de servos, que a exemplo dos outros, tem que trabalhar muito para obter qualidade. A glória do ator, como a de qualquer servo deve ser revertida ao Senhor. Importa que Jesus apareça. Se isso não acontece o objetivo já foi perdido, esse teatro já deixou de ser evangélico e se tornou apenas religioso.
O teatro na evangelização- O teatro abre espaço para o evangelismo. Muitos que não entrariam em um templo evangélico para ouvir uma pregação, entram apara assistir a uma peça de teatro. Por outro lado, uma rápida encenação em uma praça pública desperta muito mais a curiosidade do transeunte do que uma pregação tradicional. Tanto numa quanto na outra situação o que está em jogo é a atração que a arte exerce sobre as pessoas. Este é um modo inteligente de aproveitar o fascínio da sociedade pelo do artista. Assim aquele que participa para apreciar o trabalho do ator acaba usufruindo também da mensagem de salvação. Neste caso o sermão deve ser rápido e complementar, terminando antes que as pessoas que foram atraídas pela peça, percebam.
Existem muitas peças curtas de dois , três minutos que são um ótimo complemento para as mensagens. Elas porém, não devem ser apresentadas fora do contexto da pregação, simplesmente como atrativo.
O teatro no ensino- O teatro pode facilitar o ensino, sendo uma exemplificação viva para fugir aqui e ali do esquema de exposição. Com uma encenação a aula pode se tornar mais participativa e com isso ter melhores resultados de aprendizagem. Quando o grupo de alunos encenam uma conteúdo ele fica realmente aprendido.
O teatro e a música- É comum nas apresentações de cantatas a participação do grupo de teatro em pequenas encenações. Mas não é tão comum o grupo de música participar com os fundos musicais e canto, nas peças de teatro. A integração desses dois ministérios pode trazer grandes benefícios para ambos, através da comunhão e oração.
O teatro como uma pregação diferente- Uma vez ou outra substituir a pregação convencional por uma peça de teatro pode dar certo, tomando é claro, alguns cuidados:

  1. Buscar unidade entre os cânticos e o conteúdo da peça;

  2. Considerar o público assistente, adequando tema e linguagem para que a mensagem seja bem recebida;

  3. Aproveitar a peça para o apelo, associando o que as pessoas viram em cena com suas necessidades espirituais. O apelo não deve ser uma nova pregação.
O teatro como reforço para a mensagem- O uso de pequenas dramatizações antes ou durante a pregação podem clarear os objetivos da mesma, bem como ajudar a gravá-la na memória. Pode-se também em vez de ler o texto bíblico, dramatizá-lo e depois pregar o sermão.
O teatro como lazer em ocasiões sociais- A elaboração de peças teatrais está sempre entre as atividades de gincanas organizadas dentro e fora da igreja. Elas promovem entre os participantes momentos de grande prazer. Muitas peças cômicas apresentam mensagens cristãs em que Deus continua presente nas entrelinhas do texto.

