10/04/2009

O ESPÍRITO DO LIDER CRIATIVO



Walmir Vieira
Diretor Executivo da ANEB
Associação Nacional de Escolas Batistas



Este texto pretende destacar as características que marcam um líder do tipo que podemos chamar de criativo. Quase todos os livros sobre liderança e sobre criatividade destacam aspectos necessários à personalidade da pessoa que exerce uma liderança inovadora ou que tenha maior propensão para ser uma pessoa criativa.
Juntei as principais características neste texto. A pessoa que reunir o maior número delas certamente tenderá a ser mais criativa. Se possuir ainda, pendor para a liderança, poderá ser um líder ainda mais produtivo.
Um líder criativo é aquele que é reconhecido por sua capacidade de inovar, de promover mudanças significativas, de quebrar paradigmas arcaicos, de levar seus liderados para caminhos alternativos, de buscar novas possibilidades para velhos problemas, para fazer o trivial de uma maneira mais interessante, de fazer as coisas de forma diferente do usual.
Ser um líder criativo é fundamental para a liderança? É possível que criatividade não seja a característica mais importante do perfil de um bom líder. Entretanto, ninguém pode negar que um líder criativo tem mais chance de ter um desempenho melhor, especialmente num mundo de muitas mudanças, que valoriza a inovação, de alta competitividade e onde os pequenos detalhes diferenciais podem fazer muita diferença. É possível também ser um líder que não seja tão criativo, mas que demonstre ser sábio ao se cercar de pessoas criativas. Neste caso, o líder deve aprender a lidar com estas pessoas que, por serem mais criativas, tenderão a ter alguns comportamentos diferenciados.
Tendo ou não pendor natural criativo, todo líder pode desenvolver seu potencial criativo. Para isso, algumas posturas precisam estar acionadas na sua personalidade, no seu espírito. Falo em espírito quase como sinônimo de personalidade, no sentido de predisposição do coração e da mente para fazer o certo com o fim de atingir um objetivo, ou seja, evidenciar um conjunto de elementos que juntos viabilizam ou favorecem o ato criativo. Talvez o líder, para ser criativo, terá que rever algo do seu jeito de ser, da sua maneira como se relaciona com as pessoas, de sua reação para com os contrários e com os que pensam diferente e de seus padrões culturais.
O conjunto dos aspectos destacados neste texto faz parte da personalidade de um líder que se destaca por sua criatividade. É pouco provável que estejam todos presentes em uma só pessoa. Entretanto, pode-se observar na personalidade criativa a maioria desses traços, ou em menor ou maior intensidade, alguns deles. Portanto, o espírito do líder criativo, geralmente:


É ABERTO AO NOVO E À MUDANÇA

Quase tudo tem se transformado rapidamente. O criativo é alguém aberto para as novidades. Não tem uma mente fechada para aceitar mudar o que precisa ser mudado. Sabe que nem tudo que é novo é necessariamente bom, mas, também, sabe que há muita coisa boa sendo lançada e muita coisa nova surgindo como resultado de pesquisa séria. Sabe que sempre se aprende algo (bom e ruim) de qualquer novidade (boa ou ruim). O líder de mente aberta adota o princípio de que qualquer coisa pode ser feita de uma maneira melhor, mesmo que a atual maneira de se fazer ainda dê resultado. Ele sabe que o futuro reserva muitas surpresas e mudanças surpreendentes. Ele resiste a tendência de evitar a mudança.
José Predobom, afirma:

Nossa natureza nos faz apegar ao conforto da rotina. Devemos evitar que esta tendência se radicalize. A ponto de nos fazer sofrer com as mudanças, já que elas fazem parte da vida. A criatividade baseia-se também em mudanças. Podemos desenvolver nossa capacidade de adaptação à mudança e também podemos ir mais adiante, tornando-nos agentes de mudança. Assim encontramos mais motivação para desenvolvermos a criatividade.

Ter uma mente aberta não significa ser instável, inseguro ou sem pensamento ou personalidade definidos. Não é uma demonstração de fraqueza de valores e princípios do líder, ou uma atitude volúvel para com suas convicções. A mente aberta madura é capaz de examinar todas as coisas, aprender o que elas têm de bom e expurgar delas o que não for útil, relevante ou ético. Embora seja também capaz de rever alguns de seus princípios cujos fundamentos não tenham mais sustentação. O líder de mente aberta não se aliena da realidade, não é dogmático, nem se recusa preconceituosamente a verificar o que é novo. Não tem medo de experimentar o novo, até para julgá-lo.


É FLEXÍVEL

A flexibilidade aqui não denota somente a capacidade de mudar, de voltar atrás, de rever posições. É claro que isso é importante. Líderes criativos precisam ter um espírito flexível, para enfrentar e suportar as várias visões e posições que se apresentam sobre determinadas situações e problemas e ter a humildade de rever as suas próprias, em função de outra que se apresenta melhor. Flexibilidade é o oposto da intransigência e da rigidez. A rigidez mental e emocional é a incapacidade de aceitar mudanças. Segundo Charles Swindoll “a rigidez restringe a criatividade e, assim, bloqueia o progresso. A rigidez é ameaçada pelos riscos e pela possibilidade de fracasso, pelo que tosa as asas do futuro – e em seguida critica a pessoa por não voar”.
Muito mais importante é a flexibilidade mental. A capacidade de ver um dado problema sob um ponto de vista antes inimaginado. É a possibilidade de buscar soluções em caminhos antes inexplorados; “mares nunca dantes navegados”. É ser capaz de tentar uma fórmula nunca experimentada. Ter uma mente flexível representa um esforço para pensar diferente do tradicional. Isto pode requerer a quebra de paradigmas ou a ruptura com um modo dito lógico de pensar. As perguntas que um pensar flexível se faz são, geralmente: “Por que não?”, “E se...?”, “Que tal?” “Imagine?”.
Mais uma vez se reforça que flexibilidade não quer dizer frouxidão ética ou ausência de referenciais. Uma pessoa pode ter um espírito flexível e ao mesmo tempo ter referenciais de conduta e parâmetros éticos firmes. O que a diferencia é a capacidade de tentar entender os problemas sob a perspectiva do outro, ainda que discorde dele, e buscar a solução tendo outros focos além dos seus. Nesse processo pode até rever posturas, desde que aquelas anteriormente tidas como corretas se mostrem deficientes ou incompletas.
Corre paralela à flexibilidade a fluência. Fluência é a capacidade de “produzir mais idéias do que uma pessoa comum sobre determinado assunto”. É ser capaz de produzir idéias variadas a respeito de uma questão e vê-la sob diversos prismas. O espírito criativo é fluente. Essa fluência pode ser manifesta verbalmente ou em idéias que são expressas em pinturas, esculturas, dança e encenações.


É CURIOSO

O espírito criativo é inevitavelmente curioso. É incorrigivelmente bisbilhoteiro. Quer saber de tudo, examinar tudo, conhecer o máximo daquilo que lhe interessa fortemente. É um observador ativo e, às vezes, quebra as regras da boa discrição, tornando-se inoportuno, porque quer saber mais do que a situação permite ou que a aparência dá a conhecer. Ele não se satisfaz com a informação incompleta. Não é a curiosidade dos fofoqueiros. É a curiosidade dos enciclopedistas, dos que querem armazenar o maior número de informações.

A curiosidade – num certo sentido sinal de mente sadia, às vezes engenhosa... é a centelha que conduz pesquisadores famintos ao labirinto da verdade, recusando-se a paralisar a busca, indo ao exame total, completo.

É no domínio de muitos dados e no conhecer de fatos e situações variadas que o líder criativo de mente curiosa pode viabilizar alternativas. É porque busca saber mais que é capaz de estabelecer mais relações e terá mais possibilidades. É um pesquisador voraz. Sabe intuitivamente que quanto mais conhecer mais chance terá de encontrar soluções novas para problemas velhos.
No entanto, por causa de sua curiosidade muitas vezes seletiva, direciona seu interesse para áreas específicas. Consciente ou inconscientemente descarta informações que não sejam importantes para suas preocupações. No entanto, não hesita em ir fundo quando um assunto lhe chama a atenção ou tem alguma relação com o objeto de seu estudo. Por tudo isso a curiosidade é chamada de a mãe das invenções.


É AUTOCONFIANTE

O líder criativo tem confiança em si. Sabe que é capaz de chegar aonde quer no que depender dele. Confia na sua capacidade de levar um projeto até o fim. Acredita no seu potencial.
Autoconfiança não é auto-suficiência. Não se julga suficientemente capaz para todas as tarefas e demandas. Se não conhece e não sabe fazer todas as coisas (ninguém sabe), procura ajuda e busca conhecimento. Sua autoconfiança pode ser confundida com arrogância. Ainda que alguns eventualmente a demonstrem, isto não é o comum. Alguém disse acertadamente: confie em você e dependa de Deus.
Autoconfiança é a segurança interior. É ser capaz de lidar com os temores, com a falta de recursos, com as limitações diversas com determinação. É aceitar os desafios e ver dentro de si as possibilidades para superá-los. Como afirma Kneller: “A pessoa criativa tem íntima confiança no valor de sua obra. Pode achar-se possuída por um sentimento de missão, até mesmo de predestinação”. A autoconfiança é parceira da auto-realização. Antunes, também concorda que as pessoas criativas “revelam-se autoconfiantes nas coisas que fazem, chegando a ousadia de defender suas idéias mesmo quando contrariam às normas vigentes. Muitas vezes inconstantes em sua capacidade de concentração para outros temas, mergulham com intensidade em suas obras”. .


