4/08/2010

A controvérsia da Educação Cristã Batista

Saiu nas páginas 8 e 9 do Jornal Batista, órgão oficial da Convenção Batista Brasileira de domingo, 04/04/10 o relato escrito pelo editor do Jornal Fábio Aguiar Lisboa, com o título: Conselho da CBB volta suas atenções para a questão educacional.

Repetindo suas palavras, no subtítulo Educação cristã ele diz : “sem dúvida alguma, a questão educacional foi a questão que dominou os debates realizados durante a reunião do Conselho Geral da CBB (Convenção Batista Brasileira). Uma das maiores preocupações dos conselheiros foi a de garantir que as igrejas batistas de todo o Brasil pudessem realizar um trabalho relevante na área da educação cristã no prazo mais curto possível. Esta foi uma posição defendida por muitos dos conselheiros, principalmente após se avaliar que o uso de material inadequado de educação religiosa (principalmente na Escola Bíblica Dominical) está trazendo prejuízos incalculáveis para os batistas brasileiros.

Alguns afirmaram que o material atualmente oferecido não consegue atender a todas as demandas existentes, o que faz com que muitas igrejas optem por literatura de editoras que não têm um comprometimento com os princípios e ideais batistas ...”
“... No entanto o diretor executivo da CBB, pastor Sócrates Oliveira de Souza, afirmou que o Departamento de Educação Religiosa (DER) está atento a esta realidade e trabalha com afinco para lidar com ela. A principal resposta a ser dada é o lançamento, em pouco tempo, de um novo Plano Diretor de Educação Religiosa, que está em fase avançada de elaboração e que deve ser amplamente divulgado nos próximos meses.

Além disso, o presidente da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil, pastor Lécio Dornas, sugeriu que seja promovida uma campanha de grande amplitude de promoção da Escola Bíblica dominical, instituição fundamental dos batistas brasileiros e que infelizmente tem sido deixada de lado por algumas igrejas. ”

A matéria continua com os relatórios: missões Nacionais e Mundiais, Ação Social, União de Homens Batistas do Brasil, União Feminina Missionária batista do Brasil, Associação de Músicos, Associação Brasileira de Instituições Batistas de Ensino Teológico e Ordem dos Pastores Batistas do Brasil. Sobre ela (OPBB) disse seu presidente Pr. Lécio Dornas, além de outras coisas, que haverá um evento voltado para vocacionados que acontecerá em Belo Horizonte no mês de agosto. Naturalmente como não poderia deixar de dizer, disse também da decisão dos membros da OPBB de emitir carteiras de pastoras que já haviam sido filiadas antes de 2007.

Vamos às observações.

1. Nota-se a ausência de referência na matéria do Jornal Batista em discussão , da representação da Associação dos Educadores Cristãos Batistas do Brasil. Quem falou pela Educação Cristã foram os pastores: Sócrates, diretor Executivo da CBB e Lécio Dornas, presidente da Ordem dos pastores Batistas do Brasil.

2. Fala-se muito em Educação Cristã e pouco em educadores Cristãos apesar de existir uma escola Teológica por nome Seminário de Educação Cristã que foi um dia Seminário de Educadoras Cristãs. Minha pergunta é: esta escola está preparando educadores ou missionários?

3. Sob a responsabilidade de quem está a Educação Cristã no âmbito da igreja?


4. O evento para despertamento de vocação programado para agosto em Belo Horizonte contemplará também os vocacionados para educação cristã na igreja, ou somente os, para missões e pastorado?

5. Espero realmente, que a culpa da pouca relevância da educação cristã nas igrejas batistas do Brasil não recaia sobre os poucos educadores cristãos que tentam, a trancos e barrancos, cumprir o ministério para o qual foram chamados e não reconhecidos.
Senhorinha

Pr. Camilo Gonçalves Filho disse... Parabéns! O Conselho da CBB, em certas ocasião parece uma monárquia e esquece que ser batista é ter livre pensamento e a igreja local está acima para escolher o melhor para ela. 

Meta 5 - Melhorar a saúde materna













"Nos países pobres e em desenvolvimento, as carências no campo da saúde reprodutiva levam a que a cada 48 partos uma mãe morra. A redução dramática da mortalidade materna é um objetivo que não será alcançado a não ser no contexto da promoção integral da saúde das mulheres em idade reprodutiva.
O acesso a meios que garantam direitos de saúde reprodutiva e a presença de pessoal qualificado na hora do parto serão portanto o reflexo do desenvolvimento de sistemas integrados de saúde pública.O quinto objetivo originalmente limita-se a exigir a redução da taxa de mortalidade materna a três quartos no período de 1990 a 2015. No Brasil, o governo decidiu ampliar o objetivo, propondo duas metas adicionais:— oferecer cobertura total à saúde sexual e reprodutiva no SistemaÚnico de Saúde(SUS);— reduzir a mortalidade causada por câncer de mama e colo de útero.
A ampliação do objetivo aconteceu porque o Brasil já oferecia diversas ações relacionadas à saúde materna no Sistema Único de Saúde, mesmo antes da Declaração do Milênio. Mas a situação está longe de ser boa. A mortalidade materna é bastante alta por aqui: morrem entre 50 e 60 mães para cada 100 mil crianças nascidas vivas. Houve uma pequena queda entre 1999 e 2003, mas além de ser “pequena”, ela pode ser resultado da diminuição do registro das ocorrências e não necessariamente da diminuição das mortes, alerta a ONU.
O Brasil possui uma rede de Comitês de Mortalidade Materna, que foi expandida em 1998. Porém, essa rede não tem uma forma unificada de registrar e analisar os casos, o que torna muito difícil medir o tamanho do problema em nosso país. Sem isso, é impossível tomar medidas realmente eficazes. O Planejamento familiar é um direito da Mulher brasileira."
Assista também ao vídeo:

4/07/2010

Meta 4 - Reduzir a mortalidade infantil












Todos os anos onze milhões de bebês morrem de causas diversas. É um número escandaloso, mas que vem caindo desde 1980, quando as mortes somavam 15 milhões. Os indicadores de mortalidade infantil falam por si, mas o caminho para se atingir o objetivo dependerá de muitos e variados meios, recursos, políticas e programas – dirigidos não só às crianças mas à suas famílias e comunidades também.

O quarto objetivo do milênio exige que os países diminuam a dois terços a mortalidade de crianças com menos de 5 anos de idade no período de 1990 a 2015. No Brasil, esse índice diminuiu quase 40% entre 1990 e 2003. Portanto, se o ritmo de queda continuar, tudo indica que nosso país vai atingir essa meta antes mesmo do prazo previsto.

Os últimos governos se concentraram no combate às principais causas de morte de crianças entre 2 e 5 anos, como, por exemplo, a fome e doenças infecciosas, parasitárias e respiratórias. Mas acabaram deixando de lado os cuidados com os recém-nascidos: a taxa de mortalidade de crianças com até 1 ano de idade continua preocupando (24,4 mil, considerada “média” pela Organização Mundial de Saúde). Mais da metade das mortes de bebês acontece no primeiro mês de vida por causas diversas, como prematuridade e asfixia durante o parto. Isso quer dizer que é preciso dar mais atenção às mamães e a seus filhos durante a gravidez, no momento do parto e durante a fase conhecida como neonatal. Nesse período, as principais causas de morte são as afecções perinatais, doenças que costumam aparecer logo na primeira semana de vida do bebê, e incluem a prematuridade, complicações devido ao baixo peso e infecções.

Assista ao vídeo:


http://www.youtube.com/watch?v=m5QNnvCgCyU&feature=fvw

4/06/2010

Meta 3 - Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres.













As desigualdades vividas no cotidiano da sociedade, no que se refere às relações de gênero, não se definiram a partir do econômico, mas, especialmente a partir do cultural e do social, formando daí as "representações sociais" sobre as funções da mulher e do homem dentro dos variados espaços de convivência, ou seja: na família, na escola, na igreja, na prática desportiva, nos movimentos sociais, enfim, na vida em sociedade.


