Chega uma época na vida das pessoas que o exercício físico
deixa de ser uma opção saudável e vira uma necessidade, um remédio, como dizem alguns
médicos. Mas para muitos, na verdade, vira um pesadelo.
Eu que, desde 2001, venho, ano após ano, ouvindo a mesma
frase: “pra você exercício não é uma opção e sim uma necessidade”, até agora
encarei o fato como um pesadelo.
Depois de todo esse tempo, resolvi parar de sofrer com a
ideia de perder, ou gastar, todos os dias, mais ou menos duas horas com o tal
exercício físico. Você pode estar argumentando: mas a recomendação não é fazer
exercício durante duas horas! Eu argumento de cá que, entre o preparo para a
saída, a chegada ao local, o tempo do exercício, a volta para casa, o banho...
Até o retorno às atividades rotineiras lá se vão duas horas ou quase isso.
Mas para a saúde não importa o tempo investido. O que
importa é o resultado. O que importa é o que uma boa caminhada faz no nosso
corpo e na nossa mente. Então eu que, quero viver bem e conhecer os meus netos, resolvi renunciar algumas atividades
para tomar “meu remédio”, ficar boa física, intelectual e psicologicamente, e
acima de tudo, parar de levar bronca dos médicos.
Como reforço para minha decisão, e para vencer o pesadelo,
resolvi criar um compromisso comigo mesma: registrar as experiências vividas
nas minhas caminhadas.
Assim nasce a série: Tomando meu remédio.
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