É PERSISTENTE

Persistência é a mais difícil das virtudes que um líder criativo deve possuir. Perseverança é fruto da paciência. Ainda que uma idéia nova surja de repente, ela nunca nasce do vazio. Ela é fruto de um esforço empreendido para chegar a ela. Muitas hipóteses já foram testadas e descartadas. Muitas frustrações já foram colhidas. Muita transpiração já foi experimentada. Albert Einstein disse alhures que “criatividade é 99% de transpiração e 1% de inspiração”. Kneller também afirmou que “a criatividade exige persistência, uma vez que ela muitas vezes tem de ser sustentada por longos períodos de tempo, e enfrentando formidáveis obstáculos”.
Muitos projetos com um alto potencial de sucesso foram abortados por falta de persistência. Diz-se que Thomas Edson, antes de criar a lâmpada, tentou, sem sucesso, mais de 900 vezes. A perseverança é o combustível da criatividade e, para muitos, infelizmente, ela acaba bem perto de chegar ao sucesso.
É natural encontrarmos resistência quando desejamos mudar algo, especialmente algo consagrado culturalmente e compartilhado por um grupo. As pessoas resistem às mudanças por insegurança, por medo, por convicção pessoal, por não acreditarem ou não entenderem o projeto de mudança ou porque esta pode lhes trazer algum tipo de perda.
Nas organizações, geralmente, nossos pares demonstram sua dificuldade de aceitação das novas idéias, novos projetos, novos programas com observações que servem como um breque às tentativas de mudanças. Algumas destas expressões e possíveis objeções corajosas a elas são:
- “Já tentamos algo parecido antes!”. Tentemos de novo e melhor ainda.
- “Isso não dá certo aqui!”. Quem garante?
- “Aqui é diferente!”. Aqui é outro planeta?
- “Nossa organização não está acostumada com isso!”. Que tal nos acostumarmos?
- “Não temos recursos!”. Podemos arrumar. Compromisso precede provisão.
- “Nossa organização não está preparada!”. Vamos nos preparar.
- “Isso pode chocar alguns!”. Esclareçamos. Alarguemos a visão deles.
- “Muitos não vão gostar!”. Muitos outros vão gostar.
- “Não é assim que aprendemos com o líder anterior!”. O líder e o tempo são outros.
- “Podemos estudar o assunto mais à frente!”. Semana que vem.
- “Nossa organização não aceita isso, não gosta disso!”. Tem o resultado da pesquisa de opinião?
- “Vamos encaminhar o assunto para uma comissão estudar!”. Parecer conclusivo em 30 dias.
- “Assim como está, está bom!”. Mas pode ficar melhor ainda. O pior inimigo do ótimo é o bom.
- “Assim, vamos perder clientes!”. Será que vamos mesmo, se estamos querendo o melhor?

O líder criativo é obstinado. Gasta tempo cultivando as boas idéias, informando-se, lendo. Fazendo experiências. Não se dá por vencido facilmente. Tenta outros caminhos, mas não desiste, se acredita firmemente no projeto.


É TOLERANTE

Tolerância é a capacidade de aceitar as diferenças e saber conviver com elas. Tolerância não significa transigência. Não é necessário abrir mão das próprias convicções ao ser tolerante. Basta aceitar os outros como são, procurando entender as razões por que assim pensam ou agem, ainda que pense diferente deles.
O tolerante é benevolente, não é preconceituoso. O tolerante convive bem com as diferenças e tira lições delas. O tolerante observa e sabe encontrar virtudes no outro diferente, seja grupo ou pessoa. É capaz até de aprender, transpor e adaptar com criatividade o que julga bom para si ou seu grupo e que dá certo em grupos de convicções diferentes das suas. O tolerante é paciente consigo mesmo e com os outros. Suporta certas contradições, fraquezas e improvisos próprios da natureza humana e, com isso, percebe algo mais, pois sua mente não se fecha para o que não concorda. Como afirma VIDAL, “o sujeito criativo tolera particularmente bem a desordem, o irracional, a tensão criada pelos valores opostos, as idéias perturbadoras, os riscos”.
O líder criativo sabe viver com os contrários. Cresce com a oposição. É benevolente para com certa ambigüidade, desordem e espontaneidade. Sabe que novas e interessantes idéias podem nascer de um aparente caos ou das posturas e práticas diferentes ou contrárias à sua.


É BEM-HUMORADO

Ter senso de humor é essencial para o espírito criativo. Pessoas criativas riem dos seus erros e gafes e encontram sempre o lado hilário das coisas. Elas não levam muito a sério seus próprios furos e micos. Divertem-se com eles. Sabem destacar o aspecto cômico de cada situação.
A imaginação aciona a fantasia, a elucubração. A fantasia ou gera patologias para os excessivamente neuróticos ou o riso para os criativos. A originalidade é sempre, a princípio, engraçada.
Aprendemos melhor quando somos envolvidos pelo lúdico. Precisamos encontrar prazer nas coisas que fazemos, caso contrário, não empenharemos o nosso melhor nelas. Estar feliz com o que se faz é fundamental para que a criatividade flua.
O líder criativo tende a ser alegre, brincalhão, piadista. Diverte-se com suas próprias idiossincrasias. Não é tão duro consigo mesmo. Isso o ajuda a desempoeirar e a oxigenar a sua mente. Kneller afirma que ä pessoa criativa tem mais senso de humor, esse humor permite ao criativo exprimir sentimentos que uma pessoa normal reprimiria.”




É VISIONÁRIO

O líder criativo geralmente desenvolve uma capacidade visionária. Enxerga longe. É capaz de ver além do seu tempo, prospectivamente. Consegue vislumbrar uma realidade ainda não existente quase como se estivesse presente. Traz o futuro para o agora na sua imaginação. No dizer de John Sculley, ex-CEO da Pepsi e da Apple Computer, citado por citado por Maxwell: “O futuro pertence aqueles que vêem as possibilidades antes que se tornem óbvias”. . Maxwell afirma que é “a visão que lidera o líder. Ela desenha o alvo. Acende e alimenta a chama interior e impele o líder para frente. Ela também acende aqueles que seguem o líder”.
Porque enxerga adiante, nem sempre é compreendido. Tido como sonhador, utópico, precisa ter mais paciência para com os que não têm a mesma percepção que a sua. Normalmente, tem noção, ainda que não totalmente clara, do caminho a ser seguido para se chegar à realização da visão. Tem consciência da realidade, mas não permite que as circunstâncias limitantes do presente impeçam a busca da concretização de seus ideais.
O líder criativo dá asas à sua imaginação, como fez esplendidamente Walt Disney. Permite-se navegar nos mares da fantasia, dos sonhos. Aventa todas as possibilidades. Não tira o pé do chão da realidade, mas antevê outras realidades que podem ser construídas a partir da que se tem. É um vislumbrador, aberto aos desafios, às novas experiências, aos impulsos. O mundo precisa de gente que vê longe.


É SENSÍVEL

Um líder criativo tem uma sensibilidade mais destacada. Primeiro, para perceber as necessidades e os sinais de um mundo em transformação. Segundo, para dar ouvidos á voz da intuição e do insight.
O criativo é sensível para perceber o que tem de mudar. Sente que tudo pode ser melhorado. Sabe quando é tempo de avançar ou recuar. Consegue detectar com mais facilidades quando mudanças de paradigmas e conceitos estão em andamento. Sente mais facilmente as insatisfações, as demandas e as carências. Essa sensibilidade especial o coloca na dianteira para buscar soluções criativas que possam suprir as necessidades.
José Predebom, afirma que pessoas criativas tornam-se agentes de mudanças por são, perante a média das pessoas, “mais sensíveis, determinadas e idealistas. Terão papel cada vez mais importante, e sua capacidade de improvisar será a grande competência do futuro. Porque as novas gerações irão administrar competências hoje inimagináveis”.
Também possui uma intuição mais aguçada que o permite antever saídas para resolver situações problemáticas. É capaz de perceber que alguns caminhos são mais propícios que outros. Ostrower afirma que “Como processos intuitivos, o processo de criação interliga-se intimamente com o nosso ser sensível. Mesmo no âmbito conceitual ou intelectual a criação se articula principalmente pela sensibilidade”. O criativo é, por natureza, intuitivo. Isto não quer dizer que dispense o trabalho de pesquisa, pensamento, testes, enfim, o desgaste da criação, mas sabe que em algum momento lhe surgirá uma luz, um insight que porá fim à intensa busca. O sofrimento até a chegada desta eureka é sempre muito intenso.


É CORAJOSO

Ser criativo exige muita coragem. Coragem para mudar o que precisa ser mudado, para romper tradições, para contrariar interesses, para destronar fórmulas e procedimentos até então consagrados como imutáveis. Para ser criativo e inovador é preciso enfrentar os diversos dogmatismos e os fundamentalismos culturais, sociais, econômicos, políticos e religiosos. É preciso coragem para mudá-los quando necessário. No entanto, não é preciso criar uma guerra ou ser suicida para que as coisas mudem. Galileu, em seu tempo, voltou atrás e concordou com o dogmatismo de então que afirmava que a Terra era o centro do universo e salvou seu pescoço. Ele sabia que um dia eles ou as próximas gerações iriam descobrir isso. Também sabia que aqueles não tinham categorias mentais suficientes para compreender o romper com o paradigma estabelecido.
Sem precisar correr risco de morte, o líder criativo depende da coragem para enfrentar as críticas dos incrédulos de plantão e dos que eventualmente duvidam de sua saúde mental. É preciso coragem para sacudir e modificar o status quo e agüentar tudo o que isto representa. O ato criativo é um ato de ousadia, pois, inevitavelmente, implicará mudanças. Toda mudança é dolorosa e tendemos a evitá-la.
O medo de fracassar nos impede de tentar arriscar. O medo paralisa, inibe. O temor é anticriativo. Rolo May afirma que “coragem não é a ausência do medo, mas a capacidade de seguir em frente apesar do medo”. É preciso coragem para criar, para ousar, para experimentar.
A coragem, entretanto, não é irracional. O bom senso sábio estabelecerá os limites da criatividade. Embora seja estranho falar em limites da criação, já que, por princípio, nela não há limite. No entanto, há uma lógica no ato criativo. Há inaceitáveis estabelecidos pelas regras do bom senso. O ato corajoso da criação também não é tolo.
O líder criativo não deixa uma idéia morrer sem ao menos ter tentado testá-la ou colocá-la em ação. Se ele tem convicção de que vai trazer benefícios e resultados positivos, não se deixa intimidar ou abater-se pelas dificuldades.