De acordo com o terceiro objetivo do milênio, o acesso de mulheres e homens a todos os níveis de ensino deve ser igual até 2015. No Brasil, as mulheres estão ligeiramente à frente dos homens nesse sentido. Isso não quer dizer que esse objetivo possa ser ignorado no Brasil. É preciso verificar as razões pelas quais as mulheres encontram dificuldades para inserir-se igualitariamente em outros campos da sociedade, como o mercado de trabalho e a representatividade política. E, já que o objetivo é promover a igualdade entre os sexos, é preciso entender o que impede os meninos de permanecer na escola e tomar atitudes para que essa situação se equilibre. Especialistas dizem que tanto o mau desempenho dos meninos na escola quanto a baixa presença de mulheres em outros campos da sociedade parecem ter uma origem comum: o pensamento discriminatório de que o lugar dos homens é “lá fora”, trabalhando pelo sustento da família e tomando grandes decisões, e que as mulheres devem ficar em casa, cuidando dos filhos e realizando trabalhos domésticos. Seguindo esse raciocínio, elas “teriam mais tempo” para estudar.


No Ensino Fundamental, o número de alunos matriculados é quase igual para os dois gêneros, mas elas tiram notas mais altas e reprovam menos. A partir do Ensino Médio, elas se destacam bastante em número. No Ensino Superior, por exemplo, há 30% mais mulheres que homens, e essa diferença vem aumentando. Mesmo estudando mais, elas enfrentam mais dificuldades para conseguir um emprego. Há uma tendência de aumento de postos de trabalho preenchidos por mulheres, mas a disparidade ainda é grande: 72,9% dos homens tinham trabalho em 2003, contra apenas metade da população feminina. Também há mais homens com carteira assinada (32%) que mulheres (25%), exceto em cargos públicos concursados, os quais elas conquistam com mais facilidade (vantagem de oito pontos percentuais). Elas ainda ganham menos que os homens: 83% do salário deles. Então esse é o 3° dos nossos objetivos.
Assista ao vídeo:

4/05/2010

Meta 2- Atingir o ensino básico universal












Cento e treze milhões de crianças estão fora da escola no mundo. Mas há exemplos viáveis de que é possível diminuir o problema – como na Índia, que se comprometeu a ter 95% das crianças freqüentando a escola já em 2005. A partir da matrícula dessas crianças ainda poderá levar algum tempo para aumentar o número de alunos que completam o ciclo básico, mas os resultados serão adultos alfabetizados e capazes de contribuir para a sociedade como cidadãos e profissionais.


O texto original do segundo objetivo prevê que, até 2015, todo cidadão tenha cumprido um ciclo completo de ensino. A ONU refere-se à Educação Básica, que consiste, na maioria dos países, em aproximadamente quatro anos de estudo. Mas, no Brasil, a Constituição determina como obrigatória a conclusão do Ensino Fundamental. Portanto, aqui, a meta relacionada à Educação é mais desafiadora que em muitos outros países signatários da Declaração do Milênio: trata-se de garantir que crianças e adolescentes completem nove anos de estudo.


Durante os anos 90, os governos quase universalizaram o acesso ao Ensino Fundamental. O último censo do IBGE mostrou que 93% da garotada entre 7 e 14 anos está cursando essa fase do ensino. No período de 1992 para cá, houve um aumento de 12 pontos percentuais. Na área rural, o crescimento foi de 66% para 91%. Ainda assim, há muitos jovens fora da escola. Mais triste ainda é ver que muitos daqueles que se matricularam durante a década passada desistiram dos estudos pouco tempo depois, por diversas razões, como a alta taxa de reprovação, o aprendizado lento e a falta de orientação. Pouco mais da metade desses jovens terminou a 8.ª série e, entre eles, metade repetiu o ano pelo menos uma vez. Em 2003, os brasileiros levavam, em média, dez anos para concluir todo o ciclo de estudos (lembre-se de que, naquele ano, o Ensino Fundamental consistia em oito séries). No Nordeste, a média foi de quase doze anos. A ONU alerta: a solução para esses problemas depende de um salto qualitativo na Educação. Ou seja, o Brasil precisa rever os sistemas de ensino e a gestão de todo o processo educacional. É preciso também que o governo dê mais atenção a questões que não estão diretamente relacionadas ao ensino, mas que efetivamente exercem influência na vida dos alunos, como a desigualdade social, a oferta de emprego para os pais e o combate ao trabalho infantil.


Atingir essa meta é necessário e urgente, portanto qual a sua responsabilidade para que isso aconteça.

Agora é com você.


Para saber mais
assista também ao vídeo clicando duplamente sobre o endereço abaixo:

4/04/2010

Meta 1 - Erradicar a pobreza extrema e a fome
















Informações do site:

"Acabar com a extrema pobreza e a fome, promover a igualdade entre os sexos, erradicar doenças que matam milhões e fomentar novas bases para o desenvolvimento sustentável dos povos são algumas das oito metas da ONU apresentadas na Declaração do Milênio, e que se pretendem alcançar até 2015.As Metas de Desenvolvimento do Milênio (MDM) surgem da Declaração do Milênio das Nações Unidas, adotada pelos 191 estados membros no dia 8 de setembro de 2000. Criada em um esforço para sintetizar acordos internacionais alcançados em várias cúpulas mundiais ao longo dos anos 90 (sobre meio-ambiente e desenvolvimento, direitos das mulheres, desenvolvimento social, racismo, etc.), a Declaração traz uma série de compromissos concretos que, se cumpridos nos prazos fixados, segundo os indicadores quantitativos que os acompanham, deverão melhorar o destino da humanidade neste século. As Metas do Milênio estão sendo discutidas, elaboradas e expandidas globalmente e dentro de muitos países. Entidades governamentais, empresariais e da sociedade civil estão procurando formas de inserir a busca por essas Metas em suas próprias estratégias. O esforço no sentido de incluir várias dessas Metas do Milênio em agendas internacionais, nacionais e locais de Direitos Humanos, por exemplo, é uma forma criativa e inovadora de valorizar e levar adiante a iniciativa.Concretas e mensuráveis, as 8 Metas – com seus 18 objetivos e 48 indicadores – podem ser acompanhadas por todos em cada país; os avanços podem ser comparados e avaliados em escalas nacional, regional e global; e os resultados podem ser cobrados pelos povos de seus representantes, sendo que ambos devem colaborar para alcançar os compromissos assumidos em 2000. Também servem de exemplo e alavanca para a elaboração de formas complementares, mais amplas e até sistêmicas, para a busca de soluções adaptadas às condições e potencialidades de cada sociedade.


Meta 1 - Erradicar a pobreza extrema e a fome


Um bilhão e duzentos milhões de pessoas sobrevivem com menos do que o equivalente a US$ 1,00 por dia – dólares medidos pela paridade do poder de compra de cada moeda nacional. Mas tal situação já começou a mudar em pelo menos 43 países, cujos povos somam 60% da população mundial. Nesses lugares há avanços rumo à meta de, até 2015, reduzir pela metade o número de pessoas que ganham quase nada e que – por falta de oportunidades como emprego e renda – não consomem e passam fome.
O Brasil é um exemplo de sucesso, com dez anos de antecedência, conseguiu cumprir a meta. O primeiro objetivo do milênio exige que os países reduzam drasticamente seus índices de pobreza e fome. O Brasil é o quinto país do mundo em extensão territorial, ocupando metade da área do continente sul-americano. Há cerca de 20 anos, aumentaram o fornecimento de energia elétrica e o número de estradas pavimentadas, além de um enorme crescimento industrial. Nada disso, entretanto, serviu para combater a pobreza, a má nutrição e as doenças endêmicas. Em 1987, no Brasil, quase 40% da população (50 milhões de pessoas) vivia em extrema pobreza. Nos dias de hoje, um terço da população é mal nutrido, 9% das crianças morrem antes de completar um ano de vida e 37% do total são trabalhadores rurais sem terras. Há ainda o problema crescente da concentração da produção agrícola, onde grande parte fica nas mãos de poucas pessoas, vendo seu patrimônio aumentar sensivelmente e ganhando grande poder político.
Tudo indica que o Brasil está próximo de atingir a meta de reduzir à metade a proporção de pessoas que vivem com menos de um dólar por dia (levando em conta o período 1990-2015). De 1990 a 2003, a taxa desse contingente caiu de 9,9% para 5,7%. Mas o número absoluto de pessoas nessa situação ainda é muito grande: pelo menos, 10 milhões. Se considerarmos o critério normalmente usado no Brasil para a definição de extrema pobreza — indivíduos que vivem com menos de um quarto de salário mínimo por mês —, perceberemos um problema maior: a existência de 13,8% ou 24 milhões de brasileiros miseráveis. Mesmo assim, devido à queda considerável desse percentual, ocorrida nos últimos anos, pode-se dizer que o desempenho brasileiro, nesse caso, tem sido acima do esperado.Portanto, o Brasil assumiu uma meta um pouco mais ambiciosa: em vez de reduzir a miséria à metade, agora, compromete-se a reduzir, até 2015, a um quarto a população que vive com menos de um dólar por dia.Driblar a fome e a miséria é possível. Precisamos de algum modo contribuir para mudar essa realidade, contamos com você!"
Para saber mais:
Assista também ao um vídeo iteressante sobre o assunto. Dê duplo clic no endereço abaixo.

