5/10/2014

A TODAS AS MULHERES MÃES! – DO VENTRE E DO CORAÇÃO: UM RAMALHETE DE COR PÚRPURA




Em certas épocas do ano somos acometidos de uma dose maior de sensibilidade: Natal, Ano Novo, Dia dos Pais, Dia das Mães! Ainda mais quando nos damos conta da brevidade da vida aqui na terra, e quando a importância das pequenas ações se eleva ao grau máximo e se torna incapaz de ser contida no coração de quem a reconhece. E nesse ponto acontece como que uma explosão de sentimentos. Mesmo que seja silenciosa ela se expande, contamina a quem possa alcançar.
E foi o que aconteceu! Diante da TV, no horário comercial, vendo propaganda de Vasenol e Neutrox despertou-se em mim uma saudade indescritível de minha mãe, no tempo em que estávamos juntas! Lembrei-me também de que ela usava o creme Rugol. Na verdade parece que ele nunca valeu para o fim a que foi criado. A cada ano notava-se que os vincos de seu rosto estavam mais profundos. Mas isso não importava em nada! Sua pela estava sempre macia e cheirosa. Um cheiro bom e duradouro que se faz sentir até hoje nas lembranças e saudades. Um perfume mais interior que exterior. Que me faz querer ser, pelo menos um pouco, daquilo que ela foi para seus filhos. Do que continua sendo!
Mas como a vida não é só TV no horário de descanso, é também supermercado, lá estava eu acompanhando o marido nas compras. E com os olhos de quem caça flores antes de suprimentos domésticos, os meus caíram em cheio na flor púrpura que estava entre uma multidão de outras, variadas e lindas flores. Sem sequer olhar seu preço ela já estava como primeiro objeto, instalada no carrinho de compras. Era a flor da minha infância!
Não sei seu nome! Não sou dada a nome de flores, científico nem popular. Na minha infância, na fazenda Beija Flor, era chamada, “suspiro” e rodeava o quintal da casa. Algumas eram colhidas, antes das sementes e dependuradas de ponta cabeça no telhado da varanda e assim com o tempo era desidratada e guardada para o dia das mães. Naquele dia, todos recebiam, na igrejinha da fazenda, um ramalhete de flores. Alguns,  flores brancas, mas a maioria, flores da cor púrpura - aquelas preparadas durante o ano. Aqueles que recebiam flores brancas geralmente choravam. Era um momento de solene lembrança e saudade de suas mães que já tinham ido.
Eu recebia um ramalhete cor púrpura, mamãe recebia cor branca. Eu ficava meio triste por aqueles que, sem mãe, recebiam flores brancas. Principalmente mamãe que havia crescido sem a sua.
Mas hoje quero dar flores da cor púrpura para todas. Porque mesmo que sua mãe já tenha ido, algo dela permanece em você que nunca, ninguém poderá tirar... e você sabe bem o que é.

Senhorinha

4/18/2014

E POR FALAR EM OVOS DE PÁSCOA Uma homenagem a Sueli Silva




É incrível como certos acontecimentos que nos marcam tanto em determinadas épocas de  nossas vidas, demoram  para voltar à superfície de nossas lembranças! É claro que voltam vez ou outra, mas, apenas em relances  vagos de pensamentos descompromissados com qualquer atitude mais objetiva. Falo da demora de uma volta impulsionada pela força da gratidão. Aquela, carregada de um sentido prático, corajoso o suficiente, para em se, despindo de qualquer acanhamento,  externar em palavras o agradecimento àquele que nos marcou.

O bom mesmo é quando a volta se dá  num tempo em que, ainda é possível se ter essa atitude corajosa em relação ao outro que nos foi tão importante. Aquele outro que passou a fazer parte de nossa história, que ocupa nela o lugar mais rico, mais bem protegido e sublime da nossa subjetividade.

O fato em questão aconteceu pelos idos do início da década de 1970.  Foi no  período da  Páscoa. O assunto em sala de aula girava em torno de ovos. Assunto esse trazido,  não pela  professora, mas pelos alunos. Sueli Silva, a  Lili, filha caçula da D. Cecília, trouxe como merenda, chocolates em forma de ovos embrulhados em papéis coloridos... uma coisa maravilhosa de se ver e deliciosa de se provar. 

Eu, menina recém-chegada da roça, lugar desprovido de lojas, pertencia a uma  família em que  guloseimas como chocolate, não fazia parte das comemorações da Pascoa. Não conhecendo tal maravilha, fiquei simplesmente encantada com o colorido e doçura dos ovos.
_ Você nunca ganhou um ovo de chocolate na páscoa? __  pergunta-me  Lili com admiração  e a franqueza comum das crianças.
_Não! _ respondi meio envergonhada.

O feriado passou. A segunda-feira chegou. E então aparece Lili em frente a carteira em que eu estava sentada, estendendo em minha direção as mãos cheias de pequenos ovos de chocolate. Era a alegria materializada e embrulhada em  papéis  de várias cores. E foi assim que ganhei os meus primeiros ovos de páscoa.

A volta da lembrança objetiva e corajosa se deu em 18 de abril de 2014. 

A você Lili minhas palavras de gratidão.


Senhorinha

3/07/2014

Crítica a tolice feminina - Dia Internacional da Mulher


Neste dia Internacional da Mulher,  indico a todos: homens e mulheres, um livro que só pelo título desperta a curiosidade para sua leitura: “Crítica à tolice feminina”. Sua autora é uma mineira de Coronel Fabriciano, socióloga formada pela UFMG. Qualquer outra informação que der sobre  Crítica a tolice feminina estragaria  a curiosidade tão necessária à nossa saúde mental.

