11/12/2009

"O caráter em primeiro Lugar" - ORGANIZAÇÃO



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A ORGANIZAÇÃO é a virtude do equilíbrio, da harmonia. Um ambiente organizado transmite aos que o frequentam uma sensação de segurança e bem estar. Também colabora com a mordomia do tempo, pois na organização está a agilidade que contem o ditado "cada coisa em seu lugar e um lugar para cada coisa". Pensamentos organizados causam clareza nas palavras ditas e escritas facilitando a comnicação.

História- O gigante de pedra

Existia em uma cidade, uma grande montanha de pedra, cujo formato era de uma face humana.

Dizia a lenda que lá em cima morava um gigante, um homem, tão bom, que um dia desceria e faria todo o bem para as pessoas. Depois que ele descesse, não haveria mais fome ou miséria. As lágrimas secariam, a vio¬lência cessaria e o mundo seria um lugar onde todos viveriam em harmonia e em respeito, inclusive com a natureza.

Joãozinho era um garoto de nove anos e ficava horas a observar a mon¬tanha de pedra com formato de gente. Esperava atento, ansioso pela che¬gada daquele que seria o salvação do povo.

Um dia ele pensou:
_"Vou organizar a cidade para quando o gigante descer".

Começou a ajudar as pessoas na organização da escola, plantou jardins, ajudou na melhoria, na limpeza e revitalização de praças, além de muitas ou¬tras coisas. Ajudava a quem conhecia e a quem não conhecia.

O tempo passou e Joãozinho cresceu e tornou-se um rapaz. Todos se encantavam com a bondade do jovem.

Curioso é que à medida que os dias se passavam, Joãozinho parecia cada vez mais com o rosto daquele gigante que estava esculpido na monta¬nha de pedra.
Ele se transformou no homem que fez as mudanças e trouxe o bem para a cidade.

Do livro Histórias com sabedoria de Marina Abreu Rosa


ORAÇÃO PELOS JOVENS CRENTES
Oro em favor dos jovens que ainda não decidiram pelo curso que farão. Para que sejam sensíveis e que suas escolhas estejam de acordo com seus talentos naturais. (adaptação: ministério desperta Débora, que é um movimento de oração de mães em favor dos seus filhos e da juventude brasileira)

11/11/2009

"O caráter Em Primeiro Lugar" - HONESTIDADE


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A HONESTIDADE, é a base da confiança entre as pessoas em suas relações. Tem tudo a ver com a veracidade. Quando somos honestos e verdadeiros com os outros, o somos conoscos mesmos e isso amplia a possibilidade da prática e exercício das outras virtudes, como a gratidão por exemplo e reconhecimento.

A flor da honestidade

Conta-se que por volta do ano 250 aC., na China antiga, um príncipe da região norte do país estava às vésperas de ser coroado imperador, mas de acordo com a lei, ele deveria se casar.
Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da cor¬te ou quem quer que se achasse digna de sua proposta.
No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio.
Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu urna leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe.
Ao chegar em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à celebração, e indagou incrédula:
- Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas moças da corte. Tire esta ideia da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura.
A filha respondeu:
- Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe. Isto já me torna feliz.
À noite do evento a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções.
Finalmente, o príncipe anunciou o desafio:
- Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China.
A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de cultivar algo.
O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado.
Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tentava, usava de to¬dos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido. Dia após dia. Por fim os seis meses haviam se passado e nada havia brotado.
Consciente do seu esforço e dedicação a moça comunicou à sua mãe que, independente das circunstâncias retomaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe.
Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, e as outras pretendentes cada uma com a flor mais bela que a outra, das mais variadas formas c cores. Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena. Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a jovem como sua futura esposa.
As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado. Calmamente o príncipe esclareceu:
_ Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz. A flor da honestidade, pois todas as sementes que entre¬guei eram estéreis.

Extraida do livro: Histórias com sabedoria de Maina Abreu Rosa

ORAÇÃO PELOS JOVENS CRENTES
Oro Para que o Senhor livre-os da influência de vícios, materialismo, mensagens anticristãs, imoralidade e consumismo. (adaptação: ministério desperta Débora, que é um movimento de oração de mães em favor dos seus filhos e da juventude brasileira)

11/10/2009

"O caráter em primeiro Lugar" - DETERMINAÇÃO



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A DETERMINAÇÃO e a PERSISTÊNCIA são virtudes que se iniciam com a INICIATIVA. Li certa vez, há muito tempo, na revista veja um texto que apresentava as pessoas em três categorias: as iniciativas, as acabativas e as empreendedoras.

As pessoas iniciativas podem ser consideradas aquelas extrovertidas, falantes, cheias de idéias, mas sem a devida paciência para levar ao término seus projetos. Essas diante da primeira idéia "maravilhosa" que lhe surge, dedica-se inteiramente à mesma até descobrir que existe outra melhor.

As pessoas acabativas não têm muitas idéias "maravilhosas", mas enxergam o valor das idéias do iniciativo, abraçam os projetos, executando-os como se fossem seus.

Mas existem as pessoas empreendedoras. Essas têm a criatividade do iniciativo e a persistencia do acabativo. Que privilégio! A melhor notícia é que o empreendedorismo como tudo o mais no campo da educação, é algo que pode ser aprendido por todos que são ensináveis.

Deleitem-se com a história a seguir:

O Sapo e o Salgueiro

Um cortesão de nome Tofu, sentiu-se muito triste e humilhado porque não conseguia seu um bom calígrafo.
Desolado ele saiu para passear pelo campo e sentou-se perto de um velho salgueiro que balançava seus ramos ao movimento do vento.
De repente sua atenção foi atraída para os esforços que um sapinho fazia para alcançar um dos ramos da árvore. Após muitas tentativas, o pequeno sapo conseguiu agarrar o ramo do salgueiro.
Encantado com a perseverança do sapinho, e sentindo, no íntimo, que só a perseverança faz com que se consiga o que quer, ele aplicou-se ao estudo da caligrafia com tanto entusiasmo e vigor, que se tornou o maior calígrafo do seu tempo.

História extraida do livro: Histórias com sabedoria de Marina Abreu Rosa


ORAÇÃO PELOS JOVENS CRENTES
Oro em favor dos jovens de famílias não tementes a Deus, para que sejam testemunhas positivas para todos os familiares. (adaptação: ministério desperta Débora, que é um movimento de oração de mães em favor dos seus filhos e da juventude brasileira)

11/09/2009

Hino do Colégio Batista Mineiro- Uberlândia















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Aconteceu dia 07 de novembro a feira de ciência do Colégio Batista Mineiro Unidade Uberlândia.Os alunos brilharam na apresentação de seus trabalhos ao público.
Parabéns a todos:
professores
alunos
e colaboradores.

Assista ao vídeo do Colégio Batista- Versão Uberlândia

11/08/2009

Mulheres batistas do Triângulo/Alto Paranaíba















Realizada na 2ª Igreja Batista em Uberaba MG Rua João Rodrigues Vilaça, 220 Bairro Fabrício a 50ª Assembleia da União Feminina Missionária Batista do Triângulo/Alto Paranaíba. O tema do encontro foi: O APERFEIÇOAMENTO DOS SANTOS: Descobrindo e capacitando líderes. A divisa foi uma paráfrase do versículo 2 de II Timóteo 2 "E o que de mim ouvistes diante de muitas testemunhas transmite-o a mulheres fiéis, que sejam idôneas para também ensinarem a outras."

Participaram como preletores:
- Diretora Executiva da UFMBMineira a irmã Elvira Maria G. Rangel
- Missionário Pr. Elier da Silveira da Igreja Batista em Iturama.
- Missionária Dayse Mary de Almeida.