3/18/2010

Escola dos sonhos 5- O teatro como desafio à criatividade













(Clique sobre a imagem para ampliá-la)
Cilene Guedes em seu livro: Teatro Evangélico- um desafio à criatividade, apresenta a diferença do teatro evangélico do secular. Para ela a única diferença se dá pelos objetivos e mensagem. Fora isso os elementos são os mesmos: corpo, voz, interpretação, improviso, construção de personagens, dedicação e qualidade. O que garante o caráter evangélico é a presença de Jesus, não necessariamente no palco, mas no coração de quem trabalhou na montagem, engrandecendo o Reino de Deus. É a entrega das falas, dos movimentos e de todas as atividades inerentes ao espetáculo, como louvor a Deus, juntamente com o desejo de que o público conheça-o através da mensagem veiculada. Fazer teatro evangélico é fazer teatro por Deus e para Deus, colocando a arte a serviço de Sua obra.
Por ter grande potencial de comunicação, o teatro torna a mensagem acessível, penetrante, provocando reflexões, mudança de pensamentos e até transformação de atitudes. Ex. Um dependente químico que procura ajuda após assistir a uma peça de teatro sobre o assunto. A decisão foi dele, mas a peça o ajudou a entender sua situação.
Seu poder está em proporcionar o envolvimento emocional do expectador, abrangendo praticamente toda a sua capacidade perceptiva, de uma forma tão intensa, que fica impossível não prestar atenção e não participar da trama. Ao longo da peça o expectador entra no jogo cênico e se vê cogitando possíveis soluções para os conflitos. A imaginação é ativada, dando-lhe um gosto especial pelo sonho, que torna a vida mais divertida. Jesus foi sábio provocador de imaginação em seus ouvintes. Contava suas histórias, levando as pessoas a imaginarem uma situação e nem sempre explicava que lições tirar delas. Através da imaginação ele trazia as pessoas para a realidade de seus ensinos.
Como os conflitos da arte teatral são os mesmos do cotidiano o expectador percebe-os interpretados pelo ator e se deixa cativar. Se o trabalho humano já é tão capaz de mexer por si só com o expectador, imagine com a atuação do Espírito Santo de Deus? Teatro evangélico é Deus trabalhando profundamente com os componentes do espetáculo e com o público.
Por tudo isso, fazer teatro em favor do Reino de Deus, por sua capacidade de tornar a mensagem acessível, de envolver o expectador e cativá-lo, não é imitar a forma de agir do mundo, mas sim usar as estratégias que Jesus usou. (...continua )

3/17/2010

Escola dos sonhos 4- A arte como elemento de preservação da natureza


Em Gênesis 1 a partir do verso 28b Deus entrega aos seres humanos o domínio do reino vegetal e animal para seu sustento. Muito mais tarde o Apóstolo Paulo em sua carta aos Romanos 8.18-22 fala do sofrimento da natureza (v.22) que geme como em dores de parto e aguarda com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam revelados.

A verdade é que a humanidade não soube cuidar do planeta que recebeu como presente de Deus. E nós os cristãos estamos incluídos nesse desmando. Ficamos no estado de contemplação, somente à espera da “libertação futura” prometida no verso 21 e como igreja fazemos pouco para aliviar o sofrimento da natureza. Não encabeçamos campanhas de preservação, não ensinamos nem praticamos. Agimos como se o cuidado com o “mundo de Deus”, fosse assunto só para os ativistas do Greenpeace. Apesar deles não terem a mesma compreensão que nós, nem usarem o termo “mundo de Deus”, estão lutando pela preservação ambiental, tentando tornar o planeta um lugar melhor para se viver, até que venha a “libertação futura” anunciada por Paulo no verso 21 de Romanos 8.

Para saber sobre greenpeace:
http://www.greenpeace.org/brasil

3/16/2010

Escola dos Sonhos 3- a arte como elemento humanizador


















(Clique sobre a imagem para ler história produzida por uma das alunas, isso nos idos de 2001)



Ontem tive o privilégio de mais uma vez ouvir e ver Rubem Alves. O programa Sempre um Papo lançou em BH seu mais novo livro infantil sobre reis, ratos pássaros e urubus, no grande Teatro do Palácio das Artes. A entrada foi quase franca, exigindo apenas a doação de um livro, novo ou usado. Levei um daqueles livros de reflexões com base em um verso bíblico chamado "pão diário". Não aia perder a chance de compartilhar sonhos. Por que conto isso? Porque nas minhas reflexões sobre a escola dos sonhos a arte está presente nos, fazendo mais sensíveis, mais pensantes por isso mais humanos. Porque ela nos coloca num estado de encantamento diante da vida. Transporta-nos no tempo e no espaço. Uma palavra apenas, pode atiçar nossas lembranças, tocando nosso corpo e alma nos fazendo chorar ou rir, remetendo-nos ao tempo de infância, a um cheiro sentido, a uma ocasião especial. E quando somos tocados pela fruição da arte somos também tocados pela sua produção. Não falo dela pensando em autores consagrados. Falo dela como o prazer que pessoas simples têm de registrar seus pensamentos mais belos, românticos, sensíveis e muitas vezes inúteis, diante do sentido que damos à palavra utilidade.



