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8/14/2015

Livro Aventura em um fusca azul - comentário de um menino de 10 anos


O texto acima foi escrito por 
Mateus Santos Silva estudante do 5º ano.


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Estou feliz porque o livro está alcançando os objetivos pelos quais foi escrito. Meu esforço para que tivesse uma linguagem simples e uma forma leve de interpretar as informações passadas pelo casal que viveu todas as experiências, portanto protagonista da história, parece ter dado certo. 
Senhorinha

6/19/2015

Livro Aventura em um fusca azul


Casal que viveu e vive essa linda história de amor

Narra uma antiga história de amor que dura até hoje.
Amor:
a Deus
a Elvira
a Geraldo
a um País: Uruguai!

Você não pode deixar de ler essa linda história escrita por Senhorinha Gervásio.

8/22/2014

Relembranças 1 - A moça de Mutum e o cowboy de Aimorés



Era tarde de sábado na cidade de Aimorés estado de Minas Gerais. Um sábado qualquer, de um mês qualquer, de um ano triste. Todos os sábados pareciam iguais. Ela saía de Resplendor, no trem Rápido, descia em Aimorés e tomava um ônibus para Mutum. Na segunda-feira fazia o caminho inverso. Em Resplendor, cuidava da mãe doente, estudava as matérias do seu curso à distância, chorava seu amor perdido. Tudo isso fazia daquele ano, um ano triste.

Apesar de todos os seus sábados parecerem iguais, aquele foi diferente. Ao chegar à estação ferroviária em Aimorés, atravessou a praça central até o bar  que era uma espécie de rodoviária. Chegou a cara no buraco do vidro e pediu:
- Uma pra Mutum.

Olhou o papel colado no vidro, descobrindo o aumento da passagem ocorrido naquela semana. Pediu que a moça esperasse um pouco antes de destacar a passagem. Conferiu seu dinheiro. Ele não dava para a viagem.

Saiu do local cabisbaixa e atravessou novamente a praça, como se estivesse carregando sobre os ombros a tristeza de todos os habitantes da terra. Não tinha ideia do que fazer! Sentou-se em um dos bancos. Revirou a bolsa mais uma vez na esperança de achar algum dinheiro solto em algum compartimento da mesma. Tempo perdido, não encontrou nada. 

Contou novamente as cédulas e as moedas. Nenhuma delas havia dado cria. Colocou-as no bolso do jeans desbotado.

Caminhou até a estação, à procura de alguém conhecido que pudesse lhe socorrer. A estação estava deserta. Voltou à praça, sentando novamente no mesmo banco. Seus pensamentos giravam desconexos. A única coisa sóbria que lhe vinha a mente era a frase:

- Deus mande alguém pra me socorrer! Tem que ser agora Deus, porque senão o ônibus parte.

Com a cabeça  baixa e as mãos na testa ali ficou à espera do milagre. Foi quando viu um par de botas em pé à sua frente. Seus olhos ficaram fixos. Depois pouco a pouco foi vendo parte a parte aquela figura impoluta. Primeiro a calça jeans Lewis. Depois, a fivela grande e prateada do cinto com a figura de um cavalo.  Viu a camisa xadrez de vermelho, o rosto másculo e bonito emoldurado com um chapéu de couro. Parecia a perfeição em forma de homem. 

Com voz mansa lhe falou.
- Posso me sentar?
- Oh sim! Claro! – Respondeu a moça no grau extremo de sua timidez.

A conversa foi iniciada. Ele falou de música, de rádio. Era de Belo Horizonte, mas estava em Aimorés, trabalhando na rádio e cantando música sertaneja.

- E você, o que faz aqui? – perguntou com ar simpático.
A moça iniciou sua história recente. Após contar seu drama, ele abriu a carteira retirou uma cédula e lhe estendeu:
- Vá lá e compre sua passagem.