4/03/2010

8 JEITOS DE MUDAR O MUNDO- NÓS PODEMOS !









"A Declaração do Milênio foi aprovada pelas Nações Unidas em setembro de 2000. O Brasil, em conjunto com os países-membros da ONU, assinou o pacto e estabeleceu um compromisso compartilhado com a sustentabilidade do Planeta. Os Objetivos do Milênio são um conjunto de 8 macro-objetivos, a serem atingidos pelos países até o ano de 2015, por meio de ações concretas dos governos e da sociedade. São a agenda do Planeta, a agenda da Humanidade. São a agenda do Brasil. A agenda de cada um de nós. PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.

São 8 Objetivos, 18 Metas e 48 indicadores:

1- Erradicar a extrema pobreza e a fome
2- Atingir o ensino básico universal
3- Promover a igualdade de gênero e a autonomia das mulheres
4- Reduzir a mortalidade infantil
5- Melhorar a saúde materna
6- Combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças
7- Garantir a sustentabilidade
8- Estabelecer uma Parceria Mundial para o Desenvolvimento

As "8 Metas" serão os parâmetros para que cada brasileiro faça algo na sua comunidade, no seu espaço de atuação e de vivência, doando-se um pouco mais num projeto nacional de solidariedade e ajudando a transformar a sociedade em que vive e melhorar a qualidade de vida de sua região.

QUAL É O SEU JEITO?

É só procurar uma escola, um posto de saúde, uma ONG, que você vai saber qual é o seu jeito, em que área você pode ajudar. Acredite, o melhor é que você pode participar aí, no seu bairro, onde você vive. Juntos - governos, empresas, organizações sociais e cidadãos como você - nós podemos mudar a nossa rua, a nossa comunidade, o nosso país.
Eu posso, você pode, nós podemos mudar o mundo. Participe, discuta, faça!"

Para saber mais:

4/02/2010

Escola dos Sonhos 14- 15º Mutirão Mundial de Oração Por Crianças e Adolescentes em Situação de Risco















Data- 4, 5 e 6 de junho de 2010
Tema- Bons tratos para todas as crianças
Divisa- Marcos 10.16 "...Em seguida, tomou as crianças nos braços, impôs-lhes as mãos e as abençoou."

  • Bons tratos é...ajudar a Criança a ter uma família.
  • Bons tratos é...proteger a Criança da violência.
  • Bons tratos é...educar a Criança.
  • Bons tratos é combater a fome e tirar a Criança da pobreza.
  • Bons tratos é...consolar a Criança afetada por perdas ou mortes.
Para saber mais acesse:

4/01/2010

Escola dos Sonhos 13- "Um reino de alegria no sertão"










Trago para os leitores uma experiência vivida por uma comunidade, apresentada na revista Mãos Dadas, parceira da Campanha Latino-americana pelos bons tratos. Esta matéria está na página 12 da revista Mãos Dadas nº 24 março/2010.

"Há uma espécie de reino de alegria na Igreja Ação Evangélica, em Imaculada, uma cidadezinha de 12 mil habitantes, localizada a 376 quilômetros de João Pessoa, PB. A pequena igreja de 100 membros recebe visitas de muitas crianças: mais de 70 por dia. Elas vêm de escolas públicas de várias cidades da região com sorrisos nos rostos e encantamento. O motivo é um parquinho de diversão construído ao lado da igreja e que já virou ponto turístico da cidade. É o único num raio de 300 quilômetros de distância em uma região semiárida quente e seca, marcada por sofrimento e pobreza. A estrutura do parquinho é simples, mas bem feita, com madeira e ferro. Tem balanço, gangorra, carrossel, escorregador, entre outros brinquedos.

O projeto chamado Playground começou há dois anos e meio. Movido pelo desejo de oferecer um espaço de lazer às crianças da comunidade e livrá-las do perigo do alcoolismo, o pastor da igreja, Lindon Carlos Vieira Santos, de 35 anos, escreveu o projeto e foi buscar ajuda. Enquanto isso, durante um mês os adultos e as crianças da igreja reuniam-se em oração no terreno vazio. Com o apoio de uma organização social parceira, a ACEV Social, Lindon Carlos conseguiu um grupo de pessoas dispostas a financiar os gastos.

'O reino de Deus está aqui nesta região', empolga-se o pastor Lindon Carlos, quando vê as crianças brincando, os pais participando de projetos sociais e diversas famílias entregando suas vidas a Deus. Suas palavras lembram as do apóstolo Paulo, quando disse que o reino de Deus é “justiça, paz e alegria no Espírito Santo” (Rm 14.17).

Com o parquinho, a satisfação invadiu esta pequena comunidade no sertão pobre da Paraíba. 'É uma alegria só', conta Lindon Carlos. Segundo ele, a igreja caiu na simpatia de todos e foi possível quebrar muitas barreiras culturais. 'Gente que nem passava na frente da igreja, agora nos visita e participa de nossos projetos'. Mas quem realmente saiu ganhando foram as crianças. Acostumadas com uma realidade de privações e espaços improvisados para lazer, quando entram no parquinho, elas sentem-se acolhidas e experimentam a sensação de dignidade. Pelo menos neste reino simples de alegria elas fazem parte da nobreza. (L. D.)

3/31/2010

Afinal o que é Páscoa?- Êxodo 12

















A palavra páscoa significa “passagem” e está relacionada primeiramente ao povo de Israel quando escravizado no Egito. Mas que passagem será essa?
Como os israelitas saíram de Canaã e se tornaram escravos no Egito?

Tudo começou com o jovem José que morava na terra de Canaã com seu pai Jacó também conhecido como Israel. José era uma espécie de “queridinho do papai” por isso seus irmãos sentiam inveja dele. Um dia, por pura maldade, venderam-no a uns comerciantes. Os comerciantes venderam José a Potifar oficial do Faraó do Egito.

Depois de um tempo servindo a Potifar como um escravo doméstico, José foi preso injustamente. Mas Deus estava cuidando dele. Lá na prisão dois presos que eram servos de Faraó tiveram um sonho. Deus deu a José o poder da interpretação. E tudo aconteceu do jeitinho que José interpretou; um foi morto e o outro voltou a servir ao Faraó.

Um tempo depois o próprio Faraó teve dois sonhos e José foi chamado para interpretá-los. De acordo com a interpretação dos sonhos, o Egito passaria por um período de sete anos de boa colheita e muita fartura. Teria também logo após, sete anos de escassez de alimentos. Além de interpretar os sonhos de Faraó, José deu sugestões para resolver o problema, guardando os alimentos dos sete anos de fartura para serem consumidos nos sete anos de fome. O Faraó ficou tão impressionado com a sabedoria de José que o convidou para ser o governador do Egito.
No período dos sete anos de fome os irmãos de José saíram de Canaã e foram ao Egito comprar comida. José os reconheceu e os levou para o Egito juntamente com seu pai e todos que moravam com ele. Ao todo setenta pessoas.

O tempo passou. José envelheceu e morreu. Outros faraós que não conheciam José sucederam aquele que o conhecia. E os israelitas, considerados estrangeiros foram obrigados a trabalhos forçados e se tornaram escravos.

Depois de quatrocentos anos Deus ouviu o clamor do povo de Israel. Ele enviou Moisés para tirar o povo do Egito e trazê-lo de volta a Canaã. Não foi fácil libertar o povo da escravidão. O Faraó não queria perder todo aquele trabalho que era feito de graça. Só depois de sofrer dez pragas é que Faraó deixou o povo sair.

O significado da palavra “páscoa” está relacionado à décima praga que Deus mandou sobre o Egito: “ a morte dos primogênitos, ou seja dos primeiros filhos, tanto das pessoas como dos animais. Para que os filhos mais velhos dos israelitas também não morressem Deus orientou-os em como agir. Deveriam matar um cordeiro, passar seu sangue na parte superior da porta. Deveriam também comer a carne do cordeiro assada e com as malas prontas, porque assim que os egípcios descobrissem que seus filhos mais velhos haviam morrido o faraó deixaria o povo partir de volta para sua terra.