11/07/2009

Notícias do Triângulo




As comemorações do 8º aniversário da Igreja Batista Monte Sião em Uberlândia MG foram marcadas com uma série de conferências com o tema: "Atravessando as adversidades sem perder o foco". As mensagens Bíblicas foram ministradas pelo Pr. Wagno Alves Bragança.
A Igreja tem em sua liderança o Pr. José Júnior.
Parabéns

11/06/2009

A História da Escola Bíblica Dominical até os Batistas Brasileiros*




O início da Escola Dominical atual é atribuído ao jornalista episcopal Robert Raikes (1735-1811), embora existissem algumas salas de aula nas igrejas Puritanas na Inglaterra,.
Em Gloucester, Sul da Inglaterra, onde ele vivia, a delinqüência infantil era um problema que parecia insolúvel. Menores trabalhavam em minas de carvão de segunda a sábado, tinham pouca ou nenhuma escolaridade, comportavam-se mal e envolviam-se em todo tipo de delitos e confusões.
O Sr Raikes começou convidar os pequenos transgressores para que se reunissem todos os domingos para aprender a Palavra de Deus. Juntamente com o ensino religioso, aprendiam disciplinas seculares: matemática, história e a língua materna - o inglês.
No dia 3 de novembro de 1783, aproveitando-se da sua posição como proprietário do jornal Gloucester Journal, o Sr. Raikes publicou o resultado do seu trabalho de oração, observações e experimentos, contribuindo para a divulgação e propagação da Escola Dominical.
Na América do Norte, algum tempo depois, foi adotada uma nova EBD que oferecia um conteúdo curricular bíblico, objetivando prioritariamente a aprendizagem da Palavra de Deus, a edificação espiritual, o discipulado e a integração e a evangelização. Logo esse modelo de EBD influenciou um grande avivamento e a expansão missionária americana no século XIX.
A história da Escola Dominical no Brasil iniciou com os irmãos congregacionais, no século XIX, pela visão dos missionários escoceses Robert e Sara Kalley. Eles são considerados os fundadores da Escola Dominical no País. Em 19 de agosto de 1855, na cidade imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro, ocorreu a primeira Escola Dominical em terras brasileiras.
Com apenas cinco crianças, esse início foi suficiente para que o trabalho florescesse e alcançasse os lugares mais retirados do Brasil. Hoje, no local onde funcionou a primeira Escola Dominical, acha-se instalado um colégio. Entretanto, existe um memorial que registra esse momento do início da EBD no país.
A educação bíblica é uma marca visível do povo batista. Já no final do século XIX, os primeiros missionários americanos implantaram a EBD nas igrejas do Brasil. Na palavra do Missionário Willian Buck Bagby, um dos membros fundadores da PIBRJ: “logo após a abertura dos cultos públicos aqui, nós começamos uma Escola Dominical” (AZEVEDO, 1988, p. 34). A Convenção Batista Brasileira, no começo do século XX, criou a Junta de Escolas Bíblicas Dominicais que apoiava esse trabalho educacional. Mais tarde surgiu a Junta de Educação Religiosa para orientação dessa área.
O programa de disciplinas atual das EBD é com base no estudo sistemático dos livros bíblicos, podendo envolver o estudo dos fundamentos doutrinários ou temas relacionados com grupos específicos, como classes para casais, para adolescentes, para novos adeptos ou para catecúmenos (novos crentes), discipulados e outras, que sempre devem estar relacionadas com os fundamentos bíblicos.
Essa paixão dos Batistas pelo estudo da Bíblia desenvolveu o interesse pela educação religiosa, cultivada nas igrejas em todo Brasil, por intermédio, principalmente, da EBD.
Referências Bibliográficas



AZEVEDO, Israel Belo (org.). Coluna e Firmeza da Verdade: história da PIBRJ. Rio de Janeiro: PIBRJ, 1988.



CABRAL FILHO, Djalma Alves. Apostila sobre a História da Igreja II. Rio de Janeiro: S.T.Betel, 2008.



CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA. História dos Batistas. Disponível em < http://www.batistas.org.br/ > > Acesso em: 22/02/2008



ECKMAN, James P. Panorama da História da Igreja. Curso Vida Nova de Teologia Básica - Vol. 4. São Paulo: Vida Nova, 2005.



NICHOLS, Robert Hastings. História da Igreja Cristã. São Paulo: Cultura Cristã, 2004.


senhorinha gervásio disse...

O irmão Djalm e casado com Dra. Ana Margarida Dias Cabral (Bacharel em Direito). Tem duas filhas (Bárbara Dias Cabral - 22 anos e Jaqueline Dias Cabral - 18 anos).
É Coronel do Exército, Professor da UNIP (Campus Manaus) e missionário bivocacionado da JMN. Foi criado na SIB Petrópolis, filho de Diáconos pode receber uma excelente educação religiosa.

Obrigada pela contribuição

11/05/2009

Encontro de educadores do CBM- Uberlândia


Veja um pouco do que aconteceu:










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Aconteceu dia 31 de outubro 2009 o encontro de educadores realizado pelo Colégio Batista Mineiro- Unidade Uberlândia, tendo como preletor o capelaão geral do Sistema Batista Mineiro de Educação Professor Pr. Rubens Cordeiro. O tema abordado foi: Educação com foco no caráter, baseado no projeto Ética na Escola- o caráter em primeiro lugar, que vem sendo vivido pelo sistema desde novembro de 2004.

Os participantes passaram algumas horas em um ambiente de reflexão e arte, pois o encontro foi realizado em meio à mostra de arte dos alunos.

11/04/2009

11/03/2009

I FORUM DE EDUCAÇÃO CRISTÃ




Para saber mais acesse www.faculdadebatista.com.br
Assim que tiver acesso ao Documento produzido pelos participantes do Forum terei prazer em compartilhar com os leitores.

Texto da palestra do Pr.Wagno Alves Bragança que liderou o grupo que discutiu sobre o tema:A inter-relação da educação cristã com outros ministérios.


A INTER-RELAÇÃO DA EDUCAÇÃO CRISTÃ COM OUTROS MINISTÉRIOS


Introdução:

Considerando o tema proposto, verifica-se que parte do princípio de que existe uma relação. Relação é intercâmbio. É cumplicidade. Portanto, uma pergunta se torna inevitável. Quais? Para tanto, na busca desta resposta, busquemos compreender alguns elementos do tema. Compreender a matriz conceitual ajuda-nos a entender os rumos e sentidos de nossa reflexão.

Uma definição da Educação

A educação acompanha a evolução dos povos e o desenvolvimento de cada indivíduo. É através dela que a cultura recebe seus contornos e as subjetividades são constituídas através de múltiplas interações. Educar faz parte do processo de recriação da vida. A educação não envolve apenas um conjunto de informações, mas a própria maneira de conceber e viver a vida. Ela está presente na vida humana e, só por meio dela, nos constituímos humanos, visto não termos sobre nós nenhum determinismo como nos animais.

Educação= e+ducare (ducare significa “guiar, conduzir”, e o prefixo e, significa “para fora”). A etimologia da palavra indica a atividade básica de “conduzir para fora, tirar para fora, trazer à luz aquilo que já existe, de certa maneira, dentro da criança; é descobrir, desvelar, revelar as riquezas que o Criador já escondeu no coração de todo ser humano” (LIBÂNIO, 2002). De acordo com Libânio, a maiêutica se presta à mesma imagem (maieutiké techne: “ajudar a gerar” (LIBÂNIO, 2002), trazer à luz aquilo que está dentro. Neste sentido, o ato de educar é um ato de ajuda. No dizer de Giussani, “educar é comunicar a si mesmo”, isto é, educação é a comunicação “do próprio modo de se relacionar com o real” (GIUSSANI, 2004).
Para Freire, educação é “capacitar as pessoas a lidarem crítica e criativamente com a sua realidade social, e não simplesmente adaptá-las a ela.... um exercício de libertação.... uma conscientização (Paulo Freire). Nesta concepção, vê-se a matriz marxista de entendimento, mostrando que o ser educado é um ser consciente, critico e sintonizado com seu tempo.