E nesse momento de reflexão sou remetida há um tempo em que trabalhei com um mesmo grupo de alunos em duas oficinas de artes, simultaneamente: artes plásticas e literária. Duas vezes por semana nos refugiávamos no reino da criatividade, onde a realidade se misturava com o sonho, onde todo o querer se transformava em poder porque estávamos vivendo o encantamento do fazer artístico.



O resultado do trabalho foi uma mostra com exposição e apresentação de contação de histórias, numa profusão de cores, de objetos e mistura de palavras escritas e faladas.



É possível que nem todos tenham percebido, mas estávamos envoltos pelo encantamento da arte numa escola de sonhos.
Veja os vídeos produzidos das entrevistas com os autores que já passaram pelo "Sempre um Papo"

3/15/2010

Escola dos Sonhos 2 - a arte como elemento de possibilidades















A Escola dos Sonhos tem a arte como aliada, porque reconhece sua importância no contexto do desenvolvimento humano e social. Quem não é produtor de arte é seu fruidor ou usufruidor. Querendo ou não estamos cercados por ela. Alguém desenhou nossa casa, nossos móveis, nossa roupa. Muitas profissões estão, direta ou indiretamente relacionadas à arte comercial e de propaganda: outdoors, cinema, vídeo, publicação de livros e revistas, cenários, decoração, design para moda e indústria têxtil etc. etc. O trabalho com materiais de arte é de fundamental importância para o desenvolvimento das capacidades de produção-apreciação que constitui a experiência significativa em qualquer área.
Da mesma forma que é importante para o desenvolvimento profissional, o é para o desenvolvimento emocional. Quanto mais a criança se afirma através da produção artística, mais se comunica com os demais, muitas delas tímidas se surpreendem resolutas e desembaraçadas.
A Unidade do Colégio Batista Mineiro em Nova Contagem- Contagem Minas Gerais, sabe da importância da arte para seus alunos. Por esta e outras razões é uma escola de sonhos. E só para relembrar, em 28 de junho de 2003 foi realizado em suas dependências com a aquiescência de sua Coordenadora Pedagógica Rozi Meire Gonçalves um sábado cultural composto de oficinas de arte oferecidas aos familiares dos alunos. Foi um momento de experiência dos adultos com o “Fazer Artístico”, tendo como monitoras as alunas do curso de Educação Religiosa do então Seminário Teológico Batista Mineiro.

3/14/2010

Escola dos Sonhos 1

A Escola dos Sonhos não precisa necessariamente de prédios ou edifícios para seu funcionamento. Precisa sim, de pessoas comprometidas com o bem. Pessoas que transmitam com criatividade o amor de Deus em Jesus Cristo, para a salvação eterna no céu e vida abundante na terra. Esta é a sua visão: sonho que antecipa o futuro em imagens mentais, vistas ainda no campo das idéias. No campo da fé descrita pelo autor do livro aos Hebreus 11.1 “... É a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.
Qualquer pessoa em qualquer lugar do planeta que comunga com a visão da Escola dos Sonhos pode ser seu professor e começar a espalhar o bem, pois a única graduação exigida é a submissão à vontade de Deus e a coragem de correr riscos variados por amar e demonstrar que ama. Um amor que envolve Deus, você e o próximo. Outras qualificações e capacitações virão com o tempo. O mais importante é que na Escola dos Sonhos você pode ser professor a partir de agora.
Reflexão: O bem precisa ser ensinado e aprendido, porque o mal já faz parte da natureza decaida do ser humano. (Senhorinha)

3/13/2010

Novas unidades para a "Escola dos Sonhos"



As mazelas da realidade me fizeram refletir sobre a “escola da maldade”, que tem sua atuação ampliada e penetrante. Está presente em cada canto do planeta e penetra lar adentro pelos jogos eletrônicos, programas de TV e atitudes negativas de adultos responsáveis por crianças. O conteúdo “maldade” está presente nos corações das pessoas desde a queda da humanidade através de Adão e Eva. Sem o amor, como contra ponto, a maldade se alastra, abrangendo os vários setores da sociedade. Até a escola formal, mesmo não querendo, pratica a maldade em que colegas agridem moral, emocional e fisicamente os mais fracos e os “diferentes”.