Aconteceu exatamente assim. A morte não passou em nenhuma casa que tinha o sangue do cordeiro na porta. Faraó ao descobrir que seu filho mais velho havia morrido, chamou Moisés e mandou que o povo saísse imediatamente do Egito. E o povo saiu liderado por Moisés.

Deus ordenou que o povo comemorasse todos os anos a data da saída do Egito com uma festa chamada Páscoa – “Passagem da morte sobre as casas onde tinha o sangue do cordeiro, deixando vivos os primogênitos israelitas” e “passagem da escravidão do povo de Israel para a liberdade”.
Por que a Páscoa também está ligada a Jesus Cristo?

  • Jesus Cristo foi chamado por João Batista de “O cordeiro de Deus”. Da mesma forma que a morte e o sangue do cordeiro livraram os primogênitos dos israelitas da morte física a aceitação do sacrifício de Jesus na cruz do calvário nos livra da morte eterna.
  • A morte e ressurreição de Jesus aconteceu na ocasião da comemoração da festa da Páscoa. Ele é o cordeiro de Deus que morreu e ressuscitou para libertar todo aquele que nele crê da escravidão do pecado, dando-lhe a liberdade da vida eterna.
Por que os símbolos da Páscoa são ovos e coelhos?
Ao longo da história as pessoas foram inventando maneiras de comemorar a morte e ressurreição de Jesus:
  • Considerando que a morte e ressurreição de Jesus está relacionada ao presente da salvação. As pessoas começaram trocar presentes por ocasião da Páscoa.
  • Conta-se que uma senhora camponesa, sem dinheiro para comprar presentes para os filhos no dia da Páscoa, teve uma idéia brilhante. Pintou vários ovos de galinha com tintas coloridas e escondeu-os no quintal. As crianças passaram algum tempo brincando de encontrar ovos escondidos. Quando uma das crianças encontrou um ovo, passou um coelho correndo perto do local. Na sua fantasia infantil ela pensou que o coelho havia botado o ovo colorido.
  • O hábito de trocar ovos de chocolate surgiu na França. Antes disso, eram usados ovos de galinha para celebrar a data.
Mas o maior presente é sempre dado por Jesus: a salvação: uma vida feliz aqui na terra e eternamente feliz no céu.
Considerando que coelhos e ovos de chocolate não tem nada a ver com a morte e ressurreição de Jesus para a salvação dos pecados das pessoas, qual deveria ser então os símbolos da Páscoa?
Senhorinha Gervásio

3/30/2010

Escola dos Sonhos 12- Bons tratos para com as crianças: começando pela igreja


Tenho falado nestes dias sobra a campanha bons tratos para a infância. Hoje apresento para os leitores o editorial da revista Mãos Dadas escrito por Elsie Bueno Cunha Gilbert.

“Esta edição de Mãos Dadas tem por objetivo oferecer ferramentas que nos ajudem a influenciar nossas igrejas locais e nossos projetos sociais a serem lugares nos quais as crianças se sintam muito bem tratadas. Queremos que todos nós que nos chamamos cristãos reconheçamos a importância de promover os bons tratos para com a criança em todas as formas de ser povo de Deus envolvido no seu reino. Mas para tanto é preciso que nós mesmos nos convertamos à igreja local. Temos a tendência de olhar para o todo, para o grande, esquecendo-nos da influência que podemos exercer na nossa comunidade de fé mais próxima.

A verdade é que Cristo valoriza a igreja e que cada um de nós (criança ou adulto) precisa dele! Há muitas e boas razões para nos convencermos de que o plano de Deus — de trabalhar neste mundo por meio de homens e mulheres comprometidos com o seu reino e unidos em amor uns aos outros — é o melhor. Dois aspectos muito simples me animam a valorizar o papel da igreja:

1. A igreja não acaba. Um projeto social ou escola têm data marcada para se encerrar na vida de uma criança e esse dia chega rápido. Mas a igreja permanecerá até que Cristo venha! Quando a igreja acolhe uma criança, ela acolhe o seu presente, o seu passado (as crianças são ótimas evangelizadoras dos pais) e o seu futuro (sua vida adulta, seus filhos, netos e bisnetos!).

2. A igreja é uma família, e não uma escola. No mundo de hoje é raro termos uma família unida e presente, com pai e mãe, irmãos e irmãs, avôs e avós, tios, tias e primos, que se amam e buscam o melhor uns para os outros. Uma grande família substituta é algo pelo que muitos de nós ansiamos e de que precisamos desesperadamente. A igreja pode oferecer isto.

Não quero dizer que o ideal é acabar com projetos sociais e investir apenas na igreja. Mas que o nosso trabalho envolve também aproximar a igreja das iniciativas sociais e vice-versa. Portanto, nós, homens e mulheres cristãos, envolvidos no trabalho de cuidado, resgate ou defesa das crianças e adolescentes, devemos manter duas lealdades: precisamos ser leais às crianças e fiéis à igreja. Devemos promover o envolvimento da igreja nas causas sociais que afetam a vida das crianças, e ser pontes que ligam a criança a uma vida feliz no seio de uma comunidade de fé.”Que desafio! Que trabalho gratificante!”


Elsie Bueno Cunha Gilbert, editora

3/29/2010

Escola dos Sonhos 11- Campanha de bons tratos para a infância


Tenho falado nestes últimos dias sobre a Campanha Latino-americana “Ame o Seu Próximo” — “Bons Tratos para a Infância” , que deseja discutir sobre este assunto e para isso está provocando um grande movimento entre as igrejas evangélicas. É coordenada pelo Movimento Cristão Juntos por La Niñez e, no Brasil, está a cargo da Rede Mãos Dadas.
O objetivo da campanha é fortalecer uma cultura de bons tratos, contribuindo para a prevenção e o combate à violência contra crianças e adolescentes.
A campanha também quer desafiar a igreja a uma mudança de pensamento e atitude no que diz respeito à infância no continente latino-americano, caracterizado historicamente pela violência contra as crianças.
A campanha convoca a todos para a aprendizagem de uma comunicação mais saudável com a criança, por meio de ensino bíblico, modelos de trabalho e ferramentas efetivas para a promoção da proteção, do amor e da disciplina, com diálogo e alternativas de criação mais sábias.
Duração-A Campanha Latino-americana pelos Bons Tratos da Criança tem duração de 3 anos; começou este ano e vai até 2011.
Há 3 ênfases – uma para cada ano:
- 2009: “Cada menino e menina, respeitado como uma pessoa criada à imagem de Deus”
- 2010: “A Igreja como uma comunidade de acolhimento e promotora de bom trato com as crianças e adolescentes”
- 2011: “As crianças como agentes promotores de uma cultura de bom trato”
Em 2010, a expectativa é que o movimento “Juntos Por La Niñez” apresente alguns resultados no Congresso Internacional sobre Evangelização Mundial Lausanne III, na África do Sul.
Informações obtidas em:

3/28/2010

Escola dos sonhos 10- Bons tratos para a infância














O que são maus-tratos
Maltratar uma pessoa é não perceber o seu valor, é desprezá-la... Maltratar uma criança é tratá-la como se ela não existisse, falando por ela, olhando por cima dela, usando o toque para coagi-la, e não para expressar afeto.
Maltratar uma criança é não perceber nela uma obra criada pelos dedos de Deus e a partir do seu coração. Muitas vezes agimos assim sem intenção de maltratar, mas a verdade é que isto abre as portas para os maus-tratos intencionais. Se ninguém dá valor, ninguém vai se incomodar ao ponto de agir em favor daquela criança. Estão criadas assim as condições para que o abuso e a violência se estabeleçam de forma perversa.

O que são bons tratos

Os bons tratos anulam os efeitos dos maus-tratos e minam a violência. O bom trato é um reflexo da nossa atitude para com Deus, e para com a sua obra prima, o ser humano. Tratamos bem uma pessoa porque reconhecemos nela o toque de Deus e a valorizamos, queremos o seu bem-estar. O bom trato para com a criança é reconhecer em cada uma, esta pessoa tocada de forma única pelo próprio Deus!
O bom trato implica na disposição em lutar pelos direitos de cada criança e adolescente como parte do compromisso que temos em garantir uma vida digna, uma vida plena para eles.

Como vacinar todo mundo?