No processo educativo é necessário reconhecer que “somos seres condicionados mas não determinados” (FREIRE, 1996). Isto significa não negar os condicionamentos genéticos, culturais, sociais a que estamos submetidos. A vida é um vir-a-ser. O ser humano está em construção. O ato educativo, enquanto processo de formação, deve ser compreendido como dinâmico onde educando e educador assumem mutua participação. O educando também assume-se como sujeito da produção do saber. A educação é, portanto, o reconhecimento da potencialidade do educando e, por conseguinte, trabalha na matriz da esperança, pois crer no ser humano.

Groome destaca três dimensões podem ser identificadas na atividade de “conduzir para fora”: primeiro, a partir de um dado ponto; segundo, um processo presente, e terceiro, um futuro em direção ao qual efetua o “guiar para fora”. Neste sentido, a educação tem uma dimensão “já”, uma de “ser concebida” e uma de “ainda não”. Ou seja, a primeira refere-se tanto “ao que o aprendiz já sabe como o que o educador sabe e, ainda, ao que o aprendiz tem capacidade interior de aprender”. A segunda enfatiza “não o que já está lá, mas aquilo que está sendo descoberto pelo aluno à medida que lhe chega de além das limitações presentes”. A terceira remete ao ponto para o qual se efetua o conduzir para fora, isto é, um horizonte além dos limites presentes do aluno. (GROOME, 1985).

Contudo, nosso tema fala da Educação pelo viés cristão. Resta-nos então, trabalhar a concepção da Educação Cristã.

Uma definição da Educação Cristã

Educação Cristã é um processo de educação e aprendizado sustentado pelo Espírito Santo e baseado nas Escrituras. Procura guiar indivíduos a todos os níveis de crescimento através de métodos do ensino em direção ao conhecimento e vivência do plano e propósito divinos mediante Cristo em todos os aspectos da vida. Também equipa as pessoas para o ministério efetivo com uma ênfase geral em Cristo como Mestre Educador por excelência e seus mandamentos de fazer e treinar discípulos. Para Groome, é “uma atividade política com peregrinos no tempo, que deliberadamente se ocupa, com as pessoas, do nosso presente, da herança passada que ele engloba, e da possibilidade de futuro que ele mantém para a pessoa total e para a comunidade....toda educação, pelo menos implicitamente, é uma procura do transcendente. (Thomas Groome).

Neste sentido, a Educação Cristã é o processo Cristocêntrico, baseado na Bíblia para comunicar a Palavra de Deus através do poder do Espírito Santo com o propósito de levar outros a Cristo e edificá-los em Cristo. A educação só se torna cristã porque está alicerçada em Cristo, sua Palavra e seus ensinos. Assim sendo, a Educação Cristã é o esforço divino-humano deliberado, sistemático e contínuo de comunicar ou apropriar-se do conhecimento, valores, atitudes, habilidades, sensibilidades e o comportamento que constituem ou são consistentes com a fé cristã. Apóia a transformação e a renovação de pessoas, grupos e estruturas pelo poder do Espírito Santo para conformar-se à vontade de Deus, tal como expressa do Velho e Novo Testamentos e preponderantemente na pessoa de Jesus Cristo.

Educação Cristã é um processo que ocorre tanto informalmente como através de uma série de eventos planejada, sistemática e contínua, objetivando levar o crente à conformar-se à imagem de Cristo (maturidade), tendo como base autoritativa as Escrituras Sagradas e sustentada pelo Espírito Santo, visando a glória de Deus. “O lema da educação cristã é: a teologia ao fundo, a graça e a fé em primeiro plano” (Randolph Miller)

Neste sentido, pode-se dizer que a educação cristã “é o propósito, feito geralmente pelos membros da comunidade, de participar das mudanças que têm lugar as pessoas em sua relação com Deus, com a igreja, com outros indivíduos e consigo mesmo” (SHERRILL,1955).

A educação cristã não pode ser dissociada da teologia. Por isso, o educador cristão precisa buscar aprimorar seus conhecimentos teológicos, desde a sua formação (teológica), bem como numa educação continuada. Desta forma, a Educação Cristã é aquela educação feita do ponto de vista do cristianismo. “Uma atividade política com peregrinos no tempo, que deliberada e intencionalmente assiste com eles à atividade de Deus em nosso presente, à história da comunidade de fé cristã e à Visão do Reino de Deus, cujas sementes já estão entre nós. Uma atividade crítica e libertadora que acompanha deliberada e intencionalmente a transformação de pessoas em todos os seus relacionamentos atuais, conforme a visão do reino de Deus e o modelo de Cristo e levando em conta a história da comunidade de fé cristã. (Thomas Groome).

Consideramos a educação enquanto um conceito geral e também na perspectiva cristã. Mas o tema aponta para outros ministérios. Ministério é serviço. Portanto, vejamos como o ministério cristão se apresenta:

Funções do Ministério Evangélico

A Bíblica apresenta a igreja como um corpo onde todos os membros possuem funções especifica. Nela encontramos as funções do Ministério Evangélico, que o tornam excelente em seus objetivos, desempenho e resultados, as seguintes:
• Função profética ou “querística”, ou ministério da pregação;
• Função pedagógico-didática, ou ministério do ensino e da educação;
• Função litúrgica, ou ministério da adoração;
• Função poimênica, ou ministério pastoral;
• Função episcopal ou “kibernética”, ou ministério de supervisão, administração e liderança;
• Função “paraclética” e “noutética”,ou ministério de consolação, admoestação e aconselhamento;
• Função “koinônica”, ou ministério da comunhão;
• Função “diakônica”, ou ministério de mobilizar para o serviço;
• Função apologética, ou ministério de defesa da fé e da sã doutrina;
• Função evangelizante, ou ministério da evangelização. (AZEREDO, Irland – Programa de Pragmática Pastoral na FTBSP)

Assim, cada função focaliza um aspecto do ministério evangélico. Desta forma, resta-nos compreender sua área de atuação.

O Campo da Educação Cristã

Na inter-relação com outros ministérios precisamos contemplar que o campo de atuação da educação cristã é abrangente, não podendo ser limitado a Escola Bíblica Dominical. Apesar de reconhecermos que, pela natureza e alcance de seu trabalho, a Escola Bíblica Dominical ocupa posição de primordial importância no plano geral da Educação Cristã, a tarefa educacional da igreja vai muito além dela, pois há várias atividades que são essencialmente educativas, e que extrapolam esta significativa instituição educacional de nossas igrejas, conforme apresenta-se a seguir. Todas as ações realizadas no âmbito da igreja faz parte do processo de ensino, neste sentido, a igreja ensina por meio de seu ministério querigmático, ou seja, por meio da pregação. Através do púlpito ensinamentos são transmitidos. A ação passiva e ativa dos fiéis no solene ouvir da mensagem de Deus é uma oportunidade para se desenvolver o ministério pedagógico.

A igreja ensina por meio de suas atividades cotidianas. Todas as demais atividades, programas e ações tais como encontros, reuniões diversas, confraternizações são meios pelos quais se transmite valores e princípios bíblicos. É preciso que a liderança seja consciente disso, e estabeleça um plano geral de Educação Cristã, para que esses ensinos estejam todos voltados para uma única direção, dentro da proposta pedagógica da igreja.