Ela saiu apressada rumo ao guichê. Não antes, de fazê-lo prometer que a esperaria ali para receber o troco.

Ao voltar o banco estava vazio. Ele havia sumido. Olhou por todos os lados, mas não o encontrou. Nem pôde agradecê-lo!

Mais de trinta anos são passados. E eu, a moça de Mutum agradeço sempre a Deus a sua vida  e minha prece nesse tempo todo é a mesma:


- Deus, se ele ainda estiver vivo, estende tuas mãos de bondade e misericórdia sobre ele, o anjo cowboy, que o Senhor usou para me socorrer, naquele sábado triste em Aimorés.


8/19/2014

Tomando meu remédio 6 - Anúncio na faixa

Na volta para casa, da caminhada de mais uma manhã, mudei de rumo na esperança de encontrar material para mais um crônica. Depois de subir a ladeira, redundância para quem mora em Belo Horizonte que, segundo uma paulista, aqui a gente não anda   sobe e desce morro, virei à esquerda e lá estava o que precisava: uma faixa anunciado  um curso de reciclagem.  

Pus-me imediatamente a pensar no assunto. Como é sabido, reciclagem é o processo de transformação de materiais usados, em novos produtos com vista à reutilização. É um termo que tem sido cada vez mais utilizado como alerta  para a importância da preservação dos recursos naturais e do meio ambiente.

Vendo melhor a placa pude identificar, para qual material era o tal curso. Reciclagem de condutor...

Para essa última palavra me veio a mente condutor elétrico, descobrindo em seguida que não se tratava desse tipo de condutor, mas sim de condutor infrator.




Alguns condutores infratores certamente são possíveis de serem reciclados, para preservação de suas vidas e daqueles que se põem em seus caminhos. Mas alguns outros só mesmo levando para o aterro sanitário.

8/18/2014

Tomando meu remédio 5 - Todas as velhinhas merecem ser elegantes




Dá gosto ver uma velhinha elegante. D. Sinhá, por exemplo, é lindamente elegante. Aos 100 anos exibia simpatia e cordialidade. Passou horas da sua festa sentada para ser fotografada com quem desejasse. Deu entrevista à rádio Itatiaia e ganhou de presente uma visita à cidade do Galo - Clube Atlético Mineiro, time do coração, com direito a foto com os jogadores e matéria no Estado de Minas.




Hoje com 103 anos se recupera  de mais uma fratura fruto de mais uma queda. Mas não é que a danadinha já esta ficando em pé sozinha e outro dia deu 5 passos? Além de elegante tem uma facilidade e se recuperar que é incrível. Gosto de ser sua amiga e usufruir de seu senso de humor e otimismo.





Mas existem aquelas mulheres que, infelizmente, com a chegada da idade, chega também uma espécie de síndrome do “qualquer coisa tá bom”. Então, se tinham os cabelos pintados começam a deixar aquelas raízes brancas horríveis. E como se não bastasse começam a calçar meia fina tamanho ¾ com saia. Aquelas que enquanto se está em pé, está elegante, mas basta sentar-se que a saia sobe e os olhos da gente caem sobre aquela coisa feia. Todas as vezes que vejo uma cena dessas falo em silêncio pra mim mesma:
__Se Deus me der vida até ficar velhinha nunca vou usar meia fina ¾ com saia.

Mas hoje o inacreditável aconteceu. Vi uma velhinha linda com cabelos de neve, roupa apresentável em tons pastéis. Mas lá estava a meia. Não! Não era a meia fina. Era pior que isso! Era uma meia social masculina na cor marrom.
Diante de tal cena a única coisa que pude dizer a mim mesma foi:

__ Todas as velhinhas merecem ser elegantes. 

Mas, infelizmente poucas conseguem.

8/17/2014

Tomando meu remédio 4 - Com que roupa?