Sendo os bons tratos a própria vacina contra os maustratos, a nossa tarefa consiste em impregnar todos os ambientes sociais com ela. Que fatores favorecem os bons tratos? Trabalharmos para transformar cada ambiente em um lugar acolhedor. Onde há luz, não há trevas; onde há limpeza, a sujeira desaparece; onde se praticam os bons tratos, os maus-tratos se tornam impraticáveis. A casa, a escola, o projeto social e a igreja precisam da ação transformadora dos valores do reino de Deus. À medida que estes valores ganham espaço, os conceitos que sustentam o comportamento agressivo são confrontados e banidos. Um aviso: este trabalho é mais difícil do que parece. Valores e conceitos gostam de se esconder, intenções impuras preferem morar nas sombras. Assim como na luta contra o sarampo ou a pólio, é preciso insistir, repetir e persistir na ação de combate!

Podemos e devemos impregnar todos os espaços com os valores do reino de Deus. E nestes ambientes as crianças serão tratadas com amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Portanto, mãos à obra! As crianças e os adolescentes da sua cidade agradecem. (E. G.)


Extraido com adaptações da revista Mãos Dadas p. 7 volume 24


3/27/2010

Escola dos sonhos 9- Campanha Latino-americana pelos Bons Tratos


Que muitas crianças estão em risco todos nós sabemos. Basta ver os noticiários sobre adultos que maltraram seus filhos, causando-lhes sofrimentos atrozes e alguns chegam ao limite da tortura como o caso do casal Nardoni. Ainda bem que foram condenados a 31 e 26 anos pela morte da menina Isabela.

O que não sabemos de imediato é o que fazer para mudar a situação de insegurança e perigo em que vivem as crianças brasileiras e latino-americanas.
Dentro da série que iniciei sobre "escola dos sonhos" quero apresentar o excelente trabalho que o ministério Rede Mãos Dadas tem feito em favor das crianças.

A revista nº 24 de março/2010 é uma edição especial sobre a Campanha Latino-americana pelos bons tratos da criança. Estarei nesses próximos dias, refletindo um pouco sobre esse assunto a partir dessa camapanha. Quero convidá-lo a que se envolva também, descobrindo maneiras simples de bons tratos às crianças que você conhece.

Assim está escrito na página 5 da revista Mãos Dadas:

"Em setembro de 2000, 1.300 líderes cristãos evangélicos se reuniram no IV Congresso Latino-americano de Evangelização (CLADE IV) em Quito, Equador, para entender os caminhos de Deus para a igreja no continente. Destes, um grupo de 105 pessoas refletiu especialmente sobre os ministérios voltados para a infância. De acordo com o documento final sobre a infância, aprovado por todos os líderes presentes no CLADE IV, “a igreja latino-americana precisa urgentemente de consciência, compromisso e dedicação à infância, ou seja, uma verdadeira conversão a ela. Uma leitura do contexto atual e da Palavra de Deus exige de nós mudar a visão que temos do trabalho em favor das crianças e dos adolescentes e alterar a ordem das prioridades”. Como resultado desta reflexão inicial feita no CLADE IV surgiu o Movimiento Cristiano Juntos Por La Niñez (MJPN), com a participação de lideranças evangélicas envolvidas na causa das crianças por toda a América Latina. Este movimento quer melhorar a resposta da igreja frente aos problemas vividos pelas crianças. A ideia de uma campanha pelos bons tratos surgiu em 2007 na Colômbia e foi planejada em 2008 no Peru. Em 2009 houve uma movimentação no sentido de preparar material e sistemas de comunicação. A Rede Mãos Dadas participou desde o começo da elaboração da campanha e traz nesta edição material rico de reflexão sobre o que são os bons tratos. Queremos transformar a infância das crianças em um período no qual a mão de Deus se faz presente com toda as sua bondade e misericórdia e no qual toda ação inimiga é frustrada! Precisamos de você, da sua organização, da sua igreja local! (E.G.)"



Até amanhã com mais informações sobre a campanha "Bons tratos da criança".
Senhorinha

3/26/2010

Escola dos sonhos 8- Pais que ensinam os filhos a guardar seus brinquedos


Içami Tiba-


Quando as crianças esgotam a vontade de brincar, é comum elas largarem os brinquedos e partirem para novas atividades, deixando o local na maior bagunça.
A maioria dos pais acha natural que as crianças não precisem guardar seus brinquedos. Afinal, são crianças. Usando “guardar brinquedos” como exemplo emblemático, atentemos aos detalhes.

Ensinar gratidão
Uma das grandes queixas dos pais é que as crianças não lhes são gratas. Mas os pais não ensinam que a brincadeira acaba após os filhos guardarem tudo. Portanto, deixar os brinquedos em ordem é responsabilidade dos filhos. Se alguém o faz, eles têm de agradecê-lo. Começa a germinar dentro deles o sentimento de gratidão.

Ensinar a cuidar dos seus pertences
As crianças brincam naturalmente de enfileirar, empilhar, encaixar e ordenar seus brinquedos. Os ensinantes poderiam aproveitar essa característica infantil para também guardá-los. Não precisa esperar os filhos crescerem para organizarem seus pertences, arrumarem seu quarto, ajudarem no cuidado com a casa.

Ensinar a respeitar os pertences dos outros
As crianças não podem trazer da escola para sua casa quaisquer objetos que não lhes pertençam. Se quiserem pegar, que peçam emprestado e, depois devolvam, agradecendo o uso. As mães não têm de correr atrás do secador de cabelos que as filhas levaram para o quarto. É preciso que os filhos aprendam o quanto antes que, para ser respeitado, é preciso respeitar as outros pessoas e seus pertences.

Ensinar a deixar em ordem o local usado
Nenhum adulto é obrigado a ficar se desviando dos brinquedos para andar na própria casa. É comum encontrar adultos sem essa educação – o que se nota nos banheiros. Há usuários que não apertam a descarga e deixam papéis usados no chão, as pias molhadas e tudo aceso. Não têm a cidadania de se preocupar com o próximo usuário.
Içami Tiba- Com mais de dois milhões de livros vendidos, Içami Tiba é autor do Best-seller Quem ama, educa. Médica pela Faculdade de Medicina da USP, psiquiatra, pelo Hospital das Clínicas da UFMG. Professor supervisor de psicodrama de adolescentes pela Federação Brasileira de Psicodrma, membro da equipe técnica da Associação Parceria Contra Drogas – APCD. É membro eleito do Board of Directors of lhe international Association of Group Psychotherapy, conselheiro do Instituto nacional de Capacitação e Educação psra o trabalho “Via de Acesso” e professor de diversos cursos e workshops n o Brasil e no exterior. É colunista do Jornal da Tarde e apresentador do programa “Quem ama, educa!”, da rede Vida de Televisão.

3/25/2010

A BÍBLIA ESCONDIDA (Baseada na vida de Otávio da Silveira Gervásio)












Há muitos anos, na verdade há 88 anos, uma numerosa família constituída do pai Diógenes da Silveira Gervásio, da mãe Rita Maria da Conceição e nove filhos, saiu de Laranjal município de Cataguases - MG, fixando residência em Humaitá, município de Mutum – MG. Por ocasião da mudança o filho mais velho, Otávio da Silveira Gervásio tinha 15 anos e era o ano de 1924. Muito trabalho esperava a nova família, principalmente um, que deve ser evitado hoje: o desmatamento. Foi necessário o corte de muitas árvores gigantescas para a construção de casas e formação de lavouras e pastos.


O pai Diógenes era um português bravo e rígido com os filhos, exigindo obediência absoluta. Os filhos por sua vez, obedeciam-no em tudo com o maior respeito. Mas em dado momento de sua vida Otávio, teve de desobedecê-lo. E foi assim: Aos dezessete anos Otávio foi dar um passeio, em um domingo. Depois de andar uns dezoito Quilômetros, algo lhe chamou a atenção ao passar perto de uma casa. Ele ouviu uma linda música cantada por um grupo de pessoas. O jovem então apeou de seu cavalo e ficou ali embevecido, ouvindo pela primeira vez algo tão belo jamais presenciado em toda sua vida! Aquela música foi usada pelo Espírito Santo para sensibilizar seu coração. E dela ele se lembraria por toda a vida. Ele não se cansava de cantar:

Ao findar o labor desta vida,Quando a morte ao teu lado chegar,
Que destino há de ter a tua alma?Qual será no futuro o teu lar.
Meu amigo, hoje tu tens a escolha: Vida ou morte, qual vais aceitar?
Amanhã pode ser muito tarde, Hoje Cristo te quer libertar.

