6/11/2016

Festival de bonecos em Belo Horizonte

Hoje à tarde na Praça da Estação no centro de Belo Horizonte apresentações variadas do Festival de bonecos 2016.
Às 16.30mim abertura com o grupo  Giramundo.
Corra que ainda dá tempo.
Esse boneco é muito interessante. A gente pisa em um pedal e ele mexe as pernas e os braços. É claro que meu peso pena não fez nenhum efeito. Por sorte uma moça que passava se ofereceu para me ajudar.... Juntas pudemos da um pouco de liberdade ao boneco, pois essa é a proposta da intervenção.
Ele esteve por vários dias no calçadão da Afonso Pena e hoje está na Praça da Estação.





Hoje a programação vai até as 21h. 

5/31/2016

3 maneiras de dizer NÃO à cultura do estupro


O que é a cultura do estupro?



A cultura do estupro se caracteriza pela busca de motivos que justifique  ou pelo menos explique a atitude do estuprador, direcionando-os à vítima. No fim das contas a vítima  é  a culpada! 

Essa forma de pensar, irrefletidamente, procura isentar o estuprador daquilo que é a essência do ser humano, ou seja, o direito de escolher o que fazer e o dever de se responsabilizar por suas escolhas. É tratar o homem como um animal que não tem controle dos seus desejos, podendo por causa disso agir de acordo com sua visão com base no seu instinto sexual incontrolado. Sendo assim, não pode ver uma mulher que tenha um andar, que para ele, pareça provocante e que use uma vestimenta, que para ele, pareça sensual. Basta ver uma assim e já se sente dono dela.

Muitos há que carecendo de uma reflexão mais profunda, acalentam a cultura do estupro dizendo palavras enfraquecedoras  diante de uma situação de abuso sexual: 

- foi estuprada? Também pudera, vejam como anda! Suas roupas são minúsculas! E outras frases parecidas.

Expressões como estas denunciam o machismo com que estão impregnados nossos conceitos. Expressões como estas são justificativas que trazem em si a força de exclusão da responsabilidade do homem diante dos seus desejos e do comportamento que eles provocam. Expressões como estas minimizam o crime de alguns, induzindo a sociedade a pensar que se  todas as mulheres  se vestirem de forma recatada e mudarem seu jeito “sensual”  de andar deixarão de provocar os homens, diminuindo assim o número de estupros. Sejamos inteligentes! Paremos de proteger os estupradores e  paremos de culpar as vitimas! Os estupradores são estupradores não por causa das vítimas, e sim por causa deles mesmos. Porque não respeitam o limite de sua liberdade em relação à liberdade de quem eles desejam. Se assim não fosse não haveria estupros de menininhas recatadas no seio de seus familiares! Não haveria estupros de meninas e adolescentes pelos seus irmãos mais velhos, pelos seus tios, vizinhos e outros... Se continuarmos com a cultura do estupro, culpando a vítima o que faremos em relação as que são crianças? São elas também que provocam?

Se a vestimenta  provocante e a forma sinuosa do andar de uma mulher, servir de justificativa para  defesa do estuprador, como justificaremos os estupros que acontecem em países em que as mulheres se cobrem da cabeça aos pés, deixando apenas a região dos olhos descoberta? Os estupradores da Arábia Saudita são provocados pelos olhos de suas vitimas? Porque para quem não sabe estupros acontecem aos montes na Arábia Saudita. E lá as mulheres não andam com roupas provocantes. Não saem às ruas desacompanhadas. Mas ainda assim são estupradas e se consequentemente engravidam são mortas por apedrejamento enquanto o seu algoz ou algozes continuam livres,  justificados pelo conceito que os homens têm das mulheres. O conceito de que são como objetos de uma casa que podem usar como desejarem.

  A propósito, a nova descoberta científica na Arábia Saudita é a de que a mulher teve uma grande ascenção na hierarquia de valores. Saiu da categoria de cama e mesa para a categoria de um animal como camelo, ou cabra... Os “grandes sábios” chegaram à conclusão de que as mulheres são seres mamíferos, mas não humanas. A matéria completa com o título: Cientistas muçulmanos  chegam a conclusão de que a mulher é um mamífero, mas não é humana está no site Islamismo no Brasil.