O que falta sabemos: é amor, (novas unidades da “Escola dos Sonhos”). Amor pleno a Deus expresso pelo físico (forças), intelecto (entendimento), e emoções (coração); amor a si mesmo e amor ao próximo. As pessoas não tem conseguido amar a Deus nem a si mesmas e por conseqüência não conseguem amar ao próximo, porque não podem oferecer o que não tem.

10/06/2009

Justificativas para o investimento da igreja em crianças



Os olhos de vários setores, principalmente o comercial estão voltados para as crianças. Milhões de dólares são investidos pelas fábricas de brinquedos e pela indústria do cinema, em desenhos animados de curta e longa metragem. Tudo para agradar as crianças. É claro que com isso agradam também aos pais, pois querem o melhor para os filhos. O melhor na educação e na diversão.
A igreja de Cristo tem nas mãos a maior de todas as oportunidades que alguém pode receber: a de ensinar as crianças o temor ao Senhor. Não só tem o melhor conteúdo, tem também os melhores professores. Mesmo aqueles que não passaram por uma graduação ou licenciatura, são os melhores. Porque se são professores de crianças na igreja são comprometidos com o Senhor da igreja. Se são comprometidos com o Senhor da igreja buscam o conhecimento e a sabedoria em Deus e em sua palavra e o aperfeiçoamento metodológico em oficinas e cursos rápidos. São pessoas que amam e pastoreiam as crianças, ensinando-lhes os princípios da fé em Jesus com alegria, diversão, relevância. Porque sabem que ao aceitar a Cristo como salvador, uma criança tem a vida toda para Dele testemunhar. Porque sabem que alcançando a criança, alcança-se a família.
Pelo menos dois grandes pregadores do passado tinham as crianças como prioridade em seus ensinos. Um deles Charles H. Spurgeon (1834-1892), quando foi professor de crianças na Escola Bíblica viu muitos pais se converterem com o testemunho de seus filhos. O outro foi Dwight L. Moody que viveu de 1837 a 1899 nos Estados Unidos. Ele dedicou-se à Escola Bíblica Dominical. Seu ensino começou com 12 crianças e ele chegou a alcançar 12 mil delas. Uma vez após uma de suas pregações perguntaram-lhe quantas pessoas haviam se manifestado a Cristo. Ele respondeu que duas e meia. O interessante é que não foram dois adultos e uma criança, mas duas crianças e um adulto. A meia pessoa, de acordo com o grande pregador, era o adulto que tinha meia vida pela frente para servir e glorificar a Deus. Mas, as duas crianças tinham a vida toda.
A visão da importância das crianças para o reino de Deus, foi passada por Jesus aos primeiros discípulos e graças a Deus tem sido passada de geração a geração chegando até nós, igreja atual. Uma pesquisa realizada pela APEC (Aliança Pro Evangelização das Crianças) constatou que 85% dos evangélicos se converteu entre os 4 e 14 anos. Dos 15 aos 30 anos o percentual caiu para 10% e após os 30 anos, caiu ainda mais, 4%.
É inteligente a igreja que investe no ministério da educação cristã, em capacitação de professores e recursos didáticos. É inteligente a igreja que busca ajuda de um educador, para orientar sua equipe educacional, pois em suas muitas atividades pastorais, torna-se muito difícil para um pastor ser também um educador eficiente.
Este é o nosso tempo. Esta é a nossa geração. O ensino dos princípios cristãos com qualidade e relevância não Só às crianças como aos adultos, deve ser o nosso legado.

Texto produzido a partir de informações contidas no livro “Pastoreando as crianças desta geração de Cláudia Guimarães, editora vida.