Tratava-se de um grupo de crentes batistas que se reunia todos os domingos para louvor e adoração a Deus e estudo Bíblico. Na ocasião, eles cantavam o hino 407 CC. Depois de ouvir a pregação, Otávio, compreendendo a mensagem, aceitou a Jesus como salvador, fazendo com Deus o compromisso de ser também um crente. Escolheu a vida, como dizia o hino cantado. Essa escolha, porém, lhe colocou diante de uma situação delicada: Se por um lado obedecia a Deus, por outro, desobedecia a seu pai que era ferrenhamente contra a crença dos chamados “protestantes” e seu “livro de capa preta”, nome pejorativo dado à Bíblia.

Sabedor de que no aspecto espiritual, seu pai estava enganado, Otavio preferiu obedecer a Deus e continuou, de forma secreta, a participar dominicalmente do culto e Escola Bíblica. Porém o jovem sabia que não estava livre do castigo do pai. Era só uma questão de tempo. Mais cedo ou mais tarde ele descobriria seu segredo. Não demorou muito para que isso acontecesse. Um dia ele ganhou uma Bíblia. Sua curiosidade em descobrir a vontade de Deus para sua vida, foi tal que ele começou a lê-la durante as madrugadas à luz da lamparina, aproveitando o sono dos demais. Acontece que as casas naquela época não possuíam Lages. Eram de telhados e a luz em um cômodo podia ser vista por quem estivesse em outros. Otávio foi pego em flagrante:
__O que esse menino está fazendo com lamparina acesa até essa hora, gastando querosene?! Foi a pergunta do pai ao acordar certa madrugada. E lá foi ele olhar pela fresta da porta. Otávio estava sentado na cama lendo. Que livro poderia ser aquele? Olhando um pouco mais firme, a confirmação lhe veio como uma facada no peito:
__ “O livro da capa preta”! Não pode ser! Tudo, menos isso.
Diante da fúria do pai, Otávio teve que fazer nova escolha: consumir com a Bíblia e continuar em casa ou, ir embora com ela. O convívio com seus familiares era para o jovem um tesouro. Mas o que estava descobrindo com a leitura da Bíblia se constituía em um tesouro incomparavelmente maior. Diante do veredicto do pai, o rapaz mudou-se para uma casinha velha sob a ameaça de que um dia seu “livro” seria queimado. Esse dia chegou! Cumprindo sua promessa o pai foi até à casa do filho em busca do “livro da capa preta”. Nada encontrou. O rapaz era esperto! Ao sair de manhã para o trabalho levava consigo a Bíblia que era cuidadosamente escondida no mato. Ao saber desse fato Sr. Diógenes arquitetou novo plano para o sumiço do “livro”. Era só esperar o momento certo. Em um belo dia Otávio fez uma pequena viagem. Sr. Diógenes partiu em busca de sua vingança. Procurou em todas as moitas, em volta da casa. Não conseguindo encontrar a Bíblia, o velho português, cumpriu seu intento: tocou fogo no mato queimando todo o pasto. Era o fim do “livro”. Pelo menos em sua concepção.


O que ele não sabia era que o esconderijo era bem mais seguro: era uma cova funda no chão, bem protegida, onde a Bíblia, embrulhada, era cuidadosamente escondida e coberta com terra. O fogo passou por cima e queimou todo o pasto. A Bíblia ficou intacta.


Sob a perseguição do pai, Otávio viveu até os vinte e dois anos, em constante intercessão pela conversão de seus familiares. O primeiro a ser alcançado pela misericórdia de Deus foi seu irmão Filinho. Ele passou a dormir na casa de Otávio e juntos liam a Bíblia até altas horas da noite. O tempo passou. Aos vinte seis anos Otávio se casou com a jovem Ermita Maria da Silva. Ambos sentiram o desejo de abrir um ponto de pregação em sua residência. Mas a casa era muito pequena e Sr. Diógenes jamais permitiria a construção de um salão de cultos em sua propriedade. Foi então que tiveram uma idéia muito criativa: Na porta da sala de casa existia uma enorme figueira que produzia sombra suficientemente grande, capaz de proteger do sol muitas pessoas. Otávio e Filinho fincaram paus no chão, colocaram tábuas e fizeram vários bancos e uma mesa. E ali muitos convidados, ouviam a Palavra de Deus e alguns compreenderam o seu amor. Mais tarde Otávio construiu uma casa maior com quarto, cozinha e uma sala grande, local que funcionou como salão de cultos durante um bom tempo. Foi nesse período que um pastor foi chamado para a realização dos batismos dos convertidos: Otávio e sua esposa Ermita, Filinho e mais dezesseis irmãos. Assim foi organizada a congregação Batista de Humaitá, pela Igreja Batista de Ocidente.


Suas orações aos poucos eram atendidas por Deus. Suas sete irmãs se converteram. Faltavam somente seus pais. E um dia eles compreenderam o amor de Deus. Otávio foi chamado para receber a notícia e incumbido de convidar o pastor para realizar os batismos. Na data marcada ele buscou seus velhos pais num carro de boi, pois Sr.Diógenes pesava mais de cem quilos e não agüentava andar à cavalo nem à pé. A cerimônia foi realizada pelo pastor Benjamim Cândido do Bem. Não podendo conter a emoção Otávio chorou durante a cerimônia.


O, agora, “irmão Diógenes”, separou uma parte do terreno para a construção da “casa de oração”. O templo foi construído e durante décadas serviu de abrigo para aqueles que cultuavam a Deus naquele local. Hoje um novo templo substitui o antigo e a nova geração substitui a anterior. São os descendentes do irmão Otávio e do irmão Filinho, os dirigentes, os pregadores, os instrumentistas, os vocalistas. A gratidão a Deus pelo trabalho missionário de Otávio continua nas suas lembranças, pois ele hoje se encontra na glória, desfrutando plenamente do amor de Deus e recebendo Dele o galardão pelo seu trabalho.
Por Senhorinha Gervásio

3/24/2010

Maria Skodowska Curie




A física polonesa Maria Skodowska Curie (1867-1934) é uma famosa personagem da história da ciência. Foi a primeira mulher a ganhar um prêmio Nobel, conseguindo se destacar como pesquisadora em uma época em que as universidades eram um domínio masculino. Mas qual, afinal, foi sua contribuição importante à ciência? Podemos dizer que, com a colaboração de seu marido Pierre Curie, ela “inventou” a radioatividade e descobriu novos elementos radioativos – o tório, o polônio e o rádio. Foi apenas a partir do seu trabalho que surgiu um enorme interesse pelos fenômenos radioativos e que essa área começou a se desenvolver de fato.


Costuma-se dizer que a radioatividade foi descoberta pelo físico francês Henri Becquerel (1852-1908) em 1896. No entanto, somente dois anos depois, em 1898 (um século atrás) o fenômeno da radioatividade foi percebido como algo totalmente novo, graças às pesquisas de Maria Curie e seu marido, o físico francês Pierre Curie (1859-1906).



Saiba mais em:
www.clubs.uci.edu/iotasigmapi/ISP_Membership.html

3/23/2010

QUERO SER UM TELEVISOR

A professora Ana Maria pediu aos alunos que fizessem uma redação e nessa redação o que eles gostariam que Deus fizesse por eles. À noite, corrigindo as redações, ela se depara com uma que a deixa muito emocionada. O marido, nesse momento, acaba de entrar, a vê chorando e diz:"O que aconteceu?" Ela respondeu: "Leia". Era a redação de um menino:
"Senhor, esta noite te peço algo especial: Me transforme em um televisor. Quero ocupar o seu lugar. Viver como vive a TV de minha casa. Ter um lugar especial para mim, e reunir minha família ao redor... Ser levado a sério quando falo... Quero ser o centro das atenções e ser escutado sem interrupções nem questionamentos. Quero receber o mesmo cuidado especial que a TV recebe quando não funciona. E ter a companhia do meu pai quando ele chega em casa, mesmo que esteja cansado. E que minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, em vez de ignorar-me. E ainda que meus irmãos "briguem" para estar comigo. Quero sentir que a minha família deixa tudo de lado, de vez em quando, para passar alguns momentos comigo. E, por fim, que eu possa divertir a todos. Senhor, não te peço muito... Só quero viver o que vive qualquer televisor!" Naquele momento, o marido de Ana Maria disse: "Meu Deus, coitado desse menino! Nossa, que coisa esses pais". E ela olha: "Essa redação é do nosso filho".

Pv 22:06 - Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando
envelhecer não se desviará dele.