É INDEPENDENTE

A independência do líder criativo se dá em dois níveis: ser capaz de sublevar as estruturas culturais e políticas e pensá-las crítica e construtivamente; ser capaz de pensar as coisas de forma diferenciada do senso comum. Antunes afirma que pessoas criativas “mostram-se extremamente capazes e interessados de observar objetos, eventos ou fatos por ângulos inusitados. Compreendem e admitem a rotina, mas possuem sempre outras alternativas para solucionar problemas, linhas de ação ou iniciativas a tentar”.
O líder criativo sabe que está inserido num contexto cultural e político pré-estabelecido cujas regras e ditames se espera serem obedecidos. No entanto, sabe que as idéias têm força de mudança. Ao tempo em que está inserido no contexto é capaz de mentalmente afastar-se dele para detectar suas incongruências. Nesta ocasião, mostra-se um rebelde, um inconformado, um revolucionário. “Só os rebeldes são criativos”, escreveu Rollo May. Acomodados, satisfeitos, adaptados, complacentes não promovem mudança. O criativo tende a ser cético em relação a algumas afirmações categóricas, definitivas. Segundo Scheier, citado por Assumpção “a pessoa criativa possui inteligência, imaginação, audácia e certa auto-suficiência interior em oposição à dependência e imitação”.
O pensamento independente é reflexo de certa incapacidade de se adaptar. As maiorias das pessoas mais criativas da história não foram reconhecidas como tais pelos seus contemporâneos. Só a posteridade é que lhes atribuiu mérito. Só foram reconhecidas postumamente. Sofreram as agruras do pensar e agir fora do seu tempo. Rolo May afirma que muitos gênios demonstraram comportamentos fora do padrão e sofreram por isto.

Sem dúvida, na nossa cultura a criatividade associa-se a sérios problemas psicológicos. Van Gogh enlouqueceu. Gauguim era evidentemente esquizóide. Poe era alcoólatra e Virgínia Wolf sofria de depressão grave. Evidentemente criatividade e originalidade associam-se a pessoas que não se adaptam à cultura em que vivem. Mas isso não significa necessariamente que sejam produtos de neuroses.

O criativo também usa esquemas variados de pensamento. Tende a pensar de maneira diferente, isto é, seguindo esquemas de estruturas mentais incomuns. Demonstra interesses não-convencionais. Por isso, pode percorrer caminhos de lógica própria. Tem pensamentos e julgamentos independentes, autônomos. Não se conforma com os veredictos do senso comum. Critica-os. Insurge-se. Percebe-lhes facilmente suas contradições. Torrance, citado por Assumpção, resume bem o pensamento independente do ser criativo:

O problema fundamental do indivíduo criativo consiste em aprender a enfrentar a desconformidade que resulta de sua divergência, decorrendo outros problemas, como: afrontar as sanções da sociedade; as pressões para que seja uma personalidade bem moldada; o desejo de aprender por si mesmo; o gosto pelas tarefas difíceis, a busca de um propósito; as valorações divergentes; o ser motivado por recompensas diferentes; o buscar sua própria singularidade.


É APAIXONADO

Esta talvez seja uma das marcas mais forte para a criatividade. Sem paixão não se cria nada. Paixão aqui entendida em sua acepção grega: patia (sentimento, emoção, envolvimento). Contrário de apatia ou antipatia. É no fogo da paixão por algo ou alguém que plenopotencializamos nossa capacidade criativa. É na pressão da comoção, do sofrimento, da dor, do desgaste emocional, da urgência imperiosa, da demanda desesperada que geralmente nos tornamos mais criativos.
Antunes, falando das pessoas criativas afirma que elas “revelam verdadeira determinação na busca do que gostam e parecem apaixonados por seus objetivos. Ao contrário de alguns escritores ou mesmo compositores que são talentosos, mas têm preguiça de se empenhar e fazer, os alunos criativos parecem ‘jamais pensa em outra coisa que o objeto de sua criação.”
Atos criativos podem até acontecer em momentos de serenidade e ócio, mas esses momentos foram inexoravelmente precedidos de muita angústia. A paixão é a contração necessária para que o filho da criatividade nasça. Em “As 21 indispensáveis qualidades do líder”, Maxwell afirma que “você nunca poderá liderar alguma coisa pela qual você não esteja apaixonado. Não poderá iniciar um incêndio em sua organização a menos que o fogo esteja queimando primeiro em você.”
O criativo tem um espírito apaixonado, quase obcecado, pelo seu objeto de estudo. Trata-se de uma relação tão intensa que após a concepção vem o imenso prazer. Uma satisfação tão profunda que só os apaixonados podem descrevê-la.

CONCLUSÃO

O conjunto das características do espírito criativo é uma descrição ideal. A ausência de um ou mais dos elementos descritos não impedirá alguém de criar ou inovar. Contudo, dificilmente um líder será criativo se não apresentar a maior parte dessas qualidades. O espírito criativo é a soma de todas ou da maioria delas.
Quando se pensa em criatividade imediatamente se associa a grandes invenções, espetaculares descobertas, avanço tecnológico. Liderança criativa abrange também o conjunto de pequenas ações que tornam a vida dos grupos melhor. O espírito do líder criativo está presente quando ele busca um jeito melhor de dirigir uma reunião, quando procura uma maneira mais eficiente de comunicação com os liderados, quando se esforça por aperfeiçoar os processos na organização, quando anseia por encontrar formas mais inteligentes de motivação de seu grupo.
O texto não esgota as marcas que um líder deve possuir para ter um espírito criativo, mas apresenta as principais. Também é preciso reconhecer, mais uma vez, que nem todas as características descritas serão encontradas em sua plenitude nos líderes criativos de sucesso, muito menos em graus de mesma intensidade. Ainda, se a maior parte do conjunto do que chamamos do “espírito do líder criativo” não pode ser percebido em um líder, com certeza ele terá muita dificuldade em ser criativo. Ele será o líder do tipo mantenedor das coisas como estão e lhe foram dadas e poucas mudanças promoverá. Dificilmente um líder com o espírito criativo não gerará mudanças e não será um expressivo agente de mudanças.

BIBLIOGRAFIA:

ANTUNES, Celso, A Criatividade em Sala de Aula, Petrópolis: Vozes, 2003.

ASSUMPÇÃO, Jorge A. M. Criatividade e Orientação Educacional. São Paulo: Cortez, 1981.

BODEN, Margaret. A. Dimensões da Criatividade. Porto Alegre. Artmed. 1999

CLEGG, Brian; BIRCH, Paul. Criatividade. São Paulo: Makron Books, 2000.

GRANIGMA, Marta Rita. Líderes Inovadores. Ferramentas de criatividade que fazem a
diferença. São Paulo: M.Books. 2004.

HYBELS, Bill. Liderança Corajosa. São Paulo: Vida e Eclesia. 2002.

KNELLER, George F. Arte e Ciência da Criatividade. 9ª ed. São Paulo: IBRASA, 1978.

MAY, Rollo. Coragem de Criar. 9a. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1975.

MAXWELL, John C. As 21 indispensáveis qualidades do líder. S”ao Paulo: Editora Mundo Cristão, 2000.

OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processo de Criação. 8a. ed. Petrópolis: Vozes, 1991.

TOURANCE, F. Paul. Criatividade: medidas, testes e avaliações. São Paulo: IBRASA, 1976.

VIDAL Florence. Metodologia geral da criatividade. São Paulo: Importadora de Livros, 1973,

10/03/2009

Resumo de desenhos do mês de Setembro-2009



Apresento aos leitores, com carinho, os personagens que foram criados para nos ajudar a refletir e discutir as ações da educação cristã batista nas igrejas principalmente no estado de Minas Gerais.Outros estão no processo de gestação, para ilustração de histórias biblicas e não bíblicas.
Você que tem acompanhado o blog, pode nos ajudar. É só clicar na palavra "comentários" que está ao lado do lápis abaixo da matéria. Uma caixa será aberta onde você poderá digitar seu texto.
Sua participação é de grande importância, pois só assim saberei a repercussão das matérias publicadas.
Aos colaboradores Pr. Ailton Sudário e Pr. Arlécio Costa declaro meus agradecimentos.
Se você tem textos ou experiências que podem ajudar os leitores no amadurecimento cristão, desejando compartilhar pode me enviar.
Abraços Senhorinha

10/02/2009

I FORUM DE EDUCAÇÃO CRISTÃ



Programação:
8:00 às 8:30 h – Inscrição e credenciamento
8:30 às 9:00 h – Café
9:00 às 9:40 h – Devocional e reflexão (Pr. Rubens)
9:40 às 11:00 h – Palestra com Pr. Lécio Dornas
11:00 às 12:00 – Mesa debatedora com preletor e 03 convidados
12:00 às 13:30 – Almoço
13:30 às 15:30 – Grupo de trabalhos:


-A educação cristã e ministério na Igreja – Isabel Franco
-A inter-relação da educação cristã com outros ministérios – Pr. Wagno
-A educação cristã na contemporaneidade e as diferentes faixas etárias – Ester Mendes
-A importância da educação cristã no contexto do ministério pastoral – Pr. Lécio Dornas
-A educação cristã e o reconhecimento ministerial – Mirian Lemos


15:30 às 16:00 – Café
16:00 às 17:40 – Socialização dos resultados dos GT
17:40 às 18:10 – Palestra de encerramento
18:10 às 18:40 – Apresentação artística


Esperamos que o documento produzido pelos participantes do Forum seja de grande valor para a Educação Cristã Batista de Minas Gerais.