A você que chegou até esta parte do texto apresento pelo menos três maneiras de dizer NÃO  à cultura do estupro. Você pode acrescentar outras:

1. Reflita sobre sua forma de enxergar a realidade. 
Responsabilizar a vítima é desmerecer a capacidade do homem de controlar seus desejos, fazer suas escolhas e se responsabilizar por elas. É reduzi-lo a um animal que age de acordo com seus instintos; mais ainda, responsabilizar a vítima é inverter a moeda justiça/misericórdia, declarando misericórdia a quem precisa de justiça. 

2. contribua com a educação das crianças, ensinando-lhes, à medida do possível, os valores do caráter para que tenhamos uma nova  geração que saiba o que é respeito humano;

3. caso esteja livre do paradigma da culpabilidade da vítima, ou seja, da cultura do estupro. Opine nas conversas com amigos. Argumente. Ajude-os a refletir. Ajude-os a também dizerem NÃO à cultura do estupro, para que vivamos em um mundo mais livre, menos opressor.



3 maneiras de dizer NÃO à cultura do estupro

3 Maneiras de Dizer NAO à Cultura Do Estupro

3/08/2016

Uma reflexão para o dia Internacional da Mulher

                                                               

Pedras do caminho

Sempre haverá pedras no nosso caminho. De vários tamanhos, de vários formatos. Diante de umas, a atitude deve ser passar por cima. Diante de outras, removê-las. E ainda outras dar a volta circulando-as, por serem grandes e estarmos sozinhas.

No sentido literal as pedras são seres inanimados, não devendo nos impedir de caminhar. Nós somos seres inteligentes e pensantes, descobridoras de soluções e tomadoras de decisões, não devendo assim ser impedidas de caminhar.

Como mulheres inteligentes e pensantes, saibamos aproveitar a alegria desse dia. No entanto, saibamos também descobrir soluções e tomar a decisão e nos unir para removermos as grandes pedras do nosso caminhar de mulher.

Não se esqueça:
Tapa não é carinho! Cantada não é elogio! DENUNCIE!

 

10/28/2015

Ilustrações




















Na página da revista...


...Só que em Preto e Branco

Depois de 223 horas de desenho, finalização e colorização enfim as 52 ilustrações terminadas para a Revista da Convenção Batista Mineira de estudo para Jovens e Adultos para 2016.






9/27/2015

Estudo a partir de ilustração de Garcia Lopez - desenhista oficial de super-heróis

Desenho e arte final com caneta nankin e pincel a partir de uma ilustração de José Luiz Garcia Lopez
grande desenhista argentino autor das ilustrações mais reproduzidas  do Super-Homem, Mulher Maravilha e outros heróis da DC Comics.
Tenho procurado praticar desenho um pouquinho a cada dia, atividade  que me dá muito prazer. Sei que é um caminho longo de aprendizagem.... e cheio de sentido subjetivo.
Amo desenhar.


9/19/2015

Pessoa com deficiência - 21ª semana da pessoa com deficiência - Belo Horizonte

Iniciando meu ciclo de caminhada, depois de um período parada por motivo de trabalho, dei de cara hoje com mais um evento promovido pela prefeitura de Belo Horizonte com participação de equipes de saúde  de pelo menos uma universidade a UNIFENAS. Como não poderia deixar de ser aproveitei para rever meu estado geral de saúde, com o seguinte resultado: IMC=27, Glicemia 95, PA 90x70. Resumindo: tudo nos conformes. Sei que é difícil tirar um tempo para caminhar, mas vale muito a pena. No meu caso valeu para estabilizar minha glicose, evitando o uso de medicamento.




Apresentação de coros 

Feira de artesanato e outras atividades para a alegria de todos


Amo morar em Belo Horizonte.


8/29/2015

Livro - Aventura em um fusca azul - depoimentos


Texto escrito pelo meu irmão Diógenes Gervásio Neto

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8/14/2015

Livro Aventura em um fusca azul - comentário de um menino de 10 anos


O texto acima foi escrito por 
Mateus Santos Silva estudante do 5º ano.