Muito conhecida é a música de Noel Rosa com este título. A história diz que, sendo o filho amante da vida noturna, e tendo a saúde frágil, sua mãe escondeu todas as suas roupas para que ele pudesse ficar em casa e descansar um pouco,  pois a cada dia via que ele estava um pouco mais magro.

Aproveitando a situação Noel compôs a referida música. Artista é assim, faz das situações difíceis, arte, tornando-as inesquecíveis.

E por falar em roupa, quando se sai para caminhar vê-se de tudo: Senhoras, caminhando com calça jeans, velhinhos com roupa social, jovem com sombrinha aberta.




Mas o incrível mesmo, foi encontrar, em plena Avenida Assis Chateaubriand, várias peças de roupas dependuradas em árvores. Acreditem, ou não, vi isso. Mudei o rumo do caminho só para observar de perto. E qual não foi minha surpresa! Havia um cartaz escrito  com letras grandes: “Moradores de rua está muito frio aí fora. Pegue um desses”






Fiquei muito admirada com o gesto e fã da pessoa que teve a ideia. 

8/16/2014

Tomando meu Remédio 3 - Caminhar não é só remédio - é também presente


Um dos homens conhecidos da história, que entregou seu trabalho e sua vida à divulgação dos ensinos de Jesus Cristo, foi Paulo, o Apóstolo. Na coleção de 66 livros - A Bíblia,  estão registradas 13 cartas escritas por ele às várias igrejas cristãs organizadas no período de seu ministério. Em uma delas, quando já velhinho, ele escreveu: “combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a fé”. Longe de fazer qualquer comparação com Paulo, digo: completei meu compromisso comigo mesma, caminhei de segunda a sábado. E o mais importante, estou mais feliz que antes. Mais feliz, não só porque meu corpo está mais leve, mais ágil, mais saudável. Estou mais feliz, também, porque meus olhos e ouvidos ganharam alguns presentes nestes dias. Um deles, foi ouvir o sotaque, mais mineiro, dos últimos meses. A velhinha contando suas moedas chega à banca de revista e diz ao vendedor:

__ Minino, mas que fri é esse?
Ao que, todo animado, o rapaz responde:
__ Nossinhora! Esse é o verdadeiro vento de agosto!


Outro foi ver uma senhora com os cabelos pintados de vermelho. Como ela estava linda! Sem aquela afetação de mulher de meia idade que quer parecer adolescente. Ela Vestia roupa de senhora. Andava como uma senhora. Só tinha os cabelos pintados de vermelho. 
Como desejei conhecer sua história.

E outro foi ver um velhinho regando um canteiro de flores na rua Sapucaí.




É claro que recebi  outros presentes para minha existência... Tão caros e tão raros que serão compartilhados um a um em uma crônica específica.

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8/14/2014

Tomando meu remédio - 2 - Susto na foto


Praça da Estação - BHMG

Minhas últimas noites têm sido povoadas de sonhos ruins, mais para pesadelos. Acho que fruto da vivência de tristezas, guerras, tragédias e violência que, mesmo longe fisicamente, estão mais próximas do que imaginamos.
Mas como não vale a pena descrever minuciosamente meu último sonho, mesmo sendo ele interessante na sua estrutura, vou falar de uma experiência vivida em uma de minhas caminhadas pelas ruas e praças de Belo Horizonte.

Para ser sincera, como gosto de ser, tenho medo de ser assaltada na rua. Então saio com o mínimo possível de acessórios que chamem atenção daqueles que acalentam a filosofia do “que é seu é meu”. Daqueles que não podem ver algo com alguém que logo querem pra si, e para isso tomam da pessoa.