10/01/2009

Ajude Mirinha responder a pergunta de Daniel




Deixe seu comentário. A reflexão e discussão sobre a Educação Cristã é tão importante para a vida cristã da nova geração, como o alicerce para uma construção.
Em breve,informações sobre o Forum de Educação Cristã que acontecerá em 24 de Outubro de 2009 em Minas Gerais.



Clique sobre a imagem para apreciar o efeito.


sunamita disse...
Pra mim,Mirinha vai ser Pastora,pois toda educadora cristã tem que ser consagrada a pastora,vejo que a educadora cristã trabalha tanto quanto os pastores de nossas igrejas.

9/30/2009

Você seria capaz de responder a pergunta de Tico?















Para ampliar clique sobre a imagem.
Clique em comentários e ajude Mirinha responder a pergunta de Tico.

9/29/2009

Educação Cristã Batista - para refletir





"Alcançaremos o lugar em que elegermos como prioridade". Minha prioridade tem sido informar e sensibilizar as igrejas batistas de Minas Gerais para que aproveitem as mulheres que são chamadas para o Ministério Educacional, que se preparam e muitas vezes exercem um ministério aquém daquele que poderiam exercer nas igrejas. As Razões são as mais diversas, uma delas é a falta de reconhecimento da vocação ministerial feminina por parte das igrejas. Muitas nem sabem que já existiu um curso de Educação Religiosa no Seminário Teológico Batista Mineiro, hoje teologia com especialização em Educação Cristã na Faculdade Batista de Minas Gerias. Falo isso por experiência própria.
Focada nessa prioridade resolvi fazer uma pesquisa sobre o ministério de Educação Cristã de algumas igrejas batistas espalhadas pelo Brasil. Abri o site de 13 igrejas. Esse foi o resultado:

PIB de Curitiba- Coordenado por um pastor
IB Memorial da Tijuca- Eliseu de Araújo
2ª IB de Campos- Tânia Lobo
IB em Mata da Praia- Julia Castro de Morais
PIB Duque de Caxias- Adriana Pires
IB em Marra do Imbuí- Claudia
IB em Vila das Belezas- Maria Ribeiro de Melo
2ª IB de Campo Grande- Laudiceia Cordeiro
IB N. Filadélfia -Adriana Machado
Liberdade. SP- Pr. Walmir Vargas
IBBarro Preto BH- Miriam Lemos
PIB de São Paulo- Célia Gomes
3ª de Marília- Márcia Rezende

Igrejas pesquisadas- 13
Mulheres na direção da Educação Cristã- 10
Homens na direção da Educação Cristã- 3
Clique em comentário e deixe o seu.

9/28/2009

9/27/2009

A verdadeira riqueza




“Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo.” (Ap 3.20).


Esta palavra que muitas vezes é citada por muitos crentes, como convite para os não crentes, na verdade foi dirigida originalmente a uma Igreja, ou seja, um grupo de pessoas que se reuniam regularmente para prestar culto, na cidade da Província Romana da Ásia chamada de Laodicéia.
Porque Cristo estaria à porta de uma igreja, batendo e condicionando a sua entrada a que ouvissem sua voz e abrissem a porta? No caso de Laodicéia, uma das sete igrejas destinatárias das cartas do Apocalipse, isto estava acontecendo porque há muito as características da cidade haviam se mesclado com as da Igreja ao ponto de já não ser mais possível distinguir quem era uma e outra.
A cidade de Laodicéia era um grande centro financeiro, uma das cidades mais ricas do mundo de então. Sua riqueza era tanta que quando no ano 61 d.C., a região foi devastada por um terremoto, seus cidadãos reconstruíram-na com seus próprios recursos e dispensaram qualquer ajuda do Império. Confundindo essa prosperidade material com a própria situação, a Igreja laodicense achava que podia dizer - “estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma.” (v.17).
Laodicéia era também um grande centro da indústria do vestuário. Orgulhava-se principalmente pela fabricação de uma espécie de manto de lã violeta chamado trimita, que era tão importante na sua economia que às vezes a cidade era chamada de Trimitaria.
A cidade era ainda um centro médico de grande projeção. Lá fabricava-se um colírio para os olhos que depois era exportado para os mais diversos rincões do Império Romano.
Pois bem, é a esta Igreja que se confundia com cidade em que estava localizada e que por isso mesmo se pensava próspera pelo seu ouro, pelos seus vestidos e pelos seus recursos médicos que Cristo vai dizer: “nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu.” (v.17). Em outras palavras a riqueza material, a ostentação e a idéia da autossuficiência haviam levado Cristo a afastar-se da Igreja.
Laodicéia tornara-se igreja morna, repugnante, antropocêntrica (v.16). Seus bens materiais, longe de levá-la a uma aproximação com o Senhor, faziam-na cada vez mais distante desta realidade. Não será esta a verdade da vida de tanta gente hoje? Quantas pessoas, igrejas e famílias não estão permitindo que sentimentos de soberba e poder afastem-nas de Deus?
Como em Laodicéia, Cristo está à porta e bate, Ele não desiste de nós. Quando abrirmos as portas, a promessa é maravilhosa “entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo.” (v.20). Isso já aqui neste mundo, porém o melhor ainda está reservado para a eternidade: “Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono.” (v.21).

Pr. Ailton Sudário

9/25/2009

Paradigma 4

Com a pregação da graça divina e suficiência de Cristo para a salvação, sem a necessidade da observância das leis mosaicas e boas obras, Paulo quebrou um paradigma reinante entre alguns judeus seguidores de Cristo.
Além desse, outro precisou ser quebrado: o paradigma do apostolado. Jesus em seu ministério aqui na terra, escolheu entre os seus discípulos, doze homens para serem apóstolos: "alguém enviado com uma missão". Posteriormente, o fato de ter testemunhado a ressurreição de Jesus se tornou um requisito para o apostolado. Os inimigos de Paulo acusavam-no de não ser um genuíno Apóstolo de Cristo por não participar do grupo dos primeiros apóstolos.
No capítulo 1 da Carta aos Gálatas a partir do versículo 11 Paulo discorre sobre a defesa de seu apostolado. Fala de seu zelo com as tradições dos seus antepassados, originando sua perseguição violenta à igreja de Cristo para destruí-la. Fala de seu encontro com Cristo e chamado para a pregação aos gentios. Uma autoridade recebida do próprio Deus através do encontro com Jesus e revelação no período de 14 anos. Período esse de preparação para o ministério.
Esse assunto merece uma reflexão profunda, pois é certo que dois mil anos depois, alguns paradigmas ainda precisam ser quebrados em relação ao chamado para o ministério cristão.

9/24/2009

Paradigma 3

A carta de Paulo aos Gálatas é uma declaração da independência cristã e quebra de paradigmas, por isso um documento revolucionário. Os judeus religiosos pregavam nas sinagogas mensagens que apresentavam Deus como um juiz severo, e que para escaparem de sua vingança as pessoas deveriam esforçar-se para observarem perfeitamente a lei mosaica. Paulo aparece com a mensagem da graça, que conduz as pessoas de volta a Deus, tendo o Espírito Santo como guia e Jesus Cristo como Salvador. No lugar da lei ele apresenta a graça de Deus e suficiência de Cristo, dando liberdade aos estrangeiros que se convertiam ao evangelho de Cristo, sobre os ritos judaicos como a circuncisão.
Por causa da quebra desse paradigma foi acusado por alguns judeus de querer destruir as obras de Moisés. Foi considerado herege e perdeu a própria liberdade de ir e vir. Mas o paradigma foi quebrado. O primeiro concílio universal da Igreja Cristã realizado em Jerusalém e registrado em Atos 15, pronunciou-se em favor de suas ideias de liberdade Cristã.

9/23/2009

Paradigma 2

O autor de um texto postado no site: http://www.ucb.br/prg/comsocial/cceh/textos_paradigmas.htm faz algumas considerações interessantes sobre paradigmas. Ele afirma que talvez a maneira mais forte de definir o conceito de paradigma seja dizer que ele representa os conteúdos de uma visão de mundo, significando que as pessoas que agem de acordo com os axiomas de um paradigma estão unidas, identificadas ou simplesmente em consenso sobre uma maneira de entender, de perceber, de agir, a respeito do mundo.
Normalmente os que partilham de um determinado paradigma aceitam a descrição de mundo que lhes é oferecida sem criticar os fundamentos íntimos de tal descrição. Isto significa que o olhar deles está estruturado de maneira a perceber só uma determinada constelação de fatos e relações entre esses fatos. Qualquer coisa que não seja coerente com tal descrição passa despercebida.
Como ilustração o autor usou uma situação que os brasileiros viveram há algum tempo: o apagão. Até o apagão nosso paradigma era de que em se tratando de energia elétrica, bastávamos ligar a lâmpada, o chuveiro, e demais eletrodomésticos e resolver os problemas cotidianos sem nenhuma preocupação em saber de onde vinha a energia que usávamos, ou se poderia algum dia faltar. Nosso padrão de comportamento era usar e pagar pelo gasto.
Um dia fomos surpreendidos pelo apagão. Toda população atingida teve que flexibilizar suas ações. O apagão trouxe nova visão da realidade, novos hábitos de consumo, nova maneira de entender e perceber o mundo. A população comum passou a ver o mundo mais ou menos como os cientistas, em relação ao uso indiscriminado dos recursos naturais. Aconteceu a quebra de um paradigma.
Nem sempre damos conta dos paradigmas que orientam nossas ações. Mas somos capazes de refletir, discutir e aprender a enxergar o mundo com um olhar mais abrangente do que aquele que estamos acostumados.
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Senhorinha

9/22/2009

Paradigma 1

Encontrei neste site http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20060818120125AAcYUVe essa interessante história exemplificando como nasce um paradigma.

Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros o enchiam de pancada. Passado mais algum tempo, mais nenhum macaco subia a escada, apesar da tentação das bananas. Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que lhe bateram.
Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não subia mais a escada. Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, na surra ao novato. Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído. Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam a bater naquele que tentasse chegar às bananas.
Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: "Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui..."

ORAÇÃO PELOS JOVENS
Oro pela restauração dos que estão desanimados, dentro e fora das igrejas evangélicas. Para que sejam sensíveis ao toque do Espírito Santo. (adaptação: ministério Desperta Débora)

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9/20/2009

Virtudes do Caráter Cristão- Alegria

A alegria é um estado de bem estar com Deus e com a vida, independente das circunstâncias. Segundo Provérbios 15.13 é uma qualidade da alma, que procede do interior e afeta o exterior: "o coração alegre aformoseia o rosto, mas com a tristeza do coração o espírito se abate”. O apóstolo Paulo desafia os cristãos à prática constante da virtude da alegria em Filipenses 4.4 “alegrai-vos sempre no Senhor”.

9/17/2009

Estamos jogando nossas sementes







"Um homem ia todos os dias de ônibus para o trabalho. No ponto seguinte ao seu, entrava uma senhora idosa, que se sentava junto à janela, tirava da bolsa um pacotinho e passava todo o tempo do percurso jogando algo pela janela. Um dia já não agüentando mais de curiosidade o homem quis saber o que a senhora jogava lá fora.
__ Jogo sementes meu filho! respondeu a boa senhora.
__ Sementes? Sementes de quê? indagou o homem.
__ De flores! respondeu ela com um sorriso no rosto.
__ De flores? No asfalto? foi a exclamação!
__ Algumas sempre caem entre a vegetação da beira da estrada – respondeu a senhora com a convicção de quem sabe o que diz.
__ Mesmo assim, não tem quem as regue, argumentou o homem.
__ Não precisa regar, qualquer dia chove e elas nascem. Concluiu a boa senhora.

Naquele dia o homem desceu certo de que aquela senhora já estava senil.
Um bom tempo se passou sem que o homem visse novamente a senhora no ônibus. Curioso perguntou ao trocador o que lhe tinha acontecido.
__ Ah! A senhora das sementes? Morreu.

Um dia, porém, depois de uma chuva, o homem teve uma feliz surpresa ao olhar para a vegetação à beira da estrada: estava coberta de flores. Flores de várias cores e espécies. E ele viajou em pensamentos:
__ Não é que as sementes brotaram mesmo?! Mas de que adiantou? Ela nem está mais aqui para apreciá-las?
Nesse momento ouviu risos e vozes de uma garotinha que estava assentada no banco da frente:
__ Olha papai quantas flores! Qual o nome delas?
Então aquele homem compreendeu a importância da atitude daquela mulher.

No outro dia ele sentou-se junto à janela, tirou da pasta um pacotinho e começou a jogar suas sementes".

9/16/2009

A menina que virou rainha



O jovem casal, Otávio e Ermita, mais conhecida como Nega, esperava a chegada do bebê. Eles ainda não sabiam, mas era uma menina. E sendo menina recebeu o nome bíblico Marta. Otávio e Nega moravam em uma fazenda em Humaitá, interior de Minas Gerais e eram pessoas preocupadas com a salvação dos seus amigos, por isso não perdiam nenhuma oportunidade de lhes falar do amor de Deus.
Os nove meses se passaram e o grande dia chegou: seis de Abril de mil novecentos e trinta e nove. Todos ficaram encantados com a menininha. Ela era linda!
Marta cresceu simples, humilde, obediente a seus pais e temente a Deus. Era menina esperta e inteligente. Com três anos de idade já sabia as letras do alfabeto ensinadas por sua mãe. Além de ensiná-Ia a ler em casa, a jovem mãe ensinou-lhe também a oração do Pai Nosso e uma outra, bem pequena para ser dirigida a Deus antes de dormir. Todos os dias ao deitar, a menina orava assim: Amém”!
Marta não só orava em casa no culto doméstico, na hora de comer e dormir. Ela também, com quatro anos, já cantava corinhos nos cultos que aconteciam na congregação construída no terreno da fazenda. Com seis anos entendeu que precisava ser salva e aceitou a Jesus como seu Salvador e aos sete foi batizada no rio que passava perto de sua casa. Muitos achavam que ela não sabia o que estava fazendo. Mas ela provou a todos que sabia sim! Na sua profissão de fé respondeu todas as perguntas feitas pelo pastor, reafirmando que já havia aceitado a Jesus como seu Salvador. Assim sendo, no dia cinco de outubro de mil novecentos e quarenta e seis a pequena menina de sete anos descia às águas do batismo, para testemunho e cumprimento da ordem de Cristo. Foi eleita, no ano seguinte, professora de crianças na Escola Bíblica Dominical e presidente da então Sociedade de Crianças, hoje, Amigos de Missões, organização missionária da União Feminina Missionária Batista. Como era muito pequena, uma cadeira era colocada atrás da mesa onde a menina subia para dirigir as reuniões.
Mas a vida da menina Marta não foi só alegria não! Pelo menos em duas ocasiões passou por momentos de profunda dor e tristeza. A primeira ocasião foi aos oito anos. Era costume na fazenda o uso de vassouras cortadas de uma planta específica para a limpeza da casa e do quintal. Marta foi até ao pasto cortar uma dessas vassouras para sua mãe. Quando de repente, sentiu uma dor intensa no seu pé direito. Imediatamente saiu correndo para ver o que era. O sangue escorria, a dor apertava, a visão escurecia. Não havia dúvida, era mordida de cobra. Foram dias difíceis não só para Marta, mas também para seus pais, tios e avós. Naquela época não existia, por lá, remédio de farmácia que curasse veneno de cobra. Mas Deus em sua infinita generosidade trouxe a cura através dos remédios caseiros preparados com cuidado e sabedoria pela família. A segunda ocasião de sofrimento na vida de Marta foi logo após sua melhora da mordida da cobra. Seu avô Diógenes era caçador de paca, possuindo oito cães bem treinados. Um dia a menina foi até a casa do avô levar um recado de seu pai. Na sua ingenuidade chegou sem dar sinal e foi atacada pelos cães. Caída no chão levou uma mordida profunda na perna. O sangue jorrava, a menina gritava e os cães agiam como se ela fosse uma presa. Iniciava um novo processo de cura. Sua mãe colocou todo tipo de remédio caseiro que as pessoas ensinaram. A menina quase morreu. Mas Deus novamente foi generoso com ela. Depois de muita luta e medo ela ficou boa.
A vida de Marta na fazenda, tirando as mordidas que levou, era maravilhosa. Havia espaço para brincar e fartura. Uma parte do terreno era ocupada por pastos para gado de corte e vacas leiteiras. Outra parte era ocupada pelas lavouras de café, arroz, milho, feijão e cana, para produção de rapadura. O restante era ocupado por uma mata para proteção da água. Marta participava ativamente das tarefas diárias. No tempo da moagem da cana, tocava os bois no engenho e nas outras ocasiões ajudava a levar a comida para os trabalhadores na roça.
Aos doze anos foi colocada em um curso para aprender a costurar. A alegria da menina era visível e ela começou a fazer todos os tipos de vestimentas. O rumo de sua vida estava mudando e em breve mudaria ainda mais. Seu pai queria que estudasse. Sendo assim, saiu da fazenda e foi morar na casa de uma tia, irmã de sua mãe em Aimorés. Lá foi matriculada na então terceira série no Colégio Pan-Americano. Foi um ano difícil. Sem ter freqüentado nenhuma escola, o que havia aprendido com sua mãe não lhe dava base para aquisição de novos conhecimentos. Além disso, sua tia era muito brava o que a impedia de dedicar-se aos estudos como deveria. Mesmo assim foi vitoriosa. No final do ano foi aprovada com a nota mínima.
No ano seguinte Marta foi morar em casa de outra tia, desta vez irmã de seu pai, que muito contribuiu para seu rendimento escolar. De aluna mais atrasada passou a mais adiantada da sala, não passando mais nenhuma vergonha por causa de notas baixas.
Surpresas maiores estavam por vir. Existia na época um concurso no colégio para escolha da rainha dos estudantes. Fazia-se uma seleção de três meninas e ganhava quem vendesse mais votos. Era o ano de mil novecentos e cinqüenta e cinco. Marta e mais duas colegas foram escolhidas como candidatas. O resultado da apuração dos votos era dado em um programa da rádio Aimorés. A expectativa era grande. Após o encerramento da campanha e contagem dos votos, o pai de uma das suas colegas inconformado com a derrota de sua filha fez uma proposta desonesta ao diretor do colégio: daria mais quinhentos cruzeiros, moeda da época, para que sua filha fossa a rainha daquele ano. Mas o diretor agiu com honestidade, não aceitou o suborno.
O dia do resultado chegou. Marta sentia o coração apertado. Ligou o rádio. O locutor com sua voz impostada começava a dar a notícia: “E agora vejamos o resultado do concurso de rainha dos estudantes do Colégio Pan-Americano... saiu com a vitória... a aluna... Marta Maria de Jesus.
A menina caiu de joelhos em agradecimento a Deus por tamanha alegria Agora era só se preparar para a festa de coroação, que aconteceu no dia seis de dezembro de mil novecentos e cinqüenta e cinco. Marta parecia uma estrela entre as duas princesas, com sua faixa de letras douradas e seu lindo relógio de ouro, prêmio pela vitória. Aquela foi a festa mais maravilhosa de toda sua vida. Ela estava linda! No Seu rosto refletia a alegria e a gratidão a Deus que emanava do seu interior, porque “o coração alegre aformoseia o rosto”.
Aos dezenove anos Marta se casou. Teve seis filhos saudáveis. Foi professora até sua aposentadoria, exercendo também o silencioso ministério da intercessão.