Autor desconhecido

3/22/2010

Sobre mãos e mãos












Há muitos anos, tomei conhecimento, no período do dia das mães, de uma frase que dizia: “as mãos que embalam o berço são as que governam o mundo”. Sobre mãos, a Bíblia diz lá em Eclesiastes 9.10 "Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma" e Colossenses 3.23 acrescenta o sentido do fazer envolvido pelas mãos: “E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens.
Nota-se nas afirmativas dos textos acima citados, que as mãos, no sentido figurado, estão relacionadas às nossas mais variadas ocupações, representando os vários fazeres, desde a mais terna expressão de afeto – embalar o berço, à mais alta função política - governar os países, instituições, grupos etc.
Caminhando para o sentido concreto, não são menos importantes as funções exercidas pelas mãos. Fazemos praticamente tudo com elas: dirigimos automóveis, teclamos no computador, limpamos a casa, lavamos a louça. Por essas e outras muitas atividades, as mãos estão sempre expostas e trabalhando o tempo todo. Sujeitas às mudanças bruscas de temperatura e aos inúmeros agentes agressores, elas sofrem mais que as outras partes do nosso corpo. Por isso perdem a maciez e elasticidade da sua pele, adquirem manchas escuras, enfim envelhecem precocemente em relação ao resto do corpo.
Eu que o diga! Já sofri alguns anos com uma alergia violenta em toda minha mão esquerda e o dedo indicador da mão direita. Ela ficou tão feia que eu fazia tudo para escondê-la. Evitava cumprimentar “de mão”, porque a pele do meu dedo indicador era tão seca que arranhava e tinha ocasião em que a alergia estava mais acentuada era preciso usar dois bandaids em cada dedo. Apesar de não resolver a situação, distribui pequenos potes de creme em todos os lugares possíveis: um em cada bolsa, porta luva do carro, sala, cozinha, quarto, banheiro, porque em questão de minutos o creme simplesmente evaporava e a pele ressecava novamente. Foi um tempo difícil que só a homeopatia resolveu.
Se no campo figurado podemos melhorar a atuação das nossas mãos, fazendo “tudo com todo o coração, como se fosse para Deus”, também no campo concreto existem algumas dicas que podem nos ajudar a cuidar melhor delas.

Eis algumas:
· Usar luvas especiais para desempenho dos serviços domésticos;
· Usar hidratante habitualmente para evitar ressecamento da pele;
· Usar sabonetes à base de glicerina, pois os comuns são muito alcalinos e ressecam a pele.
· Usar diariamente filtro solar, para evitar as manchas escuras;
· Limpar as unhas constantemente, sem roê-las, é claro;
· Usar um creme esfoliante a cada 15 dias para retirada das células mortas;
· Para quem pinta as unhas, ter o cuidado de retirar o esmalte assim que apresentar sinais de envelhecimento. Pior que unha sem esmalte é unha com esmalte cascado. Passa a ideia de descuido. E nenhuma mulher quer o título de descuidada.

3/21/2010

Circuito Cultural da Praça da Liberdade inaugurado dia 21 de março 2010













A exemplo de muitas cidades importantes do mundo, Belo Horizonte ganha novos espaços culturais originados da reutilização de prédios históricos, especialmente adaptados às novas funções, criando um dos maiores conjuntos integrados de cultura do país: o Circuito Cultural Praça da Liberdade.
Inauguração a partir das 13 horas na prça da Liberdade.

3/20/2010

Escola dos sonhos 7- Escola Estadual Mario Matos















(Supervisora Tania Araújo)
Entrevista concedida pela Supervisora (hoje função que ganhou o nome de especialista em educação básica) Tania Araujo da Escola Estadual Mario Matos em um dos bairros da cidade de Belo Horizonte. Eu a procurei por ser a Mario Matos uma escola dos sonhos.

Senhorinha- soube que a Escola Mario Matos tem vários projetos muito interessantes. Gostaria que me falasse sobre alguns deles, começando com a rádio escola.
Tania - Tudo começou com o “auditório”.
Senhorinha- o que é o auditório?
Tania - é um encontro semanal de todos os alunos para atividades culturais, para o desenvolvimento da oralidade e desinibição.
Senhorinha – Quem dirige esses encontros?
Tania - são os alunos, sob a orientação de um professor, o padrinho da turma.
Senhorinha – O que isso significa?
Tania- o professor padrinho é aquele professor escolhido pela turma para representá-la. Pois bem, em Outubro de 2009 o 9º ano apresentou um programa no “auditório” sob a coordenação da professora de português em homenagem ao dia dos professores. A apresentação foi em forma de “um programa de rádio”. O sucesso foi tanto que os próprios alunos fizeram o projeto de uma rádio e me apresentaram. E hoje a rádio funciona no horário do recreio. Estamos orgulhosos deles.
Senhorinha – Qual é a programação da rádio?
Tania – Música, informações e divulgações dos eventos da escola, charadas, troca de mensagens entre professores e alunos. A atenção dos alunos é total!
Senhorinha – A rádio tem um nome específica ou é chamada simplesmente de rádio da escola?
Tania – Foi feita uma enquete e o nome escolhido foi “Boleia”!
Senhorinha – Qual a justificativa para o nome?
Tania – Como a boleia de um caminhão que passa por diversas cidades com histórias diferentes a rádio escola toca as várias histórias de vida construídas durante os anos.
Infelizmente nesse momento da conversa fomos interrompidas.
Pretendo retornar à entrevista em outra ocasião. Mas o que posso afirmar para os leitores é que a Escola Estadual Mario Matos é uma escola cheia de sonhos, que se espalham entre os alunos e professores e que a rádio gerou o blog. Assim seus sonhos pularam o muro, ganharam a rua, a cidade, o Brasil e o mundo pelo caminhos da internet.
Você que acredita no sonho e no bem, pode conferir no endereço abaixo:
http://blogdaeemariomatos.blogspot.com/

3/19/2010

Escola dos sonhos 6- Integração do Teatro aos outros Ministérios

(Continuação)

São basicamente três os motivos que justificam a integração da equipe de teatro da igreja aos demais ministérios.

  1. A ajuda que se pode dar ao ministério do ensino, da evangelização, da pregação, da comunhão etc.
  2. A tentativa de se evitar que as pessoas envolvidas com Teatro fiquem destacadas das demais, como se fossem “os artistas” e que a própria estratégia seja considerada melhor que as outras.
  3. Derrubar o mito de que fazer teatro é coisa fácil que não exige talento e dedicação.
É do conhecimento de todos que arte de representar exerce grande fascínio nas pessoas. Talvez pela grande publicidade que a mídia faz em torno da vida pessoal dos atores e diretores. Querendo ou não, parte desse fascínio pode influenciar aqueles que optam por abraçar o Teatro Evangélico como ministério. Há de ficar bem claro para o grupo que o objetivo de sua arte não é a promoção pessoal, o estrelismo e a aclamação pública. O grupo de Teatro não é um grupo de elite e sim de um grupo de servos, que a exemplo dos outros, tem que trabalhar muito para obter qualidade. A glória do ator, como a de qualquer servo deve ser revertida ao Senhor. Importa que Jesus apareça. Se isso não acontece o objetivo já foi perdido, esse teatro já deixou de ser evangélico e se tornou apenas religioso.
O teatro na evangelização- O teatro abre espaço para o evangelismo. Muitos que não entrariam em um templo evangélico para ouvir uma pregação, entram apara assistir a uma peça de teatro. Por outro lado, uma rápida encenação em uma praça pública desperta muito mais a curiosidade do transeunte do que uma pregação tradicional. Tanto numa quanto na outra situação o que está em jogo é a atração que a arte exerce sobre as pessoas. Este é um modo inteligente de aproveitar o fascínio da sociedade pelo do artista. Assim aquele que participa para apreciar o trabalho do ator acaba usufruindo também da mensagem de salvação. Neste caso o sermão deve ser rápido e complementar, terminando antes que as pessoas que foram atraídas pela peça, percebam.
Existem muitas peças curtas de dois , três minutos que são um ótimo complemento para as mensagens. Elas porém, não devem ser apresentadas fora do contexto da pregação, simplesmente como atrativo.
O teatro no ensino- O teatro pode facilitar o ensino, sendo uma exemplificação viva para fugir aqui e ali do esquema de exposição. Com uma encenação a aula pode se tornar mais participativa e com isso ter melhores resultados de aprendizagem. Quando o grupo de alunos encenam uma conteúdo ele fica realmente aprendido.
O teatro e a música- É comum nas apresentações de cantatas a participação do grupo de teatro em pequenas encenações. Mas não é tão comum o grupo de música participar com os fundos musicais e canto, nas peças de teatro. A integração desses dois ministérios pode trazer grandes benefícios para ambos, através da comunhão e oração.
O teatro como uma pregação diferente- Uma vez ou outra substituir a pregação convencional por uma peça de teatro pode dar certo, tomando é claro, alguns cuidados:

  1. Buscar unidade entre os cânticos e o conteúdo da peça;

  2. Considerar o público assistente, adequando tema e linguagem para que a mensagem seja bem recebida;

  3. Aproveitar a peça para o apelo, associando o que as pessoas viram em cena com suas necessidades espirituais. O apelo não deve ser uma nova pregação.
O teatro como reforço para a mensagem- O uso de pequenas dramatizações antes ou durante a pregação podem clarear os objetivos da mesma, bem como ajudar a gravá-la na memória. Pode-se também em vez de ler o texto bíblico, dramatizá-lo e depois pregar o sermão.
O teatro como lazer em ocasiões sociais- A elaboração de peças teatrais está sempre entre as atividades de gincanas organizadas dentro e fora da igreja. Elas promovem entre os participantes momentos de grande prazer. Muitas peças cômicas apresentam mensagens cristãs em que Deus continua presente nas entrelinhas do texto.