Se ficou curioso ou curiosa a respeito de crítica à tolice feminina
Já sabe o que fazer: pode dar um presente a alguém ou simplesmente se dar o presente de uma boa leitura. Pena que não posso lhe emprestar o meu.

A todas nós um lindo dia Internacional da Mulher.

6/20/2013

VOCAÇÃO E EDUCAÇÃO 23 de junho, dia da Educação Cristã Missionária e do educador cristão batista mineiro


O propósito deste dia, dedicado a Educação Cristã Missionária e, recentemente, escolhido pelos batistas mineiros, como o Dia do Educador Cristão, nos faz pensar sobre a vocação e educação, na perspectiva de ser dois lados da mesma moeda, como uma oportunidade de reflexão e alinhamento das ações.

Vocação vem do verbo no latim "vocare" (chama?). Assim vocação significa chamado. É, pois, um chamado de Deus. Se há alguém que chama, deve haver outro que escuta e responde. Educação é a forma nominalizada do verbo educar. Veio do verbo latim educare, cujo sentido era de criar (uma criança), nutrir, fazer crescer. Neste sentido, é uma condução, uma caminhada entre o mestre e o aprendiz.

Se Deus chama, e Ele chama, vocacionando alguém para uma obra específica, aquele que atende ao Seu chamado, deve se preparar, se educar. Para isso, existem a escolas especializadas na formação dos obreiros, para aonde vão os vocacionados. Quando Deus chama, determina também aonde cada um vai servir, pois ele é o Senhor da seara (Mt 9.38). Assim, surge a figura do Missionário, aquele que recebeu de Deus uma missão e do Educador Cristão, quem tem a missão de cuidar da parte educacional nas igrejas. Um atua na plantação das igrejas, indo aos campos, enquanto o outro cuida da coordenação da Educação religiosa na igreja. Desta forma, a metáfora utilizada dos dois lados da moeda aponta, primeiramente, para a educação como preparo e formação, capacitando o obreiro para a obra, e depois, como apontado aqui, para a figura do missionário (Educação Cristã Missionária) e do Educador Cristão (Educação Religiosa). Todos são necessários ao reino. São ministérios diferentes, em frentes diferentes. Deus é quem dá a direção e o faz segundo sua autoridade e soberania.

O reino de Deus é o lugar dos chamados. O chamado para a salvação é para todos. Quem crer em Jesus é salvo. Do meio dos salvos, Deus chama alguns para a obra do ministério (Pastor, Missionário, Educador). Deus chama pessoas e o faz na expectativa de que sejam obedientes. Você tem sentido algum chamado? Sente vocação para uma obra especial? Se sim, a única resposta a ser dada, é a mesma dos servos obedientes: “Eis-me aqui”.


Pr. Wagno Alves Bragança

2/19/2013

AECBB - Associação dos Educadores Cristãos Batistas do Brasil - Diretoria 2013/2015





Devido ao ótimo trabalho realizado na gestão de 2010/2012, pela diretoria da AECBB - Associação dos Educadores Cristãos Batistas do Brasil, o Congresso  realizado em Aracaju   (SE) dia  24 de janeiro de 2013, votou a reeleição da mesma para atuar mais dois anos.

Que Deus continue abençoando o trabalho desses educadores e seus colaboradores. Também a Assembleia votou um reconhecimento à Convenção Batista Mineira pelo apoio dado à diretoria, auxiliando no que pode à sua presidente Tania Oliveira de Araujo. 


Parte da diretoria: 
Da esquerda para a direita:
Senhorinha, 2ª secretária (MG)
Waldelísia, 1ª secretária (GO)
Tania, presidente (MG)
Elizete (PE)


Público participante do congresso

1/25/2013

Associação dos Educadores Cristãos Batistas do Brasil- AECBB


Congresso dos Educadores Cristãos Batistas do Brasil-Aracaju 24 de janeiro 2013


Preletora - Dra. Maria Bernadete da Silva falando sobre o Educador e a nova Geração.


Pr. Paschoal Piragini Júnior presidente da CBBB, confirmando a importância do educador na formação da nova Geração.


Painel sobre "A interlocução do Educador Cristão Batista e os vários ministérios da igreja. Participantes: Prs. Marcos Monteiro, Sócrates de Oliveira; Lídia Pierrot, Coordenadora Nacional dos  "Amigos de Missões", organização direcionada às crianças; Moderador Pr. Wagno Alves Bragança.









5/16/2012

Revista Infantil de Missões

No link abaixo, você encontra um material para ensino missionário às crianças com um total de 9 cultos e uma reunião de pais:
batiskids.blogspot.com

confira
Senhorinha

10/25/2011

CAMPO MISSIONÁRIO PROMOVENDO MISSÕES

Neste mês de julho aproveitamos o material elaborado por nossos irmãos na revista infantil para desenvolver atividades no ministério infantil da igreja batista luz da vida em Conceição do Mato Dentro.

Somos um campo missionário e em nossa realidade dispomos de pouco recurso humano para trabalhar, mas graças a Deus temos feito um trabalho com muito carinho e temos visto os frutos.

Muitas crianças não tem a família toda ou nenhum dos pais integrados na igreja. Alguns choram e pedem aos pais que cheguem mais cedo no domingo para poderem ir ao culto no último domingo, que também foi o encerramento das atividades de Missões Estaduais, uma senhora, mãe de dois meninos que frequentam nossas atividades, foi ao culto pela primeira vez esta é uma das grandes vitórias, através das crianças os pais tem conhecido Jesus

Orem por nós, pois agora temos um novo desafio, a freqüência tem sido de mais de 15 crianças (vide foto), mudaremos para um novo local onde não teremos muito espaço para salas. Cremos também que Deus pode nos dar o terreno para construirmos nossa capela e termos salas para atendermos nossas crianças.