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Estou feliz porque o livro está alcançando os objetivos pelos quais foi escrito. Meu esforço para que tivesse uma linguagem simples e uma forma leve de interpretar as informações passadas pelo casal que viveu todas as experiências, portanto protagonista da história, parece ter dado certo. 
Senhorinha

6/27/2015

Coisas que não existem - no Palácio das Artes



De 26 de junho a 09 de agosto (2015) mostra:  Coisas que não existem  no Palácio da Artes na galeria Alberto da Veiga Guignard. São obras selecionadas para o programa de exposições itinerantes da 31ª Bienal de São Paulo.


São obras de artistas de seis países com classificação livre exceto para a obra  “Sérgio e Simone” da artista Virgínia Medeiros com classificação indicada para 18 anos.

A mostra caracteriza-se pelo foco  na vida contemporânea , tocando particularmente os aspectos da religião, conflitos sociais, sexualidade, ecologia e identidade.

A entrada é franca 
de terça a sábado de 9h30 às 21h
Domingo de 16 às 21h
Av. Afonso Pena, 1537 - Centro - Belo Horizonte




6/19/2015

Livro Aventura em um fusca azul


Casal que viveu e vive essa linda história de amor

Narra uma antiga história de amor que dura até hoje.
Amor:
a Deus
a Elvira
a Geraldo
a um País: Uruguai!

Você não pode deixar de ler essa linda história escrita por Senhorinha Gervásio.

5/17/2015

Aventura em um fusca azul - um livro escrito em três Atos e três Pontos de Virada

Quando decidi aceitar o desafio de escrever o livro que viria a se chamar: Aventura em um fusca azul – trajetória missionária no Uruguai - Pr. Geraldo e Elvira Rangel revi todas as minhas anotações das aulas de roteiro que tive com o professor Erick Azevedo no curso de Artes Visuais na Casa dos Quadrinhos em Belo Horizonte; além disso,  comprei e li o livro O caminho das Pedras de  Ryoki Inoue,  autor de inúmeros  livros de leitura fácil, mais precisamente 1035 livros publicados na época da edição citada. Também reli o livro a Jornada do Escritor de  Chistopher Vogler conhecido  roteirista que fez um apanhado das pesquisas de Joseph Campbbel, no contexto antropológico em que estuda de forma profunda as mil faces do herói dos grandes mitos e histórias dos povos em suas várias épocas. De acordo com esses estudiosos os roteiros que mais agradam aos leitores ou expectadores são aqueles estruturados em Três Atos e dois ou cinco Pontos de Virada. Pontos de Virada  são momentos importantes que mudam o rumo da história de vida do personagem, colocados intencionalmente entre os Atos de forma a manter o interesse do leitor.

Para aqueles que gostam de escrever vale dizer que o Primeiro Ato de um roteiro corresponde a mais ou menos 25% da obra e é usado pelo escritor/autor para as apresentações dos personagens principais no seu mundo comum ou seja, no seu ambiente natural. Nesse ponto da história o escritor/autor acena com um acontecimento que tirará o personagem da sua zona de conforto e jogá-lo-á em um mundo diferente, que Vogler chama de mundo especial. Aqui estamos falando do Primeiro Ponto de Virada, que é aquele acontecimento relevante que requer do personagem uma tomada de decisão que mudará o rumo de sua vida. A essa tomada de decisão Vogler chama de aceitação ao chamado à aventura. No caso de Geraldo e Elvira, personagens principais da história Aventura em um fusca azul o primeiro Ponto de Virada se deu no momento em que os jovens decidiram obedecer ao chamado de Deus para a obra missionária e, largando tudo o que estavam vivendo e fazendo buscaram o preparo para o ministério, ele no Seminário Batista do Sul do Brasil e ela no Instituto Batista de Educação Religiosa.

Após essa mudança completa no rumo da história ela entra no Segundo Ato que tomará mais ou menos 50% do livro. Aqui os personagens já estão na parte que Vogler chama de mundo especial.  Em busca do alvo para o qual foi chamado o personagem enfrenta todos os obstáculos que envolvem essa maior parte da obra. No caso em questão abrange o preparo dos jovens Geraldo e Elvira, a consagração ao pastorado, o casamento, o comissionamento, os campos missionários de Melo e Durazno no Uruguai, bem como o nascimento de seus filhos. Após grande parte dos obstáculos vencidos, e estando a igreja organizada e estruturada na cidade de Durazno acontece na história outro Ponto de Virada que muda o rumo dos personagens que agora são cinco, pois a família foi acrescida por Deus com a chegada de Daniel, Eliane e Ana Cristina. Nesse ponto da história estamos prestes a entrar no Terceiro Ato.