Sair de relógio, nem pensar! Desde o dia em que, num reflexo inacreditável, dei um soco no pé do ouvido do assaltante e ele rodou de tonteira. Nunca mais usei relógio! É claro que o assaltante era um adolescente! Daqueles que saíam em bando pelas ruas do centro de BH fazendo terrorismo com os transeuntes. Pois é, dei de cara com um... Estava usando o relógio  no braço direito. Quando fui consertar a bolsa que estava no ombro esquerdo, o danado voou no meu braço enfiando os dedos entre ele e a pulseira do relógio. Como o meu braço estava junto ao peito, foi só fechar a mão e derriçá-la na cara do sujeito. Meu Deus! Que vergonha! Bom, fazer o quê? Pedir desculpa pro carinha? O certo é que  minha cara queimou. Um rapaz que estava também no ponto de ônibus olhou assustado, dizendo:

__ Nossa moça você é brava!

Tive outras aventuras parecidas. Uma dentro da minha própria casa quando fiquei cara a cara com o ladrão que levou meu notebook que,  ainda nem tinha acabado de pagar.

Deixando de lenga lenga e indo direto ao assunto, estava eu caminhando, quando cheguei à Praça da Estação . O celular no silencioso, escondido no bolso da blusa. Quando de repente meus olhos caíram sobre as flores de uma árvore bem no centro da praça. Olhei de um lado e outro, parecendo uma policial, verificando se havia por perto alguém suspeito. Achei que não. Meti a mão no bolso e com a rapidez que pude, liguei o bichinho, direcionando-o para a árvore  a fim de dar o clik e escondê-lo novamente. 
Exatamente nesse momento ouvi atrás de mim uma voz dizendo:

__ ô moça!

O susto foi tamanho que dei um grito! O cara se assustou também e eu ri meu riso amarelo pro seu lado pedindo desculpa. Foi então que, me pediu dinheiro. Enquanto  ouvia sua história de que morava na rua e precisava comprar um pão pro seu café da manhã, e que não era ladrão, fui observando aquela figura exótica à minha frente.
Estava ele limpo vestido de calça Jeans, camisa floral amarrada com um nó à frente exibindo sua enorme barriga. As unhas pintadas na cor rosa, no pescoço um colar de metal bem trabalhado, os cabelos presos em um coque daqueles usados pelas mães de antigamente na fase dos 60 anos. Seu rosto estava rosado pelo calor do sol lindo e brilhante.

O cara acreditou que eu não tinha dinheiro. Acho que é porque estava com roupa de caminhar. Me falou coisas bonitas, me desejou um bom dia, boa sorte e “vai com Deus”.

Continuei a caminhada com a cabeça repleta de pensamentos esquisitos. Não antes, de olhar pra trás para vê-lo uma última vez.

Como gostaria de ter fotografado o cara! 

Tomando meu remédio –1


Chega uma época na vida das pessoas que o exercício físico deixa de ser uma opção saudável e vira uma necessidade, um remédio, como dizem alguns médicos. Mas para muitos, na verdade, vira um pesadelo.
Eu que, desde 2001, venho, ano após ano, ouvindo a mesma frase: “pra você exercício não é uma opção e sim uma necessidade”, até agora encarei o fato como um pesadelo.
Depois de todo esse tempo, resolvi parar de sofrer com a ideia de perder, ou gastar, todos os dias, mais ou menos duas horas com o tal exercício físico. Você pode estar argumentando: mas a recomendação não é fazer exercício durante duas horas! Eu argumento de cá que, entre o preparo para a saída, a chegada ao local, o tempo do exercício, a volta para casa, o banho... Até o retorno às atividades rotineiras lá se vão duas horas ou quase isso.
Mas para a saúde não importa o tempo investido. O que importa é o resultado. O que importa é o que uma boa caminhada faz no nosso corpo e na nossa mente.  Então eu que, quero viver bem e conhecer os meus netos, resolvi renunciar algumas atividades para tomar “meu remédio”, ficar boa física, intelectual e psicologicamente, e acima de tudo, parar de levar bronca dos médicos.

Como reforço para minha decisão, e para vencer o pesadelo, resolvi criar um compromisso comigo mesma: registrar as experiências vividas nas minhas caminhadas.

