Jogar
cartas ou qualquer outro jogo de tabuleiro sentado em um banco que é um enorme tronco de madeira em formato de canoa é
no mínimo uma cena extravagante e uma brincadeira agradável.
Ao
redor da canoa estão cinco bancos em corte de topo para quem quiser assistir à
partida. Naquela manhã de domingo os elementos estavam vazios à
espera. Nenhum jogo em andamento, sem saber se haverá por hoje, por essa
semana, esse mês, esse ano. Sequer
sabemos se algum dia houve no local um jogo de xadrez, de damas ou cartas.
Não
importa se venham ou não, os jogadores, turistas, curiosos. A canoa-banco ali
continuará. Os bancos de topo, seus assistentes individuais, também ali
continuarão. Independente do que acontecer eles cumprirão seu propósito. Ali
ficarão à espera, no Bosque da Amizade no Parque Municipal de Belo Horizonte.