9/15/2009

Material Didático de qualidade

Você que é educador cristão, confira:
http://www.editoracristaevangelica.com.br/

A volta de Samuel

Samuel é um garoto de 8 anos de idade e mora em Belo Horizonte capital de Minas Gerais. É educado, gentil e simpático. Sua mãe trabalha há quase treze anos na casa da irmã Alzira Neves e já faz parte da família.

Com mais ou menos seis anos Samuel começou a freqüentar a Igreja Batista Central no Palmeiras levado por Alzira e os demais membros de sua família. Ele passou a amar a igreja e um dia levou sua priminha ao culto das crianças. Chegou de mão dada com a menina apresentou-a a irmã que estava na recepção e seguiu ao seu lado até o primeiro banco, deixando os líderes emocionados.

Nessa época Samuel já havia aprendido a orar e começou a chamar a igreja de “minha igreja”. Isso preocupou um pouco sua mãe Rosimar pois, também não queria mais participar da missa. Diante dessa situação sua mãe decidiu proibi-lo de participar assiduamente dos cultos. Ele só poderia ir à igreja nos dias de festa.

Quase um ano se passou. Um dia Rosimar chamou Alzira e pediu-lhe que tomasse a responsabilidade de levar Samuel novamente para a igreja, pois seu comportamento já não estava tão bom.

Alzira assumiu por completo o compromisso. E hoje Samuel participa da Escola Bíblica Dominical, Cultos e coro infantil – Coralito. Alzira participa das reuniões de pais e líderes do Departamento Infantil, ajuda-o nas atividades devocionais propostas pela Escola Bíblica Dominical durante a semana e acompanha o menino quando o Coralito canta em outra igreja, pois Samuel só tem permissão de sua mãe para sair se Alzira for junto.

E assim Samuel, que recebeu de seus pais o ensino da gentileza, da cortesia e da boa educação, está conhecendo um pouco mais de Cristo e dos valores do caráter cristão.

Graças à sensibilidade de sua mãe Rosimar em perceber a mudança que Jesus Cristo fez na vida de seu filho, a responsabilidade de Alzira de se tornar a mãe espiritual de Samuel e a dedicação dos professores da igreja de ensinar os mandamentos de Jesus Cristo, Samuel tem aprendido as verdades bíblicas e dado um bom testemunho. Tem ensinado várias lições aos seus pais como: orar às refeições, falar sempre a verdade, e somente palavras boas que edificam.

Recentemente Samuel ganhou um irmãozinho, o Rafael. Ele já expressou seu desejo em relação ao irmão:
__ “Alzira, se Deus quiser, quando o Rafael crescer um pouquinho mais vamos levá-lo à igreja também.

Que Deus continue abençoando a vida de Samuel e seus familiares, a vida de Alzira e de todos os líderes do Departamento Infantil da Igreja Batista Central no Palmeiras, pois cada um, de acordo com sua chamada, tem cumprido sua missão diante de Deus
.

9/14/2009

Boas notícias do Triângulo

A Congregação Batista do bairro Pacaembu em Uberlândia está completando dois anos. O trabalho teve início em uma garagem na casa da família do Pr. José Marcelo, com apoio da Igreja Batista Filadélfia de Uberlândia, onde funcionou durante o primeiro ano. Hoje funciona em um local maior, pois o crescimento é uma realidade na vida dos irmãos.
Pr. José Marcelo Parte do G. de Louvor Coreografia Auditório

Desenho de personagens












Características históricas da região - O Triângulo nunca foi somente mineiro. Foi primeiro paulista e depois goiano. Pertenceu a São Paulo juntamente com Goiás até 1748, ano em que Goiás se emancipou. A região do Triângulo era chamada de “Sertão da farinha podre” e passou a pertencer a Goiás.
Em 1816 D. João VI anexou o território a Minas.
É uma região rica e produtora, cuja formação deu-se de forma diferenciada do restante do estado de Minas Gerais.

Características ideológicas- A questão da separação ou emancipação do Triângulo é um aspecto importante para se entender sua ideologia burguesa.

Objetivo - Os personagens foram criados para fortalecer o sentimento mineiro dos batistas, para ilustrar histórias, informar e promover a atuação das igrejas batistas do Triângulo e Alto Paranaíba.

9/11/2009

Nasceram os gêmeos

As mães conhecem bem a singularidade do período da gestação. No início o desconforto da adaptação do corpo à inserção do ser, até então, desconhecido. Suas expectativas giram em torno da modificação corporal com o volume da barriga, as novas roupas, a volta do sabor dos alimentos depois do período dos enjoos. Passado o tempo da adaptação e acomodação, nova etapa se apresenta com novas expectativas, novo desconforto. Já não se dorme tão bem, devido ao barrigão e falta de posição adequada. Atrelado a esse fator, as interrogações são constantes no que diz respeito a saúde do bebê. A ansiedade de pegá-lo no colo dar-lhe o peito vê-lo se desenvolver com o leite produzido pelo corpo e armazenado nessa parte linda, romântica e ao mesmo tempo prática, que é o seio. E nesse turbilhão de sentimentos e sonolência insaciável a gestante vive seus últimos dias de gravidez. Até que nasce!
Já ouvi por várias vezes artistas, falando de suas obras de arte como filhos. Por não viver o processo nunca dei muita atenção ao fato. Mas hoje, depois de um longo tempo de espera e procura encontrei um bom curso de desenho, e como uma boa grávida perdi o sono em duas noites. A primeira pelo desconforto e insegurança, temendo não ser competente o bastante para ajudar o personagem nascer. A segunda, pela alegria do nascimento. Valeu o longo tempo de espera e sonho. Em 09/09/2009 nasceram os gêmeos Gule e Biba. Gule para representar a região do Triângulo Mineiro e Biba para representar o Alto Paranaíba. Depois que a certidão de nascimento for lavrada serão apresentados a todos os leitores do blog. Enquanto isso, estarei ajudando-os a encontrar suas posições, atitudes e posturas dentro do universo dos desenhos.

9/10/2009

Amor ao ensino IV
















Trago hoje mais uma história de amor ao ensino narrada no livro Ensinando Para Transformar Vidas.
Quando pastor em uma das igrejas em Dalas, Howard Hendrix deparou com uma situação difícil de ser resolvida. A igreja precisava de um professor para a classe de adolescentes. Na lista de prováveis professores só havia um nome. E em sua opinião aquele rapaz era o mais improvável professor que existia para o cargo. Para sua surpresa o rapaz assumiu a classe e revolucionou-a. Impressionado com o sucesso o pastor convidou o rapaz para um almoço e durante a refeição pediu-lhe que lhe revelasse o segredo. O rapaz enfiou a mão no bolso e tirou uma cadernetinha. Em cada página tinha o nome de um aluno com anotações tais como: “quer ser missionário, mas não se acha capaz”, “os pais não querem que participe das reuniões da igreja”, “tem problema com matemática”, etc.etc. Acrescentando as informações o rapaz respondeu ao seu pastor:
__Oro por eles todos os dias, página a página. E no domingo não vejo a hora de ir à igreja e ver o que Deus realizou na vida de cada um
. Isso é conhecer os liderados.

9/09/2009

Desafio para os cristãos

Veja, reflita, divulgue e encare o desafio!

Amor ao ensino III



  









O livro Ensinando Para Transformar Vidas de Howard Hendrix está recheado de histórias de pessoas apaixonadas pelo ensino e por isso grandemente usadas por Deus para a transformação de vidas através da educação cristã. Esta é mais uma da tantas que Hendrix narrou: Era uma senhora de 86 anos, a professora mais fantástica que ele conheceu. A última vez que a viu estava em uma festinha social dessas muito sem graça em que todos ficam quietos e “espirituais”. De repente ela entrou e toda entusiasmada lhe dirigiu a palavra:
__Olá Hendrix, não o vejo há muito tempo. Cite-me os cinco melhores livros que você leu no ano passado.
Aquela mulher tinha o talento de modificar a dinâmica de um grupo. E seu lema era: “não vamos aborrecer uns aos outros; vamos conversar seriamente, e se não tivermos assunto para uma conversa séria vamos arrumar uma boa discussão.”
Na última viagem que ela fez à terra santa, aos 83 anos foi como guia de um grupo de jogadores de futebol americano. À frente deles bradava:
__Em frente rapazes!