A igreja ensina na adoração. Neste tempo de grande ênfase no louvor e adoração, necessário se faz aperceber-se da importância pedagógica destes momentos. Os cânticos transmitem preciosas mensagens de uma maneira que alcança rapidamente o coração das pessoas, daí a grande responsabilidade e o cuidado da liderança para com o conteúdo do que cantamos.

A disciplina é outra forma da igreja ensinar. Ao aplicar a disciplina e a exigência de valores éticos cristãos, a igreja está mostrando o alto padrão moral da vida cristã. O cuidado com a disciplina ensina não somente àquele que a recebe como os demais membros da comunidade, cumprindo assim a sua função didática. Ressalta-se contudo, que a disciplina, além de seu caráter corretivo, tem também o caráter formativo.

O campo educacional da igreja é vasto conforme pontua Lawrence Richards: "Considerando a função da edificação e dos dons espirituais, temos de ver que a educação cristã, para promover adequadamente o crescimento progressivo da vida de Cristo nos crentes, tem de tratar do Corpo como um todo! Isolar o "ministério educacional da igreja" da vida geral da congregação é um erro fatal. A educação cristã tem de levar todos os membros do Corpo a servir uns aos outros" (Lawrence O. Richards, 1983). Desta forma, a educação cristã só se realiza se de fato interagir com outros ministérios e sendo o fiel da balança, estabelecendo o fio condutor da ação educacional da comunidade.

Temos que tornar nossas igrejas mais conhecedoras de Deus e da revelação sobrenatural em Jesus. Igrejas sadiamente orientadas terão inserção eficaz em sua comunidade possibilitando uma atuação eficiente do Evangelho no mundo.

Referências

www.monergismo.com. Educação/princípios-educação-gildasio

SERRILL, Lewis J.. The gerif of Power. New York: The MacMillian Co., 1995.

AZEREDO, Irland P.. Programa de Prádgmática pastoral na FTBSP.

RICHARS, Lawrence O.. Teologia da Educação Cristã. São Paulo: Vida Nova, 1983


Palestra proferida pelo professor Pr.Wagno Alves Bragança ao grupo de discussão sobre "a inter-relação da educação cristã com outros ministérios" por ocasião do I Forum de Educação Cristã realizado em 24 de outubro 2009 pela Faculdade Batista de Minas Gerais.

11/02/2009



Editora vida

"Desenvolver um ministério infantil bem sucedido é um dos grandes desafios da igreja contemporânea. Mais que simplesmente entreter as crianças, o objetivo maior é o de transmitir princípios bíblicos que levem os pequenos a desenvolver um relacionamento íntimo com Deus".

A construção da igreja de amanhã começa hoje.

10/31/2009

Pescadores de Crianças



Nesse livro "Spurgeon, de maneira notável, nos desafia, demonstrando que falar de Jesus às crianças é a tarefa mais importante que uma pessoa possa desempenhar, quer seja ela um pai, professor, líder ou pastor".

Shedd publicações

10/30/2009



Nesse livro com título inspirado no romance de Mário de Andrade, Amar, verbo intransitivo, o professor Cássio Miranda apresenta as competências de quem ensina:
-Competência científica no capítulo "para ensinar é preciso saber";
-Competência técnica no capítulo "para ensinar é preciso fazer";
-Competência humana no capítulo "para ensinar é preciso ser" e
-Competência política no capítulo "para ensinar é preciso ter".

O livro é um convite aos que amam o ensino a juntos conjugarem os verbos saber,fazer,ser e ter.
Editora Betânia

10/29/2009

O crescimento dos evangélicos brasileiros e a necessidade da Educação Religiosa

Djalma Alves Cabral Filho, RJ*

Os evangélicos ganharam maior repre¬sentatividade na população brasileira, conforme comprovam os estudos do Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tística (IBGE), uma vez que tem crescido o número de membros nas igrejas.
Por.conta desse crescimento faz-se ne¬cessário investir na educação dos novos crentes através da Educação Religiosa Bíblica para que possam viver com pa¬râmetros cristãos de conduta. Vejamos uma definição de Educação Religiosa:
A Educação Religiosa é o ministério docente da igreja, sob a égide do Espí-rito Santo, compreendendo o relaciona¬mento de Mestre e discípulo, entre Jesus Cristo e o crente. A palavra de Deus é o conteúdo essencial e fundamental nesse processo e no programa de aprendiza¬gem cristã. (DECLARAÇÃO DOUTRINÁRIA DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA)


O crescimento dos evangélicos brasileiros

O segmento evangélico subiu sua in¬fluência de 2,6%, no Censo Demográfico de 1940, para 15,4%, no ano de 2000. O Rio de Janeiro e Rondônia tornaram-se os estados menos católicos do Brasil.
O aumento dos evangélicos ocorreu em todas as regiões do país no período, com destaque para as regiões Centro- Oeste, Norte e Sudeste. As regiões Sul e Nordeste apresentaram menor cres¬cimento. Entretanto, os procedimentos éticos e morais dos que se dizem evan¬gélicos no Brasil, muitas vezes, estão maculados, conforme constantemente divulgam os meios de comunicação es¬critos e televisivos. Existem evangélicos que dão péssimos testemunhos.
Em diversas partes do Brasil, por mais de três décadas como Oficial do Exército Brasileiro percebi que falta conteúdo bí¬blico nos recrutas evangélicos em Serviço Militar. À semelhança do tempo do profeta Isaías, "mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende" (Is 1. 3).

A necessidade da Educação Religiosa na igreja

A Igreja possui a missão principal de ir, fazer discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Fi¬lho, e do Espírito Santo, ensinando-os a observar todas as coisas que Jesus mandou (Mt 28.19,20).
Em muitos casos as pessoas passam a freqüentar as igrejas, mas não rece-bem um ensino adequado da Palavra de Deus. Falta, portanto, a Educação Religiosa nessas comunidades cristãs.
O estudo das tendências atuais do pen¬samento educacional é importante para a melhoria da Educação Religiosa. A Palavra de Deus, no entanto, deve ser o conteúdo essencial e fundamental nesse processo e no programa de aprendizagem cristã.
Algumas novas metodologias para o crescimento da igreja estão ensinando que se deve acabar, por exemplo, com a Escola Bíblica Dominical (EBD), que tem sido substituída por cursos de discipula¬dos e Escola Bíblica Avançada - voltada para conhecimentos históricos, culturais, políticos e outros. Ou seja, a EBD seria apenas um "canal de discipulado".
Entendo que esses assuntos de discipu¬lado e diversos poderiam ser ensinados em classes alternativas e temporárias da EBD para os que participam dela. Mas nunca em substituição ao ensino da Bí¬blia na Escola.
A EBD funciona normalmente pela ma¬nhã, com o estudo da Bíblia de forma contínua, num currículo que analisa toda a Palavra de Deus, normalmente, em sete anos. Isso recorda a Bíblia quando ensina que: "Também Moisés lhes deu or¬dem, dizendo: Ao fim de cada sete anos, no tempo determinado do ano da remissão, na festa dos tabernáculos, quando todo o Israel vier a comparecer perante ao Senhor teu Deus, no lugar que ele escolher, lereis esta lei diante de todo o Israel, para todos ouvirem" (Dt 31. 10,11).
As sociedades missionárias e as uni¬ões de treinamento também são impor-tantes para a Educação Religiosa nas igrejas. Isso ocorre porque o trabalho em grupo é uma importante técnica de ensino. Essas uniões possibilitam o emprego desse processo de ensino¬aprendizagem na Educação Cristã, pois dividem a igreja local por faixa etária (crianças, juniores, adolescentes, jovens e adultos). Funcionam geralmente antes do culto da noite, e realizam-se estudos temáticos para o crescimento cristão no evangelismo, no louvor e em outras áreas.
A comunhão entre os irmãos é outra relevante contribuição prestada pelas sociedades missionárias e pelas uniões. Como todo ser humano é um ser social, a nossa alma é alimentada pela saudável convivência cristã. Isso incentiva a fé em Deus (SI 133 e Ef 4.1-16).
As principais doutrinas bíblicas são estudadas e praticadas de forma temáti-ca nesse modelo de Educação Religiosa. Isso ocorre com ensinamentos importan¬tes do Novo Testamento para à igreja, a saber: "a autonomia da igreja local", "o governo congregacional" e "o sacerdócio universal dos crentes".
A Educação Religiosa também possibi¬lita o treinamento de novos líderes para a obra de Deus. Muitos dos pregadores e palestrantes de renome do meio evangé¬lico brasileiro iniciaram e foram treina¬dos nesse modelo educacional cristão. Assim, a Educação Religiosa é a que ocor¬re no processo de ensino-aprendizagem das próprias igrejas, com o emprego dos seus templos para a educação das comu¬nidades locais (REGA, 2004).