Assim nasce a série: Tomando meu remédio.

1/09/2011

Ele era o "bonequinho doce"

Ele foi meu sonho de infância. Na verdade meus dois sonhos primeiros foram escrever e desenhar. Coisas do tempo de criança quando a gente sem nenhuma preocupação viaja até o futuro e se vê nele como quem pode tudo. Isso aconteceu lá pelos idos, de talvez 69, não sei bem, porque naquela época não me interessava as datas,  meu mundo era cercado da natureza, com animais grandes e pequenos, adultos e filhotes. Tempo em que não me faltava nada porque tinha todos os que eu amava por perto: pai, mãe e irmãos.... e animais... e plantas... e rio corrente.  
Como chega para todos, me chegou também, lá na fazenda Beija-Flor, a literatura simbolizada pelo livro de Alaíde Lisboa “O bonequinho Doce”, a primeira história que vi na vida, escrita e ilustrada. Não tenho no meu mundo de lembranças infantis alguma que seja mais emocionante do que a de ter um livro nas mãos e poder decifrar os códigos da escrita e enxergar o colorido das imagens. E foi naquele momento que quis escrever histórias e ilustrá-las.

3/22/2010

Sobre mãos e mãos












Há muitos anos, tomei conhecimento, no período do dia das mães, de uma frase que dizia: “as mãos que embalam o berço são as que governam o mundo”. Sobre mãos, a Bíblia diz lá em Eclesiastes 9.10 "Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma" e Colossenses 3.23 acrescenta o sentido do fazer envolvido pelas mãos: “E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens.
Nota-se nas afirmativas dos textos acima citados, que as mãos, no sentido figurado, estão relacionadas às nossas mais variadas ocupações, representando os vários fazeres, desde a mais terna expressão de afeto – embalar o berço, à mais alta função política - governar os países, instituições, grupos etc.
Caminhando para o sentido concreto, não são menos importantes as funções exercidas pelas mãos. Fazemos praticamente tudo com elas: dirigimos automóveis, teclamos no computador, limpamos a casa, lavamos a louça. Por essas e outras muitas atividades, as mãos estão sempre expostas e trabalhando o tempo todo. Sujeitas às mudanças bruscas de temperatura e aos inúmeros agentes agressores, elas sofrem mais que as outras partes do nosso corpo. Por isso perdem a maciez e elasticidade da sua pele, adquirem manchas escuras, enfim envelhecem precocemente em relação ao resto do corpo.
Eu que o diga! Já sofri alguns anos com uma alergia violenta em toda minha mão esquerda e o dedo indicador da mão direita. Ela ficou tão feia que eu fazia tudo para escondê-la. Evitava cumprimentar “de mão”, porque a pele do meu dedo indicador era tão seca que arranhava e tinha ocasião em que a alergia estava mais acentuada era preciso usar dois bandaids em cada dedo. Apesar de não resolver a situação, distribui pequenos potes de creme em todos os lugares possíveis: um em cada bolsa, porta luva do carro, sala, cozinha, quarto, banheiro, porque em questão de minutos o creme simplesmente evaporava e a pele ressecava novamente. Foi um tempo difícil que só a homeopatia resolveu.
Se no campo figurado podemos melhorar a atuação das nossas mãos, fazendo “tudo com todo o coração, como se fosse para Deus”, também no campo concreto existem algumas dicas que podem nos ajudar a cuidar melhor delas.

Eis algumas:
· Usar luvas especiais para desempenho dos serviços domésticos;
· Usar hidratante habitualmente para evitar ressecamento da pele;
· Usar sabonetes à base de glicerina, pois os comuns são muito alcalinos e ressecam a pele.
· Usar diariamente filtro solar, para evitar as manchas escuras;
· Limpar as unhas constantemente, sem roê-las, é claro;
· Usar um creme esfoliante a cada 15 dias para retirada das células mortas;
· Para quem pinta as unhas, ter o cuidado de retirar o esmalte assim que apresentar sinais de envelhecimento. Pior que unha sem esmalte é unha com esmalte cascado. Passa a ideia de descuido. E nenhuma mulher quer o título de descuidada.