9/08/2009

Amor ao ensino II

















Esta historia é contada por Howard Hendrix em seu livro Ensinando Para transformar Vidas.
Estava acontecendo um congresso de Escolas Bíblicas Dominicais na Igreja Memorial Moody, em Chicago. No horário do almoço Howard e mais dois preletores foram a uma lanchonete. Estando eles em uma mesa para quatro pessoas viu uma senhora idosa com a pasta do congresso sozinha e convidaram-na para acompanhá-los. Durante a conversa souberam que tinha 83 anos e lecionava para uma classe de garotos de 12 a 14 anos. Tinha 13 alunos, e um total de matriculados na escola de 65 pessoas. Curioso com a disposição da velha senhora, Howard perguntou-lhe por que havia viajado a noite toda de ônibus para participar de um congresso de Escola Bíblica Dominical. A resposta veio da ponta da língua:
__ Para aprender mais e melhorar meu ensino.
84 ex-alunos daquela senhora se integraram no serviço cristão de tempo integral. 20 deles foram alunos de Howard Hendrix no Seminário onde lecionava.

9/07/2009

Amor ao ensino I


Adaptado do livro Ensinando Para Transformar Vidas de Howard Hendrix.
Howard Hendridrix era um garoto filho de pais separados, que morava em um bairro da Filadélfia, considerado um dos mais resistentes ao evangelho. Dizia-se que era impossível organizar uma igreja evangélica ali. Mas mesmo assim um grupo de crentes comprou uma casa e abriu uma igreja. Entre os irmãos estava o Sr Walt, homem simples que havia estudado apenas até o sétimo ano. Certo dia o Sr. Walt chegou para o diretor da Escola Bíblica Dominical, demonstrando interesse em ensinar uma classe. A resposta foi que no momento não havia nenhuma classe disponível. Para se livrar da insistência de Walt o diretor da EBD disse-lhe que poderia ter sua própria classe se saísse pelo bairro e encontrasse os alunos. Todos os que ele conseguisse seriam seus alunos.
Walt saiu pelo bairro e ao encontrar o primeiro garoto jogando bolinha de gude na calçada, lhe perguntou se gostaria de ir a uma Escola Bíblica Dominical. Esse garoto era Howard Hendrix que se portou de forma indiferente ao convite. Se tinha o nome de “escola” certamente não era coisa boa. Vendo a indiferença do garoto Walt propôs um joguinho. Depois de alguns minutos de jogo, apesar de ter perdido todas as partidas, Howard era capaz de seguir aquele homem onde ele o levasse.
Walt conseguiu reunir treze garotos para sua classe de Escola Bíblica Dominical. Nove deles eram filhos de pais separados. E quando cresceram onze deles se engajaram no serviço cristão de tempo integral. Walt não era o homem mais inteligente do mundo mas era sincero. Do que dizia não permaneceram muitas lembranças por parte dos seus alunos, mas da sua pessoa, dos longos passeios juntos, do que ele era, todos se lembram porque ele os amou mais que seus próprios pais.

9/01/2009

FOLDER- O EDUCADOR CRISTÃO


Este é o folder criado pela Convenção Batista Mineira através do Comitê do Crescimento Cristão para divulgação da Educação Cristã Batista Mineira e valorização do Educador Cristão como um ministro auxiliar do Pastor no ministério educacional das igrejas.

Quem é o Educador Cristão?
De acordo com as "Atribuições do Educador Religioso", produzido pela AERBB, (Associação dos Educadores Religiosos Batistas do Brasil) o Educador Cristão é uma pessoa vocacionada por Deus e confirmada pela igreja para atuar especialmente no ministério, na área de Educação Religiosa, preferencialmente com formação em Educação Religiosa e/ou Teologia com habilitação em Educação Religiosa".

Qualificações pessoais do Educador Cristão
__Ter vocação
__Ter personalidade firme
__Ser digno de confiança
__Ter otimismo e entusiasmo
__Gostar de gente.

Responsabilidades do Educador Cristão para consigo mesmo
__Desenvolver um profundo relacionamento com Deus
__Cultivar o bom relacionamento familiar
__Manter uma autoimagem positiva
__Manter um bom relacionamento entre liderados, pastor e demais líderes
__Definir sua filosofia de educação
__Manter-se constantemente atualizado frente às tendências educacionais
__Definir suas bases Teológicas.

Atribuições gerais do Educador Cristão
__Ser responsável diante da igreja e do pastor pela área de educação cristã, orientando no planejamento, realização e avaliação de um programa compreensivo de educação;
__Contribuir, atuando, para alcançar os objetivos da igreja;
__Servir como coordenador da estrutura educacional da igreja para que haja coesão no planejamento e execução , buscando unidade para evitar conflitos e duplicação de esforços;
__Criar entre os membros da igreja uma consciência de importância dos diferentes ministérios, levando-os a um envolvimento pessoal e responsável;
__Planejar e realizar projetos de capacitação dos membros da igreja;
__Trabalhar , com o pastor e outros líderes da igreja, no sentido de descobrir potencial de liderança;
__Participar do planejamento geral da igreja.

Atribuições específicas do Educador Cristão

__Fazer sondagem de necessidades da igreja para fins educacionais;
__Registrar e manter organizada toda a documentação concernente a área de Educação Cristã;
__Analisar, avaliar e recomendar a aquisição de equipamento e material pedagógico;
__Responsabilizar-se pela pesquisa e seleção do currículo de ensino;
__Supervisionar de forma geral a atuação dos professores e líderes da área de Educação Cristã;
__Promover a formação de professores através de um programa sistemático de aperfeiçoamento;
__Promover encontros periódicos individual e/ou coletivos com seus liderados para avaliação e/ou redirecionamento do trabalho;
__Contemplar no programa de Educação Cristã as ênfases dos planos de integração e expansão da Igreja;
__Avaliar periodicamente a coerência entre prática educacional e filosofia adotada;
__trabalhar em equipe nas diversas etapas de sua atuação como Educador Cristão.

Responsabilidade da Igreja para como o Educador Cristão

__Dar estrutura ao Educador Cristão para realizar seu trabalho;
__Caso a Igreja possa ter esse profissional: providenciar concílio se o Educador não é ministro de Educação cristã.
__Destinar remuneração ou gratificação financeira para o Educador Cristão.

"Através do trabalho de
Educação Cristã estruturado,
a Igreja de Cristo é capaz
de ampliar a sua atuação
neste mundo"

8/27/2009

Campanha de Missões Nacionais 2009

Vejam os vídeos da música ofical de Missões Nacionais 2009 e outros. O endereço é www.youtube.com/missoesnacionais

O famoso estilo “caretão”



“Então, irmãos, estai firmes e retende as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa. E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo e nosso Deus e Pai, que nos amou, e em graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança, console os vossos corações, e vos confirme em toda a boa palavra e obra.”
(II Ts 2.15-17).

Vivemos em um mundo obcecado por novidades. E na busca pelo novo vale qualquer esforço, qualquer “ousadia”. Quem tiver coragem para romper com as tradições, para quebrar os paradigmas e deixar claro aos velhos, aos pais, aos que viveram numa geração anterior que eles estavam equivocados, que as regras que eles criaram a respeito da vida estavam erradas, será imediatamente conduzido ao pedestal do pós-moderno, do inovador, do revolucionário.
É claro que a Igreja do Senhor não passa incólume por este momento, embora muitos insistam em fechar os olhos ao que está acontecendo à sua volta. Assim, percebemos um grupo de crentes que são fanáticos pelo celular e que não podem passar um dia sem navegar na Internet. Nossos jovens amam os vídeo games e os sites de relacionamentos, as redes sociais mais que qualquer outra coisa.
Algumas conseqüências de tudo isto são nefastas para o futuro. Por exemplo, há um acesso quase irrestrito à informação, mas não existe nenhuma preocupação com o conhecimento, com o ganho cultural. Acontece porém que em momentos decisivos, como o vestibular ou qualquer outro concurso, as exigências dizem respeito a assuntos como a história, a matemática e o idioma, ou seja, todas aquelas “caretices” odiadas pelos mais “espertos” da turma virtual.
Não se pode esquecer também um dos grandes males atuais: a bibliofobia. A falta do hábito da leitura, aliada à uma maneira equivocada de escrever, característica da comunicação virtual, criou os analfabetos funcionais, pessoas que conseguem passar por textos inteiros sem apreender-lhes o sentido.
Outro problema sério é fechamento num círculo de relacionamentos que só contempla os da mesma idade, da mesma tribo, dos mesmos interesses e dos mesmos costumes. Além da conseqüência óbvia do impedimento de crescer, essa hermeticidade produz problemas no trabalho, na vida comunitária, na vida religiosa e produz cidadãos centrados apenas em seus interesses, egocêntricos e desconhecedores de suas obrigações para com as crianças e os velhos.
Felizmente, na contramão de tudo isto, existe um grupo que retém as tradições, e não se deixa levar por coisas que possam se interpor entre eles e o seu Deus, o que seria idolatria. Também não se permitem uma dependência de recursos tecnológicos a ponto de ficarem impedidos de cumprir seus deveres cristãos, o que seria um vício. São pessoas que mesmo incorrendo no risco de serem chamados de “caretões” não abrem mão do que lhes foi ensinado por palavra ou por epístola.
Vejamos algumas marcas do famoso estilo “caretão”, das quais jamais poderemos prescindir: em primeiro lugar, precisamos buscar o conhecimento, tanto o bíblico como o secular. Como fazê-lo? Sendo freqüentadores assíduos da EBD, valorizando nossos Educadores Religiosos, levando nossos filhos a serem Embaixadores ou Mensageiras do Rei matriculando-nos em boas escolas, tornando-nos leitores da Bíblia e também de boas publicações literárias e culturais. Não nos esqueçamos que nos empreendimentos escolares, mesmo nos mais sofisticados tecnologicamente ainda prevalece o ascetismo milenar do ”cuspe e do giz”.
Em segundo lugar, temos que cultivar relacionamentos pessoais que nos levem a um crescimento, tanto para com os nossos irmãos, quanto para com as pessoas de nossa comunidade. Só a convivência com as diferenças pode produzir crentes que realmente influenciem para o bem este conturbado mundo tecnológico.
Pois é. O famoso estilo “caretão” ainda faz sucesso. Ele faz com que os pastores ainda se preocupem em vir o mais bem vestidos possível aos cultos. Ele faz com que alguns jovens (crentes) se relacionem bem com os seus pais e líderes. Ele faz até que haja crentes leitores não apenas da Palavra de Deus, mas também de tudo aquilo que lhes possa trazer ganhos culturais.
Mas o estilo “caretão” também nos impede de sermos pessoas que marcam seus corpos com tatuagens, que se adornam com penduricalhos agressivos e anti-higiênicos como os pircings, por exemplo, só para parecermos “da hora”. Ele impede nossas irmãs de usarem roupas provocantes e leva os jovens realmente crentes de se preservarem até o casamento.
O resultado é que quando somos entrevistados para um emprego ou quando nos submetemos a um concurso, saímos na frente dos “zés”, dos “veios” e dos outros “caras”. Você duvida? Experimente viver o famoso estilo “caretão”. Faça mais, crie seus filhos neste estilo e você verá o resultado.