A necessidade da Educação Religiosa na família

A sociedade brasileira possui alguns novos modelos de organização familiar que não favorecem a transmissão dos ensinamentos éticos e morais para a for¬mação dos filhos. Isso exige uma nova forma de relacionamento da igreja com a comunidade.
Novas demandas, exigências e contradi¬ções entre valores foram se impondo para a Educação Religiosa nos últimos anos. Por isso a família possui uma grande res¬ponsabilidade no ensino da Bíblia.
O preceito divino afirma: "E estas pa¬lavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos, e delas falarás sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar¬-te" (Dt 6. 6,7).
As famílias evangélicas devem ser incen¬tivadas para a realização dos cultos domés¬ticos. Os pais devem colocar à disposição dos seus filhos revistas, Cds, DVDs e vídeos bíblicos. Existe um farto material escrito e musical para os evangélicos do Brasil.
Todas as oportunidades devem ser aproveitadas para o aprendizado dos ensinos bíblicos. O livro de Salmos ensi¬na que o servo de Deus bem-aventurado "antes tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e noite" (Sll 1,2).

Considerações Finais

Um dos objetivos da igreja e da fa¬mília deve ser a construção de uma Educação Religiosa que expresse uma forma teórica ampla, a fim de reunir as várias tendências atuais do pensamen¬to educacional, dentro de um conteúdo com fundamento no processo ensino¬aprendizagem da Bíblia.
Os mestres e pais evangélicos precisam complementar o sistema educacional eclesiástico que ainda emprega métodos particulares de transmissão, baseados em fazer, repetir, recitar, aprender e ensinar o que já está pronto. Além disso, devem acrescentar o vivenciar da Palavra de Deus, por intermédio do fazer, agir, ope¬rar, criar, construir a partir da realidade vivida por alunos, professores, família e igreja no cotidiano da comunidade.
O Novo Testamento indica que a Bíblia deve ser ensinada e segundo orientação do apóstolo Paulo: "De¬pois que for /ida esta carta entre vós, fazei que o seja também na igreja dos laodicenses; e a de Laodicéia lede-a vós também" (CI 4.16).
A Primeira Igreja Batista do Rio de janeiro (PIBRj) possui um estruturado Ministério de Educação Cristã (MEC). Nos seus cento e vinte e quatro anos de exis¬tência é uma Educação Religiosa que ser¬ve de referência para os evangélicos.
Referências bibliográficas CONVENÇÃO BATISTA BRASilEIRA. Decla¬ração doutrinária. Disponível em < ht¬tp://www.batistas.org.br/> ACesso em: 22/02/2008.
MORIN, Edgard. Os sete saberes necessá¬rios à educação do futuro. São Paulo: Edi¬tora Cortez, 2006.
MOlOCHENCO, Madalena de Oliveira. Cur¬so vida nova de teologia básica: Educação Cristã. Vol. 8. São Paulo: Vida Nova, 2007. NOGUEIRA, Maria Alice; ROMANElLl, GE¬RALDO; ZAGO, Nadir (Orgs.). Família e escola: trajetórias de escolarização em ca¬madas médias e populares. Petrópolis: Vo¬zes, 2000.
PRIMEIRA IGREJA BATISTA DO RIO DE JA¬N EI RO (PI BRj). Atividades. Ministério de Educação Cristã (MEC). Disponível em Acesso em: 21/02/2008.
REGA, Lourenço Stelio. Educação Religio¬sa: uma reflexão para os dias atuais. Pa¬lestra realizada no 1" Conferência sobre Educação Cristã da Convenção Batista Mi¬neira (2 e 3 de abril de 2004).
SPITZ, C1arice. Católicos perdem espaço e evangélicos crescem entre 1940 e 2000, diz IBGE. Artigo Publicado na Folha de São Paulo On line, em 25/05/2007. Disponível em < http://www1.folha.uol.com.br/fo-Iha/cotidiano/ult95u135789.shtml > Aces¬so em: 21/02/2008.
*Coronel do Exército,
Graduado pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN),
Especialista em Educação (UFR}), Mestran¬do em Ministérios (S. T Betel-R})
e Doutor em Ciências Militares (ECEME). Membro da PIBRj. logcabral@hotmail.com

Texto extraido da revista Visão Missionária 1º trimestre 2009 p. 30-31

10/28/2009

Crianças



Um livro de Alexandra Guerra, editora Betânia que convence pais e professores a investirem mais nas crianças, para o avanço do reino de Deus.

"A infância é o melhor tempo para semear sementes da Palavra de Deus na vida dos filhos e alunos, regar com orações e esperar em Deus uma grande colheita - homens e mulheres dedicados ao Senhor, capazes de transformar o mundo em que vivemos". 85% dos servos de Deus tiveram sua experiência de salvação em Jesus Cristo entre os 4 e 14 anos. Um excelente motivo para o investimento.

10/26/2009

A essência é o amor



Sentir-se amada é uma necessidade básica da criança.E por que não dizer do ser humano? Com base nessa verdade os ecritores Ross Campbell e Gary Champman escreveram o livro "As cinco linguagens do amor das crianças" com dicas importantes para todos os professores, pais e todos os evangélicos que reconhecem a importâncisa do relacionamento.


Notas sobre os autores:
Gary Champman é conselheiro de casais e autor de vários livros.
Ross Campbell é conferencista e professor de pediatria e psiquiastria e também autor de vários livros, inclusive "Filhos felizes" e "Como realmente amar seu filho adolescente".

Comentários
Suna disse:
Senhorinha,acho que faltou mais duas sugestões, pais brilhantes professores fascinantes,e filhos brilhantes alunos fascinantes se todos os pais leêm esse e depois presentear seus filhos,é muito bom leia e veja se não vale a pena,abraços


Terça-feira, Novembro 10, 2009
suelen disse...
Adorei a dica....vou deixar aqui a minha ultima leitura,"A Ordem é Amém", que relata a história de um falso pastor que tem sua vida transformada por Deus, é um livro muito surpreendente e emocionante, leiam vcs vão gostar eu o encontrei no site:
http://www.seteseveneditora.com.br/

10/24/2009

LER É INTERPRETAR

O pastor Israel Belo de Azevedo desenvolveu, a partir do site http://www.christianword.org/ estas dicas valiosas para quem se lança ao importante trabalho de interpretar as Escrituras. São na verdade princípios que podem se levados em conta por todas as pessoas que lêem, estudam e ensinam a Palavra de Deus.

Saiba o que as palavras significam

Se você não entende bem algumas palavras bíblicas, os dicionários (da língua portuguesa e da Bíblia) são indispensáveis. Não deixe uma palavra para trás. Anote-a e pesquise. Às vezes, a consulta a outra tradução bíblica pode lhe ajudar entender o significado de algumas palavras. Numa certa versão, por exemplo, Isaias 42.3 fala em torrão que fumega. Outra versão traduz torrão por pavio, o que é mais claro para todos.