3/18/2010

Escola dos sonhos 5- O teatro como desafio à criatividade













(Clique sobre a imagem para ampliá-la)
Cilene Guedes em seu livro: Teatro Evangélico- um desafio à criatividade, apresenta a diferença do teatro evangélico do secular. Para ela a única diferença se dá pelos objetivos e mensagem. Fora isso os elementos são os mesmos: corpo, voz, interpretação, improviso, construção de personagens, dedicação e qualidade. O que garante o caráter evangélico é a presença de Jesus, não necessariamente no palco, mas no coração de quem trabalhou na montagem, engrandecendo o Reino de Deus. É a entrega das falas, dos movimentos e de todas as atividades inerentes ao espetáculo, como louvor a Deus, juntamente com o desejo de que o público conheça-o através da mensagem veiculada. Fazer teatro evangélico é fazer teatro por Deus e para Deus, colocando a arte a serviço de Sua obra.
Por ter grande potencial de comunicação, o teatro torna a mensagem acessível, penetrante, provocando reflexões, mudança de pensamentos e até transformação de atitudes. Ex. Um dependente químico que procura ajuda após assistir a uma peça de teatro sobre o assunto. A decisão foi dele, mas a peça o ajudou a entender sua situação.
Seu poder está em proporcionar o envolvimento emocional do expectador, abrangendo praticamente toda a sua capacidade perceptiva, de uma forma tão intensa, que fica impossível não prestar atenção e não participar da trama. Ao longo da peça o expectador entra no jogo cênico e se vê cogitando possíveis soluções para os conflitos. A imaginação é ativada, dando-lhe um gosto especial pelo sonho, que torna a vida mais divertida. Jesus foi sábio provocador de imaginação em seus ouvintes. Contava suas histórias, levando as pessoas a imaginarem uma situação e nem sempre explicava que lições tirar delas. Através da imaginação ele trazia as pessoas para a realidade de seus ensinos.
Como os conflitos da arte teatral são os mesmos do cotidiano o expectador percebe-os interpretados pelo ator e se deixa cativar. Se o trabalho humano já é tão capaz de mexer por si só com o expectador, imagine com a atuação do Espírito Santo de Deus? Teatro evangélico é Deus trabalhando profundamente com os componentes do espetáculo e com o público.
Por tudo isso, fazer teatro em favor do Reino de Deus, por sua capacidade de tornar a mensagem acessível, de envolver o expectador e cativá-lo, não é imitar a forma de agir do mundo, mas sim usar as estratégias que Jesus usou. (...continua )

3/17/2010

Escola dos sonhos 4- A arte como elemento de preservação da natureza


Em Gênesis 1 a partir do verso 28b Deus entrega aos seres humanos o domínio do reino vegetal e animal para seu sustento. Muito mais tarde o Apóstolo Paulo em sua carta aos Romanos 8.18-22 fala do sofrimento da natureza (v.22) que geme como em dores de parto e aguarda com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam revelados.

A verdade é que a humanidade não soube cuidar do planeta que recebeu como presente de Deus. E nós os cristãos estamos incluídos nesse desmando. Ficamos no estado de contemplação, somente à espera da “libertação futura” prometida no verso 21 e como igreja fazemos pouco para aliviar o sofrimento da natureza. Não encabeçamos campanhas de preservação, não ensinamos nem praticamos. Agimos como se o cuidado com o “mundo de Deus”, fosse assunto só para os ativistas do Greenpeace. Apesar deles não terem a mesma compreensão que nós, nem usarem o termo “mundo de Deus”, estão lutando pela preservação ambiental, tentando tornar o planeta um lugar melhor para se viver, até que venha a “libertação futura” anunciada por Paulo no verso 21 de Romanos 8.

Para saber sobre greenpeace:
http://www.greenpeace.org/brasil

3/16/2010

Escola dos Sonhos 3- a arte como elemento humanizador


















(Clique sobre a imagem para ler história produzida por uma das alunas, isso nos idos de 2001)



Ontem tive o privilégio de mais uma vez ouvir e ver Rubem Alves. O programa Sempre um Papo lançou em BH seu mais novo livro infantil sobre reis, ratos pássaros e urubus, no grande Teatro do Palácio das Artes. A entrada foi quase franca, exigindo apenas a doação de um livro, novo ou usado. Levei um daqueles livros de reflexões com base em um verso bíblico chamado "pão diário". Não aia perder a chance de compartilhar sonhos. Por que conto isso? Porque nas minhas reflexões sobre a escola dos sonhos a arte está presente nos, fazendo mais sensíveis, mais pensantes por isso mais humanos. Porque ela nos coloca num estado de encantamento diante da vida. Transporta-nos no tempo e no espaço. Uma palavra apenas, pode atiçar nossas lembranças, tocando nosso corpo e alma nos fazendo chorar ou rir, remetendo-nos ao tempo de infância, a um cheiro sentido, a uma ocasião especial. E quando somos tocados pela fruição da arte somos também tocados pela sua produção. Não falo dela pensando em autores consagrados. Falo dela como o prazer que pessoas simples têm de registrar seus pensamentos mais belos, românticos, sensíveis e muitas vezes inúteis, diante do sentido que damos à palavra utilidade.



E nesse momento de reflexão sou remetida há um tempo em que trabalhei com um mesmo grupo de alunos em duas oficinas de artes, simultaneamente: artes plásticas e literária. Duas vezes por semana nos refugiávamos no reino da criatividade, onde a realidade se misturava com o sonho, onde todo o querer se transformava em poder porque estávamos vivendo o encantamento do fazer artístico.



O resultado do trabalho foi uma mostra com exposição e apresentação de contação de histórias, numa profusão de cores, de objetos e mistura de palavras escritas e faladas.



É possível que nem todos tenham percebido, mas estávamos envoltos pelo encantamento da arte numa escola de sonhos.
Veja os vídeos produzidos das entrevistas com os autores que já passaram pelo "Sempre um Papo"

3/15/2010

Escola dos Sonhos 2 - a arte como elemento de possibilidades















A Escola dos Sonhos tem a arte como aliada, porque reconhece sua importância no contexto do desenvolvimento humano e social. Quem não é produtor de arte é seu fruidor ou usufruidor. Querendo ou não estamos cercados por ela. Alguém desenhou nossa casa, nossos móveis, nossa roupa. Muitas profissões estão, direta ou indiretamente relacionadas à arte comercial e de propaganda: outdoors, cinema, vídeo, publicação de livros e revistas, cenários, decoração, design para moda e indústria têxtil etc. etc. O trabalho com materiais de arte é de fundamental importância para o desenvolvimento das capacidades de produção-apreciação que constitui a experiência significativa em qualquer área.
Da mesma forma que é importante para o desenvolvimento profissional, o é para o desenvolvimento emocional. Quanto mais a criança se afirma através da produção artística, mais se comunica com os demais, muitas delas tímidas se surpreendem resolutas e desembaraçadas.
A Unidade do Colégio Batista Mineiro em Nova Contagem- Contagem Minas Gerais, sabe da importância da arte para seus alunos. Por esta e outras razões é uma escola de sonhos. E só para relembrar, em 28 de junho de 2003 foi realizado em suas dependências com a aquiescência de sua Coordenadora Pedagógica Rozi Meire Gonçalves um sábado cultural composto de oficinas de arte oferecidas aos familiares dos alunos. Foi um momento de experiência dos adultos com o “Fazer Artístico”, tendo como monitoras as alunas do curso de Educação Religiosa do então Seminário Teológico Batista Mineiro.