Pr. Ailton Sudário de Souza

8/25/2009

EDUCAÇÃO CRISTÃ NA IGREJA BATISTA DO BARRO PRETO- BELO HORIZONTE

No Evangelho de Mateus, cap.28, encontramos Jesus convocando os seus discípulos a “discipularem todas as nações”, ensinando-as a “guardarem todas as coisas”. O batismo, como primeiro passo, significaria o compromisso público com Deus. Em seguida, os apóstolos deveriam ensinar o novo relacionamento com Deus Pai, com Jesus, Seu Filho, e com o Espírito Santo.
Para esse novo relacionamento torna-se essencial o saber, o ser instruído. Nisto consiste a essência do Ministério de Educação Cristã.
Convicta desta realidade, a IBBP tem procurado investir o seu melhor no ensino da Palavra, firmando valores, preservando princípios, edificando vidas.
Para tanto, convidou a educadora cristã, profa. Miriam de Oliveira Lemos Campos Mendonça, formada pela Faculdade Teológica Batista Mineira, com mestrado em Linguística, para assumir a liderança desse ministério.
O Ministério de Educação Cristã tem sido um fator preponderante na edificação e no fortalecimento espiritual dos membros de nossa igreja. Através da Escola Bíblica Dominical, com um currículo atraente, inovador e com professores capacitados, crianças, adolescentes, jovens e adultos estão recebendo a comunicação de textos bíblicos dentro da visão cristã.
Outros departamentos como, por exemplo, Mensageiras e Embaixadores do Rei, têm recebido uma atenção especial no preparo e na educação dos nossos meninos e meninas, incentivando-os a uma vida cristã autêntica.
Temos, ainda, o Instituto de Liderança Cristã, com a proposta de investir em líderes “leigos”, preparando-os para o exercício de ministérios específicos na igreja local. Do Instituto tem saído crentes preparados para o ensino, para a pregação, para o discipulado, para o trabalho com crianças etc.
A IBBP entende que, nestes tempos de tantos “ventos de doutrina” e de acomodação aos padrões de uma sociedade ímpia e pagã, faz-se necessário um Ministério de Educação Cristã eficiente para que a Palavra seja ensinada e apreendida pelos crentes afim de que sejam transformados pela renovação da mente e, assim, experimentem a “boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm.12.2).
Somos gratos a Deus, sim, por este ministério que comunica com seriedade e com competência as verdades extraídas das páginas sagradas.

Pr. Arlécio Franco Costa
Pastor

8/24/2009

NOVOS CAMINHOS, NOVOS RIACHOS


“Esqueçam o que se foi; não vivam no passado. Vejam, estou fazendo uma coisa nova! Ela já está surgindo! Vocês não a reconhecem? Até no deserto vou abrir um caminho e riachos no ermo”. Isaias 43.18-19.
Nesse capítulo Isaias fala da misericórdia de Deus ante a infidelidade de Israel, motivo pelo qual foi levado para a Babilônia. Com autoridade suficiente para atuar não só na história, como também na estrutura do universo, Deus fala ao povo que o período de sofrimento já era passado. Nessa etapa do seu plano de ação, vislumbrava-se caminhos no deserto e riachos no ermo. Os olhos do povo deveriam focalizar a liberdade dos novos caminhos e o alimento dos riachos.
Querido educador! Através de Sua misericórdia Deus está fazendo surgir um novo tempo na Educação Cristã Batista em Minas Gerais. Você está vendo isso? Está vendo os caminhos, os riachos? Deus o chamou para ser um educador cristão? O caminho é a liberdade que Ele lhe dá para cumprir o seu chamado. Os riachos significam a sustentação no exercício de sua missão. Não vivamos no passado. Os caminhos estão abertos. Nesse tempo de muito trabalho os pastores precisam da nossa ajuda no ministério da Educação Cristã. Para isso Deus nos chamou e nos sustenta.
Senhorinha Gervásio

8/22/2009

ARRUMANDO A CASA/ ORGANIZANDO A VIDA





Subi com todas as caixas escada acima e as coloquei novamente na estante, uma a uma. As inscrições em cada uma delas me fizeram lembrar a delicadeza e beleza do artesanato. Através de letras desbotadas escritas na pressa de ver tudo organizado pude ler: capa de agenda gradual, bloco médio, bloco pequeno, material de acabamento, embalagens, encadernação... papel artesanal. Lembranças de períodos vários, nesses 23 anos de idas e vindas entre a ilusão e a desilusão de ser e fazer o que acredito ter sido chamada por Deus a fazer.
Ao pensar que entrava novamente num desses períodos quando a desilusão chega e escapa pela válvula do artesanato, as caixas foram descidas da estante e preparadas para a viagem Belo Horizonte - Uberlândia. Ainda bem que em meio a confusão emocional e angústia espiritual, apareceu como salvação de quem naufraga, a recordação da expressão ouvida algumas vezes no decorrer da vida: “parece que uma força maior tenta barrar nossa ação.” Entendi que existe mesmo essa “chamada força maior”... Só que ela não é maior. Maior é Aquele que me chamou. Não importa as circunstâncias. Se são feitas de ilusão ou desfeitas pela desilusão. O que importa é a chamada de Deus e o meu foco deve estar nela. O onde e o como são apenas cenários para a execução da Sua vontade. Minha avaliação se o meu agir está ou não de acordo com Seu querer deve ser refletido pela determinação em obedecê-lo.
E aí minha amiga, a ilusão de que podem surgir outros cenários para nossa ação na Educação Cristã Batista em Minas Gerais continua, porque o que é mais importante, continua – a fé Naquele que nos chamou e a determinação de cumpri-la, independente das circunstâncias.
Abraço aos que são apaixonados por Educação Cristã e que volta e meia precisam de uma válvula de escape para se curar de desilusões, mas sem se esquecerem de que o foco é Deus e o combustível para chegar lá é a certeza do “para que fomos chamados”.
Meu sonho é que os educadores cristãos Batistas de Minas Gerais possam ocupar com dignidade o seu lugar nas igrejas, ainda nesta geração.
Senhorinha Gervásio.

8/04/2009

HOMENAGEM AOS PAIS





Tem pai que ama, tem pai que se esquece do amor.Tem pai que adota, tem pai que abandona.Tem pai que não sabe que é pai, tem filho que não sabe do pai. Tem pai ...Tem pai que dá amor, tem pai que dá presente.Tem pai por amor, tem pai por acaso.Tem pai que se preocupa com os problemas do filho, tem pai que não sabe dos problemas do filho...Tem pai ... Tem pai que ensina, tem pai que não tem tempo. Tem pai que sofre com o sofrimento do filho, tem pai que deixa o filho esquecido.Tem pai de todo jeito.Tem pai que encaminha o filho, tem pai que o deixa no caminho. Tem pai que assume, tem pai que rejeita.Tem pai que acaricia, tem pai que não sabe onde está o filho que precisa de carinho.Tem pai que afaga, tem pai que só pensa em negócios.Tem... Tem pai de todo jeito!A todos os Pais, um carinhoso abraço! Deus Pai os abençoe! (autor desconhecido)

8/03/2009

Boas novas da ABATRIM


As boas notícias devem ser divulgadas.
Por isso divulgo aqui três notícias de participação da Associação Batista do Triângulo Mineiro em eventos da Denominação no mês de julho 2009.

1. Alguns jovens, juntamente com outros, de outras regiões do Estade de Minas Gerais e do Brasil participaram do trabalho missionário promovido pela Junta de Missões Nacionais nas chamadas TRANS.

2. Os Embaixadores do Rei participaram de um acampamento da organização em que os juniores e adolescentes ganharam algumas medalhas e o troféu de maior caravana.

3. Alguns jovens da Central de Uberlândia participaram do congresso da JUMOC em Vitória-ESanto.
É isso aí gente, a vida passa rápido como um vapor. Ter qualidade de vida, expressão em alta hoje em dia, é viver com sabedoria, investindo no crescimento cristão e na comunhão com Deus, buscando em tudo fazer a Sua vontade.

Ressalto a importância do apoio das igrejas na vida desses jovens, pois o investimento de hoje é bênção hoje e será amanhã, na vida do povo de Deus.
blogs interessantes para quem trabalha com crianças na igreja, fazendo-se uma seleção do que realmente é importante para sua realidade.

http://www.biblewonderland.co.uk/ (clicar em downloads+activities) .

Que você possa se colocar diariamente à disposição de Deus.

A vontade de Deus

A vontade de Deus é boa, agradável e PERFEITA.