Lembre-se que a Bíblia usa figuras de linguagem

Figuras de linguagem são recursos utilizados para comunicar algum conceito de modo mais profundo, criativo e bonito. Esteja atento à intenção do autor com a figura de linguagem empregada. O salmo 1 compara o crente a uma árvore plantada junto a ribeiros de água. As imagens deste versículo têm uma riqueza que um texto comum não comunicaria com tanta clareza.

Considere o contexto

Um texto lido isoladamente pode ser útil; no entanto, se for lido à luz de outros textos, será muito mais rico. Quando Jesus diz que “quem tem os meus mandamentos e os obedece, esse é o que me ama”, pode parecer que faz uma referência à Lei ou aos Dez Mandamentos, mas, na verdade, ele se refere ao seu próprio mandamento de que cada um deve amar ao seu próximo como ele nos amou.

Procure conhecer os costumes da época

Quando Jesus disse “Está consumado” (João 19.30), ele estava anunciando algo mais que o fim da crucificação. Esta expressão é a mesma que era colocada nos recibos de impostos para declarar que todo débito tinha sido liquidado. O significado é que a obra da redenção estava terminada.

Interprete as dificuldades à luz da verdade geral

A verdade não contradiz a verdade. Às vezes, um texto isolado pode dar uma impressão que outros textos ajudam a entender melhor. Assim, por exemplo, Marcos 16.16 parece colocar o batismo como requisito para a salvação, quando muitos outros textos (como Efésios 2.8-9, Tito 3.5 e 1 Coríntios 1.10-17) mostram bem claramente que a salvação decorre tão somente da fé. Em outras palavras, os outros texto permitem uma compreensão mais profunda de Marcos. Muitas doutrinas equivocadas nascem do esquecimento deste princípio.

Interprete sua experiência à luz Bíblia e não o contrário

As experiências de cada um são importantes para o crescimento na fé. No entanto, estas experiências devem ser interpretadas à luz da Bíblia. Fazer o contrário pode levar a equívocos perigosos, tornando menor a verdade revelada por Deus.

Lembre-se que a Bíblia é um registro progressivo da verdade de Deus

A natureza de Deus não muda (Ml. 3.6; Hb.13.8). Contudo, ele pode modificar o modo como seu plano será realizado (Jn. 3.9-10).

Texto extraído da revista EDUCADOR 3º trimestre de 2000, página 11

10/23/2009

DEFININDO E DEFENDENDO A EDUCAÇÃO CRISTÃ

Dr. Augustus Nicodemus Lopes

O QUE É EDUCAÇÃO CRISTÃ?
O que é “educação cristã” (EC)? Há diferentes respostas a esta pergunta. Eu gostaria de sugerir que, como o nome já indica, EC é aquela educação feita do ponto de vista do cristianismo. Com isto, não quero me referir à simples inclusão no currículo escolar de disciplinas que tratem da Bíblia ou de temas do Cristianismo. Nem ainda contratar professores evangélicos para dar disciplinas regulares de um currículo, nem providenciar para os alunos serviço de capelania, devocionais e cultinhos durante a semana. Assim, escolas cristãs não são simplesmente aquelas ligadas a uma igreja ou denominação, aplicando regras evangélicas de conduta. Todas estas coisas são boas e importantes, mas penso que a EC vai mais além disto.

A EC é um processo de treinamento e desenvolvimento da pessoa e de seus dons naturais à luz da perspectiva cristã da vida, da realidade, do mundo e do homem. Isto significa o desenvolvimento de um currículo e um programa educacional onde as disciplinas e atividades reflitam explicitamente a mentalidade cristã. Em outras palavras, é ensinar ciências, história, comunicação, sociologia, etc. a partir dos pressupostos cristãos. É adotar teorias e filosofias do desenvolvimento humano e da educação que reflitam o ensino bíblico sobre o homem como imagem de Deus porém moral e espiritualmente decaído. É desenvolver a educação num ambiente distintamente cristão, onde se espera que haja mais disciplina, eficácia e bom relacionamento entre professores e alunos do que no ensino público ou particular secularizados. É promover o desenvolvimento do caráter, disciplina, conduta e um relacionamento profundo com Deus.

O PAPEL E A IMPORTÂNCIA DOS PRESSUPOSTOS
Isto nos leva ao ponto seguinte, que é o papel dos pressupostos na EC. Chamamos de pressupostos da educação o conjunto de crenças, premissas e pré-convicções que criam avenidas pelas quais o entendimento, o conhecimento e o aprendizado se processam. Os pressupostos formam o que podemos nos referir como a mentalidade por detrás do processo educacional. É importante nos conscientizarmos da importância dos pressupostos em relação à EC, pois não existe neutralidade na pesquisa, no conhecimento, no aprendizado e no processo educacional. A neutralidade na pesquisa, nos estudos e na análise foi uma ilusão da modernidade já desbancada pela pós-modernidade ou alta-modernidade.
A mentalidade, que é formada pelos pressupostos, controla o ensino, a escolha de livros, de professores, a metodologia e o currículo. Por exemplo, a educação secular se processa a partir de uma mentalidade dominada pela secularização, filosofias e métodos anticristãos, agnósticos ou ateístas. Uma mentalidade cristã para a educação, em oposição a uma mentalidade secularizada, deveria ser moldada pelos pressupostos fundamentais do cristianismo, como por exemplo: ser orientada pelo sobrenatural (em oposição ao naturalismo); ver a vida da perspectiva da eternidade, do céu e do inferno; ver a história da perspectiva da providência de Deus; ver o mundo da perspectiva da Criação; ter consciência da presença do mal; reconhecer a corrupção íntima e inerente da raça humana, como raiz de toda sorte de males; afirmar a existência da verdade; aceitar a autoridade das Escrituras; preocupar-se com as pessoas. A EC, portanto, trata todas as áreas do conhecimento (ciências humanas, naturais, exatas, sociais, comunicação, etc.) a partir de uma mentalidade cristã, formada pelo ensino bíblico. É a integração de educação e teologia no ensino, desde o primário até o superior.

POR QUE INVESTIR NA EDUCAÇÃO CRISTÃ
Deixe-me tentar justificar teologicamente a necessidade imperiosa de formarmos escolas e universidades verdadeiramente cristãs, ou ainda, de levar as que já existem para um ministério verdadeiramente cristão. Primeiro, temos o assim chamado mandato cultural, que foi a ordem de Deus ao homem para dominar a criação (Gen.1.27-28). Obedecer a este mandato significa pesquisar, estudar, entender e assim dominar a criação. Tudo isto há de ser feito da perspectiva da fé, reconhecendo a criação como oriunda de Deus. O mandato cultural não ficou anulado pela queda do homem.
Segundo, o Senhorio de Cristo. Cristo está exaltado e tem autoridade sobre todo o cosmos. Sua redenção e seu domínio têm um aspecto cósmico: abrangem a criação inteira, não somente a humanidade. A redenção inclui a redenção não somente da alma, mas da mente, do corpo – e tem profundas implicações sociais, econômicas, políticas, intelectuais. A fundação da Academia de Genebra por Calvino partiu desta perspectiva.