8/24/2009

NOVOS CAMINHOS, NOVOS RIACHOS


“Esqueçam o que se foi; não vivam no passado. Vejam, estou fazendo uma coisa nova! Ela já está surgindo! Vocês não a reconhecem? Até no deserto vou abrir um caminho e riachos no ermo”. Isaias 43.18-19.
Nesse capítulo Isaias fala da misericórdia de Deus ante a infidelidade de Israel, motivo pelo qual foi levado para a Babilônia. Com autoridade suficiente para atuar não só na história, como também na estrutura do universo, Deus fala ao povo que o período de sofrimento já era passado. Nessa etapa do seu plano de ação, vislumbrava-se caminhos no deserto e riachos no ermo. Os olhos do povo deveriam focalizar a liberdade dos novos caminhos e o alimento dos riachos.
Querido educador! Através de Sua misericórdia Deus está fazendo surgir um novo tempo na Educação Cristã Batista em Minas Gerais. Você está vendo isso? Está vendo os caminhos, os riachos? Deus o chamou para ser um educador cristão? O caminho é a liberdade que Ele lhe dá para cumprir o seu chamado. Os riachos significam a sustentação no exercício de sua missão. Não vivamos no passado. Os caminhos estão abertos. Nesse tempo de muito trabalho os pastores precisam da nossa ajuda no ministério da Educação Cristã. Para isso Deus nos chamou e nos sustenta.
Senhorinha Gervásio

8/22/2009

ARRUMANDO A CASA/ ORGANIZANDO A VIDA





Subi com todas as caixas escada acima e as coloquei novamente na estante, uma a uma. As inscrições em cada uma delas me fizeram lembrar a delicadeza e beleza do artesanato. Através de letras desbotadas escritas na pressa de ver tudo organizado pude ler: capa de agenda gradual, bloco médio, bloco pequeno, material de acabamento, embalagens, encadernação... papel artesanal. Lembranças de períodos vários, nesses 23 anos de idas e vindas entre a ilusão e a desilusão de ser e fazer o que acredito ter sido chamada por Deus a fazer.
Ao pensar que entrava novamente num desses períodos quando a desilusão chega e escapa pela válvula do artesanato, as caixas foram descidas da estante e preparadas para a viagem Belo Horizonte - Uberlândia. Ainda bem que em meio a confusão emocional e angústia espiritual, apareceu como salvação de quem naufraga, a recordação da expressão ouvida algumas vezes no decorrer da vida: “parece que uma força maior tenta barrar nossa ação.” Entendi que existe mesmo essa “chamada força maior”... Só que ela não é maior. Maior é Aquele que me chamou. Não importa as circunstâncias. Se são feitas de ilusão ou desfeitas pela desilusão. O que importa é a chamada de Deus e o meu foco deve estar nela. O onde e o como são apenas cenários para a execução da Sua vontade. Minha avaliação se o meu agir está ou não de acordo com Seu querer deve ser refletido pela determinação em obedecê-lo.
E aí minha amiga, a ilusão de que podem surgir outros cenários para nossa ação na Educação Cristã Batista em Minas Gerais continua, porque o que é mais importante, continua – a fé Naquele que nos chamou e a determinação de cumpri-la, independente das circunstâncias.
Abraço aos que são apaixonados por Educação Cristã e que volta e meia precisam de uma válvula de escape para se curar de desilusões, mas sem se esquecerem de que o foco é Deus e o combustível para chegar lá é a certeza do “para que fomos chamados”.
Meu sonho é que os educadores cristãos Batistas de Minas Gerais possam ocupar com dignidade o seu lugar nas igrejas, ainda nesta geração.
Senhorinha Gervásio.