O Terceiro Ato se dá após outra tomada de decisão, a de iniciar uma frente missionária na cidade de Atlântida, região de lindas praias e sem nenhuma igreja batista. Esses 25% da obra gira em torno desse trabalho em que o casal organiza mais uma igreja, começando do zero e seus filhos se preparam para o ministério. Daniel no Chile, Eliane e Ana Cristina no Brasil.


O terceiro Ponto de Virada acontece na história no momento em que o casal decide voltar ao Brasil, pois Pr. Geraldo recebe o convite para ser Coordenador Estadual de Missões Mundiais em Minas Gerais.  O livro termina com a volta do casal amadurecido, com uma vasta experiência na vida cristã. Esse ponto da história é chamado pelos roteiristas de "o retorno transformado" quando o personagem volta ao seu mundo comum, só que agora  transformado pelas experiências da aventura vivida durante a mesma.




5/12/2015

MÃE NÃO É SINGULAR - Israel Belo de Azevedo

MÃE NÃO É SINGULAR
Mãe é o corpo que nos recebe primeiro.
Quando ainda somos desejo,
ela nos vê por inteiro
na entranha que nos guarda,
no útero que nos nutre,
no ventre que nos forma.
Foi seu colo que nos protegeu.
Quando nosso corpo a luz encontra,
ela chora não de dor, embora real,
mas de alegria porque a manhã aconteceu.

Mãe é a mão que nos coloca no berço primeiro,
leito que emula o lugar da espera,
casa colorida que é também um porto seguro,
acompanhada de lágrimas para celebrar
o primeiro encontro do lácteo seio,
o primeiro olhar entre os dois trocados,
o primeiro sorriso da suave bochecha,
o primeiro passo pelo quarto adornado,
a primeira palavra (e se for "mamãe"!... ela vai delirar),
gestos que um álbum pode perenizar.

Mãe é o pé que pisa primeiro,
para nos mostrar como andar pelo tapete do quarto,
depois pela rua que será o nosso itinerário,
ainda pela vida que será a nossa morada.
Mãe não mostra como firmar o pé.
Ela firma o seu e nós firmamos o nosso.
Mãe não diz como ir: ela vai na frente,
desde aquela tarde no primeiro parque,
desde aquela manhã na primeira aula.
E quando ela retirou o pé, por necessário,
ficou em distância suficiente para intervir
numa velocidade maior que o som, se necessário.

Mãe é o som, sonido, balbucio, ouvido primeiro.
É voz que o filho não esquece.
É a voz que não devemos esquecer,
quando vamos dobrar a esquina ("cuidado!),
quando precisamos tomar uma decisão ("pense bem!")
quando nos preparamos para casar ("isso é para sempre, meu filho"),
quando estamos às vésperas de uma viagem ("não está esquecendo nada?"),
quando desejamos mergulhar em águas mais profundas ("perigo!)
quando estamos imersos em alguma tristeza ("filho, eu te amo")
quando trilhamos o caminho do erro ("volta, meu filho!").

Mãe é mente que nos ensina a pensar.
Mãe é coração que nos mostra como amar.

Para uma mãe nossas palavras nunca exageram.
nossas imagens jamais excedem.
Mãe é mãe sempre.
Sua ternura a torna eterna.
Filho, o filho bom, é filho sempre,
mesmo depois que mamãe parece que se tornou
apenas uma foto ou uma coleção de imagens na memória.
A mesa tem o cheiro dela.
A casa tem o seu jeito.
Nossa vida tem o seu perfume.

Mãe, mesmo morta, é amor que nos encanta.
É presença que ainda nos acalanta.
É balanço -- e tantos foram para hoje lembrar --
que ainda nos faz muito alto voar.

Mãe é um coletivo de palavras,
umas descrevem, outras imaginam.
Mãe é um buquê de imagens,
e tão boas são que, por verdadeiras, nos fascinam.
Ao filho, cabe ajoelhar-se diante de Deus
e por sua mãe agradecer.
Quem nunca agradeceu pode hoje começar.
À mãe, cabe curvar-se diante de Deus
para à sua imagem corresponder,
sabendo que há uma boa jornada a realizar.



Israel Belo de Azevedo