Terceiro, a Grande Comissão, “fazei discípulos de todas as nações”. O discipulado envolve o desenvolvimento espiritual, intelectual, a formação de uma mentalidade cristã, o desenvolvimento das aptidões naturais. Tudo isto deve ser feito desde cedo, com as crianças, a começar da escola. Assim, a EC faz parte da comissão para discipularmos todas as nações.
Quarto, a natureza do homem. O homem foi criado à imagem e à semelhança de Deus. Todo conhecimento dele é religioso (Rm 1). Portanto, a educação realizada na academia secular também é religiosa, muito embora não seja cristã. É idólatra, pois coloca homem como medida, centro e fim da educação (humanismo). Por outro lado, houve a queda e suas conseqüências. O pecado afeta o modo pelo qual o homem entende, aprende e se comunica. A educação secular se processa através de pressupostos e filosofias anti-deus, que refletem a rebeldia e a revolta do homem contra o Criador. Portanto, é necessário educar a partir da perspectiva religiosa correta, ou seja, o cristianismo.

Dr. Augustus Nicodemos Lopes é educador, autor, conferencista, pastor Presbiteriano, Mestre em Novo Testamento e Doutor em Interpretação Bíblica pelo Westminster Theological Seminary, Filadélfia, e pela Unversidade Reformada de Kampen, Holanda. Atualmente é Chanceler da Universidade e Instituto Presbiteriano Mackenzie, São Paulo.

10/22/2009

REPENSANDO O PAPEL DO MINISTRO DE EDUCAÇÃO RELIGIOSA

Marcos C. Braga Cunha
Certamente nosso mundo está em estado de constante transformação. Consequentemente nossas vidas, nossas igrejas e nossa denominação lutam com as circunstâncias envolvidas quando as mudanças nos levam de um estado confortável para novos desafios . Como um educador religioso que tem servido a igreja por mais de dez anos, vejo que o papel do ministro de educação cristã também está sendo modificado dentro da igreja local. Ainda assim, continuo a entender que a função de ensinar a imutável verdade da palavra de Deus a um mundo em constante mudança, não deixou de ser a prioridade do meu ministério.

A VISÃO TRADICIONAL DO MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ
A vocação e consagração de um ministro de educação cristã é uma prática relativamente recente em nossas igrejas. Inicialmente este ministério tinha a função de envolver-se com o desenvolvimento do currículo e as atividades de EBD e das organizações etárias da igreja, muitas vezes, especificamente das crianças. As oportunidades e necessidades dessas tarefas são evidentes, mas ultimamente temos dado tanta atenção ao crescimento numérico e à manutenção de práticas tradicionais que as bases e fundamentos de desenvolvimento de nossa fé tem sido ignoradas.
O próximo século necessitará de ministros de educação cristã que venham a ser líderes espirituais, agentes de transformação, treinadores de talentos e não apenas distribuidores de revistas que tentam de todo modo manter a situação como está para não causar muitos conflitos. As mudanças certamente criam tensões mas devemos lembrar que estamos edificando o corpo de Cristo para o futuro.

O MINISTRO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ COMO LÍDER DO FUTURO
Quanto mais eu converso com meus alunos e colegas, mais certeza tenho de que nós precisamos e buscamos direção espiritual correta para nossas vidas, neste mundo em constante turbulência ideológica. Quero aqui fazer duas afirmações: a primeira é que o Ministro de Educação Cristã tem um papel fundamental de liderança espiritual, a segunda é que muitos líderes leigos em nossas igrejas também podem assumir essa função vital. O que é um lider espiritual? É alguém que não somente possui dons de aconselhamento e misericórdia, mas alguém que pode discernir onde e como Deus está trabalhando nesse mundo. Não nos basta trabalhar em comissões e departamentos e executar atividades para manter o programa institucional, que em nada colaboram para descobrir e atuar juntamente com Deus em seu trabalho de salvação deste mundo. O papel de líder espiritual está focado em dar atenção a relacionamentos que levam pessoas de um passado de tradições e experiências constrangedoras, para uma nova vida de glória a Deus. Líderes espirituais ajudam a guiar pessoas a um profundo relacionamento com o Senhor de modo a abençoarem uns aos outros com suas ações e trabalho. Ministros de educação podem trabalhar para reconhecer, afirmar e chamar pessoas que também podem ajudar a alcançar a missão da igreja. Eles podem dar atenção ao suporte e encorajamento a estas pessoas. Isso leva o ministro de educação ao papel de agente de transformação.

O MINISTRO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ COMO AGENTE DE TRANSFORMAÇÃO
O agente de transformação é aquele que atua para fazer outras coisas acontecerem. Quando a liderança espiritual acontece e os dons são exibidos, Deus gera energia em seu corpo. O processo de descoberta e evidência de dons espirituais na igreja é basicamente o papel do ministro de educação cristã como agente de transformação.
Em vez de apenas trabalhar para manter e estruturar a instituição da igreja, precisamos de ministros de educação cristã que comecem a ser catalisadores de serviço, para que a igreja possa atuar neste mundo carente durante toda a semana, de segunda a domingo. Nossa energia precisa deixar de ser gasta na manutenção da máquina eclesiástica e ser colocada em ação na ajuda para que nosso povo faça diferença neste mundo. Como agente de transformação, o ministro de educação cristã vai naturalmente provocar crescimento pessoal e espiritual, através do ministério leigo da igreja local, baseado e dirigido pelos dons espirituais.

O MINISTRO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ COMO TREINADOR DE TALENTOS
Treinar e equipar os santos envolve não tanto o que dizemos, mas o que fazemos. Isto é, que tipo de modelo nós projetamos? O que nós ensinamos pelo que somos? Pelo que exatamente somos conhecidos? O ministro de educação cristã precisa equilibrar seus esforços entre treinar para as atividades da igreja e equipar os membros para realizarem seu ministério aonde eles puderem ir e ser igreja no mundo. Treinador é aquele que desperta os dons espirituais dos outros, desafiando-os a não apenas vir à igreja mas ir e ser igreja no mundo. Equipar requer sensibilidade e criatividade no momento de ensinar ao povo como e onde podem ver Deus trabalhando e efetivamente responder a Ele.
Pense nisso: muitos de nossos encontros de treinamento, reuniões de comissões, e do nosso currículo de ensino são basicamente desenhados para perpetuar ou manter nossa máquina eclesiástica funcionando e/ou ensinar como fazer as coisas corretamente. Deus quer que sejamos não apenas pessoas boas, mas pessoas de Deus. O ministro de educação precisa redirecionar o foco de seu ministério para a expansão do conhecimento de Jesus Cristo como Senhor e Salvador pelo mundo, através do serviço daqueles a quem Deus quer que ele treine e equipe.

O MINISTRO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ COMO EDUCADOR
Alguns ministros de educação cristã não são reconhecidos pela sua comunidade como educadores eficientes. Talvez por causa da própria igreja ou da equipe com que trabalham, perderam a visão de que o ministério é mais do que ser um agente de administração educacional para o crescimento numérico. Deus ainda precisa de bons educadores em sua igreja. Muitos membros de nossas igrejas sabem muito pouco da Bíblia e de como estudá-la pessoalmente e aplicá-la em suas vidas. Não há aprendizado real da Bíblia até que nossas ações, atitudes e estilo de vida sejam mudados como resultado de nosso estudo.
Sim nós precisamos de bons educadores como ministros de educação cristã. Um educador pode funcionar como o professor principal da congregação, pelo qual Deus pode desafiar seu povo através das Escrituras, do aprendizado prático e do envolvimento no ministério.

O QUE O MINISTRO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ DEVE FAZER?
Um ministro de educação cristã deve preparar a igreja para penetrar no mundo pela causa de Cristo, fazendo três coisas: compreendendo sua comunidade, adaptando a estrutura educacional da igreja e crescendo na sua maturidade espiritual. O ministro de educação cristã precisa entender a comunidade na qual ele serve. É necessário que ele compreenda como a Palavra de Deus fala às necessidades particulares dessa comunidade. A Bíblia é relevante e fala para nós hoje, mas precisamos conhecer não só as ferramentas de interpretação bíblica, mas também o mundo em que vivemos.
Tradicionalmente o ministro de educação cristã buscava adaptar o povo de sua igreja a uma estrutura educacional sugerida por alguma outra agência educativa. Isto pode ter sido válido até algum tempo atrás mas, para muitas igrejas, não ajuda mais o crescimento espiritual e numérico. Não quero dizer que a estrutura é ruim, pelo contrário, mas apesar do risco, o ministro de educação precisa da liberdade de expandir a tradição e as estruturas impostas.
Eu creio que nós como educadores religiosos, temos que ouvir nosso povo hoje, discernir Deus movendo-se em e através do nosso povo hoje, e buscar desenvolver estruturas e programas para este momento e não para o passado. Só podemos atender o presente!
Crescimento espiritual pessoal deve ser tão importante para o ministro de educação cristã quanto o conhecimento sobre o seu ministério. Nós não podemos dar aquilo que não possuímos e não podemos efetivamente levar pessoas a um nível de maturidade que nós ainda não alcançamos.
A tarefa do ministro de educação cristã não é apenas fazer parte do corpo de ministros da igreja mas ajudar pessoas em seu crescimento espiritual. Edificar a maturidade espiritual de pessoas é mais importante que focar os esforços exclusivamente no crescimento numérico do rol de membros. Quando a fé é adequadamente desenvolvida, a igreja cresce e o evangelismo acontece naturalmente.
Estou tentando demonstrar que o ministro de educação cristã tem a tarefa de buscar desenvolver um programa adequado que promova o crescimento da fé e maturidade autênticas em sua comunidade, e então a igreja como corpo de Cristo será forte o bastante para penetrar no mundo com o evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, em vez de apenas manter uma instituição.

Marcos C. Braga Cunha é Ministro de Educação Cristã na Igreja Batista Memorial de São Paulo. Mestrando em Educação Religiosa na Faculdade Teológica Batista de São Paulo onde é professor nas áreas de Educação Religiosa e Bíblia. Email correiomec@uol.com.br

10/21/2009

Abraço Mineiro



Recebemos com alegria o casal Lizete e Gerson que nos ajudarão na expansão do Reino de Deus em Minas.

Para ampliação da imagem clic sobre a mesma.

10/20/2009

Vitória contra as drogas













Missões Nacionais adquire nova sede para o projeto Reviver

Matéria do site da Junta de Missões Nacionais
Segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Restaurar vidas destruídas pelas drogas tem sido a constante meta do Projeto Reviver, em Muriaé, MG. Com capacidade para atender 15 residentes, o projeto necessitava de ampliação, o que não era possível por funcionar em uma propriedade alugada. Mas, após o engajamento dos batistas, que ofertaram de maneira deliberada para a realização de um centro de excelência no tratamento para dependentes químicos, Missões Nacionais adquiriu uma nova sede para o projeto.

Pr. Fernando Arede e Paulo, proprietário do imóvel

A assinatura de transferência do imóvel aconteceu nessa segunda-feira, em clima de agradecimento a Deus por essa nova conquista. Durante as negociações para a compra desse imóvel, houve uma oferta inicial no valor de R$ 135.000,00. Porém, o valor foi reduzido, fechando a compra em R$ 90.000,00. A redução da oferta aconteceu quando Paulo Antonio Rodrigues do Prado, proprietário, soube que o imóvel se transformaria em um centro de reabilitação para dependentes químicos. Sobre essa redução, ele afirmou: "De coração... o que Deus tem feito para mim é muito maior do que isso e tenho certeza que Ele vai me abençoar". Paulo, que estava desviado, disse ainda que está retornando para o Evangelho.

A nova sede do Reviver, também em Muriaé, possui campo de futebol, piscina, local para horta e uma ampla casa com capacidade para 25 residentes. Aguardado há quase sete anos, este sonho só foi possível através de parceiros que se dedicaram com afinco para sua concretização. Pastor Nélio Monteiro, da Igreja Batista do Parque Safira, foi um destes parceiros. Ele foi o grande mobilizador da Associação das Igrejas Batistas da Zona da Mata de Minas Gerais, que levantou 56% do valor da nova propriedade.

Missões Nacionais agradece a todos que ofertaram para que esse sonho se transformasse em realidade.

Visite o site da Junta de Missões Nacionais http://www.missoesnacionais.org.br/

10/19/2009

Acolhendo crianças



CONSTRUÇÃO DO NOVO LAR BATISTA FF SOREN EM PALMAS/TO
Um Centro de Referência Missionário


A Área de Ação Social constitui uma importante vertente da responsabilidade social de Missões Nacionais que busca a assistência integral das vidas assistidas, atuando como um agente de desenvolvimento humano sustentável e transformador.

Os projetos sociais são desenvolvidos em casas lares, crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social; mantêm colégios, com bolsas de estudo para alunos carentes; prestam assistência aos índios, ciganos e etnias nas áreas de educação e saúde, aos presidiários, à população de rua e portadores de hanseníase; investem no tratamento de dependentes químicos; prestam atendimento especializado aos surdos; desenvolvem ações de capelania hospitalar, escolar e portuária.

Encontra-se em fase inicial de construção o novo Lar F.F. SOREN em Palmas/Tocantins, que será transferido de Itacajá para Palmas até o final de 2009. O Projeto contempla a construção de oito casas lares, espaço multiuso, biblioteca, auditório, videoteca e brinquedoteca, oficinas, quadra poliesportiva, piscina, estrutura de lazer e Centro Comunitário, destinado a atendimentos essenciais de apoio ao lar, extensivos à comunidade.

A capacidade de atendimentos prevista, além de 100 internos, é também, de 200 crianças e adolescentes da comunidade, durante o dia, nas diversas atividades e projetos, tais como aconselhamento psicológico, atendimentos na área de saúde e odontológico, artes, esportes, cursos, oficinas. Nosso ideal é que cada Instituição de Missões Nacionais possa falar da nossa fé e abrir portas para nossa pregação, não pelos números, mas pela mensagem a ser transmitida, pela excelência dos resultados e, principalmente, pela motivação maior que é compartilhar amor, segundo a visão de Deus.


O projeto

- 6 casas-lares
- Casa para os diretores
- Quadra poliesportiva
- Parque infantil
- Espaço integrado - refeitório, cozinha, cantina e administração
- Espaço multiuso - biblioteca, sala de música, sala de jogos,
- Oficinas de artesanato e pintura, oficinas de informática, cursos
- profissionalizantes
- Parque Temático
- Trilhas para caminhada
- Chalés
- Capela

Assista aos vídeos abaixo
http://www.youtube.com/watch?v=XqJg4VZvA5o&feature=player_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=M0asn735sWE&NR=1
http://www.youtube.com/watch?v=9SRRpnaKpEo&feature=player_embedded

Missões Nacionais http://www.missoesnacionais.org.br

10/18/2009

Desperta pelo Brasil




Aconteceu nos dias 16 e 17 de outubro 2009 um dos congressos "Desperta pelo Brasil" da Junta de Missões Nacionais, no templo da Igreja Batista do Barro Preto em Belo Horizonte MG com o tema: Por Ti darei minha vida. Na ocasião estavam presentes 231 inscritos e 68 igrejas representadas.
Desafio lançado:
Evangelizar e discupular cada cidadão brasileiro.
Estratégias:
-Cada batista um missionário, evangelizando e discipulando;
-Multiplicação das igrejas
-Ministração de compaixão e graça pela Ação Social nas áreas de crianças e dependentes quimicos.
Para isso é preciso que cada um saia da zona de conforto e viva o versículo escolhido como

divisa:
"Cristo será engrandecido no meu corpo, quer pela vida, quer pela morte" Filipenses 1.20b